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Wero inicialmente permite que indivíduos enviem e recebam dinheiro entre si, por meio de transferências instantâneas de conta para conta, usando um número de telefone, um código QR gerado pelo aplicativo ou um endereço de e-mail.
O serviço, já disponível na Alemanha, será implementado até ao final do ano na Bélgica, antes do Luxemburgo e dos Países Baixos.
Em França, o Wero já está disponível desde setembro para clientes de alguns bancos (BPCE e Crédit Mutuel) e a sua implantação estender-se-á ao longo do mês de outubro (para BNP Paribas, Crédit Agricole, Société Générale e Banque Postale).
Esses clientes têm acesso principalmente por meio de seus aplicativos bancários. Apenas o Banco Postal de França encaminhará os seus clientes para a aplicação Wero dedicada, com lançamento previsto para a segunda quinzena de outubro.
Esta solução de pagamento está em linha com o serviço interbancário Paylib, que deverá desaparecer no início do próximo ano.
Um projeto menos ambicioso do que o esperado
Este projeto, inicialmente mais ambicioso, com um custo de desenvolvimento estimado em milhares de milhões de euros, enfrentou ventos contrários desde a sua criação e sofreu vários atrasos sucessivos.
Imaginado como um concorrente europeu dos gigantes americanos Visa e Mastercard, o seu âmbito foi amplamente revisto em baixa no início de 2022, com a reorientação para uma espécie de carteira desmaterializada, acessível no telemóvel, e o abandono do projecto do cartão físico, num contexto de dissensão entre seus membros.
Nos próximos anos, o Wero também terá de ser gradualmente alargado aos pagamentos a comerciantes da Internet (comércio eletrónico), a profissionais e, finalmente, a empresas locais.
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