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uma exposição parisiense decifra as fotos tiradas no campo de extermínio pelos nazistas #ÚltimasNotícias #França

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O Memorial Shoah apresenta fotos mantidas no memorial Yad Vashem em Jerusalém, tiradas em 1944 por ordem de Rudolf Höss, comandante do campo.

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France Télévisions – Cultura Editorial

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Tempo de leitura: 4min

Videoinstalação reproduzindo o"Álbum de Auschwitz" na exposição "Como os nazistas fotografaram seus crimes. Auschwitz 1944" no Shoah Memorial, museu do Holocausto, em Paris, 21 de janeiro de 2025. (SEBASTIEN DUPUY/AFP)

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Mostre o que não podemos ver, mesmo que esteja bem debaixo dos nossos narizes“: quase 200 fotografias do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau estão em exibição desde quinta-feira, 23 de janeiro, no Memorial Shoah em Paris para “analisar imagens“Tomado pelos nazistas.

A exposição Como os nazistas fotografaram seus crimes. Auschwitz 1944 gira em torno das 197 fotos doÁlbum de Auschwitzuma coleção de fotografias tiradas em 1944 que documentam a chegada de judeus da Hungria a Birkenau.

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Foto apresentada na exposição "Como os nazistas fotografaram seus crimes. Auschwitz 1944"no Shoah Memorial, em Paris, em janeiro de 2025. (SHOAH MEMORIAL)

Nessas fotos em preto e branco, mulheres olham para a câmera, idosos sentam-se exaustos perto de um vagão de trem, grupos aguardam a “seleção” entre pessoas aptas ao trabalho e condenadas à câmara de gás.

Você deve ter se deparado com essas fotos, elas são icônicas“, sublinha o historiador Tal Bruttmann, curador da exposição. Com este trabalho analítico, trata-se de ajudar a “leia fotos“derramar”mostrar o que não podemos ver, mesmo que esteja bem debaixo dos nossos narizes“.

Mantidas no memorial Yad Vashem, em Jerusalém, as fotos foram tiradas por dois fotógrafos nazistas por ordem de Rudolf Höss, comandante deste campo onde um milhão de judeus foram assassinados.para ilustrar o seu know-how“, explica o historiador.

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Mas as fotos do que pretendia ser um relatório administrativo “mostram que essas vítimas têm uma atitude que os fotógrafos não esperam. Eles resistem, se dignificam mesmo sendo concebidos como imagens antissemitas“.

Foto apresentada como parte da exposição "Como os nazistas fotografaram seus crimes. Auschwitz 1944"no Shoah Memorial, em Paris, em janeiro de 2025. (SHOAH MEMORIAL)

Com cartões explicativos e explicações em áudio, a exposição chama a atenção do visitante para detalhes mínimos e óbvios.

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Numa fotografia, duas mulheres tapam o nariz, testemunhando o odor pestilento das câmaras de gás próximas. Noutra, uma mulher mostra a língua, num desafio que passou despercebido ao fotógrafo.

Mesmo que o fotógrafo tente apagar a violência, uma infinidade de pistas a revelam, como este SS que, no canto de uma foto tirada no momento da seleção, dá uma surra em duas jovens. As próprias bengalas testemunham a violência do assassinato, já que algumas vêm do “Canadá” onde estavam guardados os pertences roubados dos deportados.

Outro exemplo: a presença de guarda-costas, que mostra que a seleção não ocorre necessariamente de forma ordenada, ou a interação, apesar da proibição, entre um deportado que trabalha no Canadá e uma chegada, talvez para encorajar as pessoas a mentirem sobre a sua idade. ?

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Foto descriptografada como parte da exposição "Como os nazistas fotografaram seus crimes. Auschwitz 1944"no Shoah Memorial, em Paris, em janeiro de 2025. (SHOAH MEMORIAL)

Um grande mapa do acampamento permite localizar exatamente onde cada foto foi tirada. Tal Bruttmann já tinha, com os alemães Stefan Hördler e Christoph Kreutzmüller, publicado em 2023 uma análise destas fotografias numa obra intitulada Um álbum de Auschwitz: como os nazistas fotografaram seus crimes (edições du Seuil).

Com esta exposição trata-se também de “puxar outros fios, não presentes no livro“, et”especialmente o que sabemos de fora“. Carro “não estamos em um lugar isolado. Há um tráfego ferroviário considerável ao redor da cidade. O lugar não é desconhecido“, sublinha o historiador. Seja pela presença de trabalhadores vindos de fora, seja pela fumaça do trem passando ao fundo, várias fotos sugerem”até que ponto existe porosidade entre o local e a cidade, a vida normal“, acrescenta. Um assunto mencionado no filme A área de interesse de Jonathan Glazer lançado em 2023 e adaptado de um romance de Martin Amis.

Na segunda-feira, 27 de janeiro, às 12h30, cerimônia “em homenagem às vítimas da Shoah sob o signo da juventude e da transmissão“ficará no pvista do Memorial Shoah.

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Teaser apresentado no âmbito da exposição “Como os nazistas fotografaram seus crimes. Auschwitz 1944” no Shoah Memorial, em Paris, a partir de 23 de janeiro de 2025.
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(MEMORIAL DO SHOAH)

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