Setembro 17, 2024
uma boxeadora argelina atacada após uma vitória relâmpago sobre seu oponente italiano
 #ÚltimasNotícias #França

uma boxeadora argelina atacada após uma vitória relâmpago sobre seu oponente italiano #ÚltimasNotícias #França

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Uma luta relâmpago que está na origem de uma polêmica à margem dos Jogos Olímpicos de Paris. Enquanto ela teve que enfrentar nas oitavas de final do boxe Argelino Imane Khelif nesta quinta-feira, 1º de agosto, a italiana Angela Carini decidiu abandonar por pouco o primeiro round iniciado. Oprimido pela força dos golpes de seu oponente, o boxeador transalpino retirou-se da luta aos prantos.

“Entrei no ringue para lutar, não me rendi, mas um soco me machucou demais”, declarou depois, citada pela Agência Ansa. Um abandono que permitiu a vitória a Imane Khelif. Porém, a condição física da atleta argelina, conhecida pelo seu hiperandrogenismo – altos níveis de hormônios masculinos no corpo – provocou muitas reações.

Personalidades, nomeadamente do mundo político e conhecidas pelas suas posições reacionárias, aproveitaram para reavivar o debate sobre a proibição de atletas transexuais nas competições femininas. Tudo isto, sem considerar que Imane Khelif é uma mulher de nascimento.

Giorgia Meloni e Donald Trump ganham destaque

Sobre autorizar a participação de Imane Khelif nas provas de boxe dos Jogos como mulher. “Ver uma mulher competir nos Jogos Olímpicos com uma boxeadora trans é uma loucura inaceitável”, acrescentou Matteo Salvini, vice-presidente do Conselho de Ministros italiano, na mesma rede.

Donald Trump, que excluiu as pessoas trans – o que, portanto, não é o caso do boxeador – seu cavalo de pau, adicionou sua pedra ao prédio em sua rede social Truth Social: “Vou manter os homens fora do esporte feminino!”, prometeu em letras maiúsculas. Uma promessa de campanha a que se juntou o bilionário e apoiante do candidato republicano Elon Musk, afirmando no X que “Kamala Harris concorda com isto”, convidando-a a “negar” o contrário.

Argélia e COI dão apoio ao boxeador

Durante a luta, Imane Khelif recebeu forte apoio do público na Arena Villepinte, com bandeiras argelinas nas arquibancadas, notou um jornalista da AFP. Mas este apoio também veio da Argélia. O ministro argelino dos Desportos, Abderrahmane Hammad, condenou “com a maior firmeza os ataques infundados de certos meios de comunicação estrangeiros” contra a boxeadora e “as tentativas covardes de manchar sua reputação”, em mensagem postada quarta-feira no X.

Outro forte apoiante, o COI, defendeu a atleta argelina, sublinhando através do seu porta-voz Mark Adams que está estabelecido que todas as pugilistas femininas alinharam nos Jogos Olímpicos “são mulheres”. “Muitas mulheres podem ter níveis de testosterona iguais aos dos homens e ainda assim serem mulheres”, disse ele.

Num comunicado de imprensa publicado à noite, o COI acrescentou: “Tal como nas competições anteriores de boxe olímpico, o sexo e a idade dos atletas são baseados no passaporte.“O taiwanês Lin Yu-ting, que está na mesma situação, tem luta marcada para sexta-feira.

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