Maio 11, 2025
Zombado na Assembleia, Sébastien Delogu encontra apoio diante dos ataques da extrema direita
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O antigo primeiro-ministro, Édouard Philippe, formaliza a sua candidatura às próximas eleições presidenciais, mergulhando assim a cena política francesa numa nova era de incerteza. Enquanto Emmanuel Macron luta para nomear um novo primeiro-ministro no meio de uma crise institucional, Philippe afirma-se como um sério candidato à sucessão no Eliseu.

Num contexto de crise política sem precedentes, Édouard Philippe anunciou oficialmente a sua candidatura às próximas eleições presidenciais, levantando a perspectiva de um pós-Macron potencialmente antecipado. Em plena consulta no Eliseu para quebrar o impasse causado pela dissolução da Assembleia Nacional, o antigo inquilino de Matignon posicionou-se assim como uma figura essencial para a sucessão. Esta declaração surge num momento em que a França está mergulhada na incerteza institucional, exacerbada pela falta de maioria no Parlamento e pela incapacidade do presidente de estabilizar o executivo.

A reacção a este anúncio foi imediata, nomeadamente de Marine Tondelier, figura dos Ecologistas, que criticou o “timing” de Philippe, acreditando que a emergência actual estava noutro lado, nomeadamente na procura de estabilidade política. No entanto, para quem é próximo do ex-primeiro-ministro, este anúncio não é uma surpresa. Desde a sua saída de Matignon em 2020, Philippe continuou a traçar uma trajetória clara rumo ao Eliseu, consolidando a sua posição através da criação do seu partido, Horizontes, e da adoção de uma postura “leal mas livre” dentro da maioria presidencial. A possibilidade de eleições antecipadas também aparece nos seus cálculos, reforçando a ideia de que a crise atual poderá precipitar a renovação à frente do Estado.

François Patriat, presidente do grupo macronista no Senado, também se manifestou com certa reserva sobre esta declaração, criticando o individualismo que ela reflecte enquanto o país atravessa uma situação delicada. Para ele, a prioridade está na busca do equilíbrio institucional e não nas ambições pessoais.

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Esta candidatura, embora esperada, confirma a estratégia paciente e ponderada de Philippe desde a sua expulsão de Matignon. Apesar das relações por vezes tensas com Emmanuel Macron, especialmente durante a crise dos “coletes amarelos”, Philippe conseguiu capitalizar a sua popularidade pós-Covid e estabelecer-se como uma alternativa credível à actual presidência. A sua carreira política, marcada por sucessos eleitorais em Le Havre e marcada por uma gestão rigorosa de crises, permite-lhe destacar-se num cenário político em busca de renovação.

O seu partido, Horizontes, distanciou-se gradualmente da maioria presidencial, fortalecendo a sua independência e a sua base política, preservando ao mesmo tempo o seu peso na Assembleia. Esta estratégia permitiu a Philippe mostrar as suas diferenças com Macron em questões fundamentais, nomeadamente a gestão das finanças públicas, um tema que ele coloca no centro da sua futura campanha. Numa crítica velada à política orçamental do actual governo, denunciou os objectivos de redução do défice, que considera irrealistas.

Édouard Philippe, com a sua experiência em Matignon e a sua posição como unificador das diferentes sensibilidades da direita e da social-democracia, apresenta-se portanto como um dos principais candidatos à presidência, capaz de navegar num contexto político fragmentado. O seu desejo de construir uma coligação ampla, incluindo os republicanos e certas facções da esquerda moderada, reflecte a sua ambição de criar uma oferta política capaz de transcender as divisões tradicionais.

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Em última análise, esta candidatura marca um passo decisivo na preparação para a era pós-Macron, destacando a escala dos riscos para uma França em busca de estabilidade política. Enquanto o Eliseu permanece em silêncio face a este anúncio, o caminho para 2027 – ou talvez antes – abre-se para Édouard Philippe, que pretende desempenhar um papel central na recomposição do cenário político francês.

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