Hot News
O Kremlin indicou que o presidente russo não planeava felicitar Donald Trump, especificando que este último seria julgado pelas suas “ações”.
A Rússia entre a desconfiança e as expectativas. O Kremlin indicou na quarta-feira, 6 de novembro, que o presidente russo, Vladimir Putin, não planeava felicitar Donald Trump, que venceu as eleições presidenciais americanas contra Kamala Harris, especificando que este último seria julgado pelas suas “ações”.
“Não sei nada sobre um plano do presidente (russo) para felicitar Trump pela eleição. Não esqueçamos que estamos a falar de um país hostil que está direta e indiretamente envolvido numa guerra contra o nosso Estado”, explicou o Kremlin. porta-voz Dmitri Peskov em referência ao conflito na Ucrânia desencadeado por Moscovo em fevereiro de 2022.
>> Donald Trump tem certeza de ser eleito presidente, acompanhe ao vivo os resultados finais e reações.
A Rússia “não tem ilusões” sobre Donald Trump, mas “trabalhará” com ele enquanto prossegue “todos os seus objectivos” na Ucrânia, acrescentou a diplomacia russa após a vitória do republicano nas eleições presidenciais americanas.
“A Rússia trabalhará com a nova administração”, mas se esforçará para “alcançar todas as metas estabelecidas” na Ucrânia, segundo um comunicado. “Nossas condições permanecem inalteradas e são bem conhecidas em Washington”, continuou o Foreign Office.
Relacionamentos no fundo do poço
Ele ressaltou que o Kremlin julgaria, portanto, Donald Trump “com base em ações concretas”. As relações russo-americanas têm estado no seu ponto mais baixo desde que a Rússia lançou um ataque à Ucrânia, com o Kremlin a censurar o Ocidente por apoiar o seu aliado ucraniano.
“É virtualmente impossível que as relações se deteriorem ainda mais. Elas estão no nível mais baixo de todos os tempos. Quanto ao que acontecer, tudo dependerá da liderança americana”, disse ele.
“Veremos o que acontece em janeiro”, observou, referindo-se à posse do próximo presidente dos Estados Unidos.
Um ponto de viragem na guerra?
Donald Trump tem insistido repetidamente que pode impor a paz na Ucrânia em “24 horas”, sem nunca explicar como pretendia fazê-lo, mas criticando a escala da ajuda paga a Kiev. Ele também fez comentários elogiosos sobre Vladimir Putin. Portanto, tanto na Europa como na Ucrânia, o receio é ver Donald Trump forçar a Ucrânia a negociar com a Rússia em condições muito favoráveis a Moscovo.
“Dissemos repetidamente que os Estados Unidos são capazes de pôr fim a este conflito. É claro que isto não pode acontecer da noite para o dia”, observou Dmitri Peskov.
“Mas como os Estados Unidos estão a alimentar este conflito… e estão directamente envolvidos nele, penso que os Estados Unidos podem mudar o curso da sua política externa”, disse ele.
Siga-nos nas redes sociais:
Hotnews.pt |
Facebook |
Instagram |
Telegram
#hotnews #noticias #AtualizaçõesDiárias #SigaHotnews #FiquePorDentro #ÚltimasNotícias #InformaçãoAtual