Março 20, 2025
10 de junho de 1981, ninguém poderá olvidar Alfredino Rampi |  Notícias

10 de junho de 1981, ninguém poderá olvidar Alfredino Rampi | Notícias

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Naquele dia terrível a Itália parou: ficou colada na televisão para seguir a agonia do pequeno Alfredino que caiu num poço artesiano

10 de junho de 1981, ninguém poderá esquecer Alfredino Rampi

De:
Equipe editorial da Sardenha Live

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Impossível de olvidar Tragédia de Vermicino. Às 19h do dia 10 de junho 1981 começou a corrida contra o tempo para tentar salvar Alfredo Rampi, espargido por todos porquê Alfredino, o menino de seis anos que caiu em um poço artesiano na via Sant’Ireneo, no bairro de Selvotta, povoado de Frascati, localizado ao longo da via di Vermicino, que liga via Casilina à via Tuscolana.

A boca do poço tinha unicamente 28 centímetros de largura, Alfredino afundou primeiro até aos 36 metros e depois até aos 60 metros de profundidade.

“Queríamos ver um roupa da vida e vimos um roupa da morte. Desistimos, continuamos até o termo. Nos perguntaremos por muito tempo, num porvir próximo, para que serviu tudo isso, o que queríamos olvidar, o que deveríamos lembrar, o que deveríamos amar, o que deveríamos odiar. Foi o recorde de uma itinerário, infelizmente: 60 horas de luta em vão para Alfredo Rampi”. As palavras de Giancarlo Santalmassi durante a edição extraordinária do TG2 em 13 de junho de 1981.

A TRAGÉDIA A menino havia ido com os pais, Nando Rampi e Franca Bizzarri, e o irmão mais novo, Riccardo, para a mansão de campo perto de Frascati.

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Na noite de quarta-feira, 10 de junho, Ferdinando Rampi, dois dos seus amigos e o seu fruto Alfredino passeavam pela zona rústico circundante quando, às 19h20, Alfredino perguntou ao pai se poderia caminhar sozinho para mansão, atravessando os prados; Fernando concordou. Ao chegar em mansão, por volta das 20h, o varão descobriu que a menino nunca havia chegado. Depois muro de meia hora, os seus pais começaram a procurá-lo nas imediações e, não o encontrando, alertaram a polícia por volta das 21h30. Logo chegaram ao sítio policiais, policiais de trânsito e bombeiros, além de alguns moradores que haviam sido chamados pelas idas e vindas. Todos juntos se dedicaram às primeiras pesquisas.

Sua avó paterna, Veja, foi a primeira a levantar a hipótese de que Alfredino poderia ter tombado em um poço recentemente cavo em terreno confinante, onde estava sendo construída uma novidade mansão. No entanto, o poço foi encontrado enroupado por uma placa de metal presa por pedras. Porém, um policial quis inspecionar a cavidade e, posteriormente retirar a placa, enfiou a cabeça na boca e conseguiu ouvir os gemidos fracos de Alfredino. O proprietário do terreno, saber-se-á mais tarde, tinha posto a placa na sulco por volta das 21h, sem imaginar que uma menino estava presa lá dentro.

OS RESGATADORES. Os socorristas se reuniram na boca do poço, colocando nele uma lâmpada para tentar localizar a menino. A primeira estimativa revelou que a menino ficou presa a 36 metros de profundidade e a sua queda foi travada por uma curva ou reentrância do túnel. As operações de resgate revelaram-se imediatamente extremamente difíceis, pois o barranco tinha uma boca de 28 cm de largura, uma profundidade totalidade de 80 metros e paredes irregulares e recortadas, repletas de saliências e reentrâncias.

Excluída a possibilidade de descer uma pessoa nele, a primeira tentativa de resgate consistiu em encolher pela boca uma tábua amarrada a cordas, para permitir que a menino se segurasse nela para levantá-la. Uma escolha infeliz: o comprimido ficou recluso no poço a 24 metros e não foi mais provável retirá-lo. O duto estava quase completamente bloqueado. Por volta da uma da manhã, alguns técnicos da RAI, alertados, baixaram uma eletrossonda de fio até ao tripa, para permitir que os socorristas na superfície comunicassem com a menino que, inicialmente, respondeu com nitidez.

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Decidiu-se cavar um túnel paralelo ao poço, de onde furar um túnel nivelado de 2 metros de comprimento para penetrar na cavidade logo aquém do ponto onde a menino deveria estar. Para tal, foi necessária uma sonda de perfuração, que foi encontrada às 6 horas da manhã do dia 11 de junho, um grupo de jovens espeleólogos do Alpine Rescue chegou ao sítio e ofereceu-se para descer ao subsolo. O líder da equipe era Tullio Bernabei, de 22 anos, de constituição bastante esbelta. Ele foi o primeiro a descer no poço e, abaixando a cabeça, tentou retirar a pastilha que havia ficado presa. O estreitamento do poço, no entanto, permitiu-lhe chegar unicamente a alguns metros dele. Depois dele, o colega Maurizio Monteleone se abaixou, mas nem ele conseguiu assumir a prancha. Os bombeiros, entretanto, começaram a bombear oxigênio para o poço para evitar que a menino se asfixiasse. Até um espeleólogo do grupo CAI de Latina, Fabio Pironi, foi baixado de cabeça para inferior sem conseguir se aproximar de Alfredino. O comandante do Corpo de Bombeiros de Roma, Elveno Pastorelli, ordenou a suspensão das tentativas dos espeleólogos e a concentração de esforços na perfuração do poço paralelo.

Uma geóloga ali presente, Laura Bortolani, levantando a hipótese de substratos de solo muito duros que seriam encontrados em profundidade, apontou a Pastorelli que a perfuração demoraria muito e aconselhou continuar com as outras tentativas também. Segundo Bernabei, esta sugestão teria sido rejeitada por Pastorelli, que teria repetido a proibição de novas descidas. Às 8h30, a sonda começou a cavar solo inicialmente friável. No entanto, a meio da manhã foi encontrada uma estrato de rocha granítica difícil de riscar. A menino, nesse momento, reclamava do fragor cimeira e alternava momentos de estar acordada e adormecer enquanto pedia uma bebida. Para justificar os barulhos muito altos e fortes tremores e para animá-lo, foi informado que Jeeg Steel Robot estava vindo para salvá-lo.

Por volta das 13h, outra furadeira, mais potente que a primeira, chegou ao sítio. A Rai passou a seguir a história com seus três noticiários indefinidamente. A cobertura da mídia atraiu uma povo de milhares de pessoas ao sítio, o que retardou dramaticamente o esforço de resgate. Por volta das 16h foi provável cavar um poço com 20 metros de profundidade e 50 cm de diâmetro. Às 20h, um gotejamento de chuva e açúcar foi posto no poço para tentar matar a sede da menino. Às 23h, um voluntário, o siciliano Isidoro Mirabella, de 52 anos, foi autorizado a descer no poço. Mesmo ele não conseguia chegar perto o suficiente da menino, embora conseguisse falar com ela.

Às 10h do dia 12 de junho a escavação paralela havia atingido a profundidade de 30 metros e um engenheiro do corpo de bombeiros revisou a estimativa da profundidade em que a menino se encontrava: 32,5m em vez de 36. Às 11h chegou ao sítio uma escavadeira pressionada para cavar a relação túnel, que no entanto parou logo posteriormente ser ligado. Três bombeiros começaram logo a cavar manualmente. Entretanto, Alfredino deixou de responder aos socorristas e os médicos presentes no sítio, que ouviam a sua respiração, relataram que estava a piorar. Às 16h30, o presidente da República, Sandro Pertini, chegou ao sítio e pediu que lhe entregassem o microfone para falar com a menino. Às 19h foi concluído o túnel nivelado e posto o poço artesiano em informação com o paralelo, de 34 metros de profundidade. A menino não estava lá: provavelmente também devido às vibrações causadas pela perfuração, ela escorregou muito mais para uma profundidade não especificada, a respeito de 60 metros da superfície.

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A única possibilidade restante era alguns voluntários descerem o poço. O primeiro a se voluntariar foi o espeleólogo Claudio Aprile, que tentou entrar no poço artesiano pelo túnel nivelado, mas a sinceridade de informação revelou-se estreita demais para ele.

Outro voluntário, o sardo Angelo Licheri, de 36 anos, mergulhou no poço original em todos os 60 metros de profundidade. Licheri, que deliberadamente permaneceu vestindo unicamente camiseta e cueca para não tolerar muito atrito no túnel estreito, iniciou sua descida pouco depois da meia-noite, entre 12 e 13 de junho. Para superar os vários obstáculos durante a descida, ele pediu várias vezes para ser puxado para cima por pelo menos alguns metros para que quem segurava a outra ponta da corda a soltasse repentinamente, para que Licheri conseguisse romper os pontos de obstrução, mas trazem facadas profundas. Conseguiu assim chegar a Alfredino, que no entanto já não conseguia falar e começava a ofegar. Licheri retirou com os dedos a lodo dos olhos e da boca de Alfredino, posteriormente o que conseguiu libertar as mãos e os braços. Porém, não conseguiu desbloqueá-lo completamente: a menino apareceu enrolada com os joelhos esmagando o peito. Ele tentou amarrar o arnês para tirá-lo do poço, mas ele abriu três vezes. Tentou agarrá-lo à força, primeiro pelas axilas e depois pelos braços, mas a menino continuou a escorregar devido à lodo que o cobria. Nessas fases, ele também quebrou involuntariamente o pulso esquerdo. Licheri permaneceu de cabeça para inferior por 45 minutos (25 é considerado o limite supremo de segurança na posição do corpo de cabeça para inferior). Percebendo a impossibilidade de libertar a menino, ele também desistiu e voltou à superfície. Ao trespassar do poço, Licheri estava enroupado de lodo e com ferimentos evidentes, foi enroupado com um cobertor e levado às pressas para o hospital. Depois de Licheri, vários outros voluntários começaram a se oferecer, incluindo anões, especialistas em poços e até um contorcionista de circo.

A MORTE. Por volta das 5 da manhã, começou a tentativa de outro espeleologista, Donato Caruso, de Abruzzo, de 22 anos. Ele também alcançou a menino e tentou prendê-la, mas as correias de contenção psiquiátrica que ele usava para servir de laço escaparam ao primeiro puxão. Caruso fez novas tentativas com algemas, mas acabou voltando à superfície de mãos vazias, trazendo a notícia da provável morte da menino. Depois que Dona Franca ligou várias vezes em vão para o fruto, por volta das 9h do dia 13 de junho, um estetoscópio foi posto no poço para perceber os batimentos cardíacos da menino. Não registando zero, por volta das 16 horas foi baixada para dentro do buraco uma pequena câmara fornecida por alguns técnicos da RAI, que a respeito de 55 metros identificou a forma imóvel de Alfredino, que já não se movia nem respirava.

Feita a enunciação de morte presumida, para prometer a preservação do corpo, o magistrado competente ordenou que o mesmo fosse posto no poço de refrigeração do gás. O corpo foi logo renovado por três equipas de mineiros da mina de Gavorrano no dia 11 de Julho seguinte, 28 dias posteriormente a morte da menino.

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CONSEQUÊNCIAS. O funeral ocorreu na quarta-feira, 15 de julho de 1981, na Basílica de San Lorenzo, fora dos muros. O corpo foi transportado pelos mesmos voluntários que tentaram salvá-lo, entre eles Angelo Licheri e Donato Caruso. Alfredino hoje repousa no Cemitério Verano, em Roma, ao lado de seu irmão Riccardo, falecido em 2015, com unicamente 36 anos, de ataque cardíaco repentino. O caso de Alfradino Rampi continua a ser um dos casos mediáticos mais relevantes da história italiana. A falta de organização e coordenação dos esforços de socorro, beirando a improvisação, deixou clara a premência de uma novidade estrutura organizacional capaz de gerir situações de emergência e nos anos seguintes levou ao promanação do Departamento de Protecção Social, na profundidade ainda unicamente no papel.

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