Setembro 28, 2024
A Conferência de Sossego na Suíça.  O ditame de Putin, o apelo da China

A Conferência de Sossego na Suíça. O ditame de Putin, o apelo da China


Presidente russo Vladimir Putin

Presidente russo Vladimir Putin-Ansa

Porquê uma saraivada de granadas de artilharia, as declarações de Vladimir Putin recaem sobre o multíplice fortemente impenetrável de Bürgenstock, no Lago Lucerna. Desde as 12h00 de quinta-feira, tem sido impossível aproximar-se do resort que acolherá a Conferência de Sossego para a Ucrânia: 4.000 soldados destacados, espaço distraído fechado sobre a estrutura até segunda-feira com caças F-18 em sentinela. Mas a enxurrada de declarações do líder do Kremlin, porquê um clarão, rompeu o “muro de cristal” levantado pela lucidez internacional contra infiltrações quase certas de espiões russos e a barreira informática contra ataques de hackers, já ocorridos, contra os sites da Confederação. O refrigeração do capital russo no Poente – troveja Putin ao reunir-se com os líderes do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros em Moscovo – é “um roubo” que não ficará sem resposta.

A primeira “vaga” é uma resposta às decisões do G7 em Borgo Egnazia. E depois, um aviso à Europa: o “risco vem dos Estados Unidos”, e para se salvar o “Velho Mundo” só conseguirá reconstruir “boas relações com a Rússia”. Segunda saraivada: O «egoísmo» e a «arrogância ocidental» levaram-nos a uma «situação extremamente perigosa; chegamos perto de um ponto sem retorno.” O Czar eleva o tom, numa escalada verbal, destinada a servir de contraponto às conclusões do G7 e a obscurecer desde o início a tentativa de construção de uma “plataforma de silêncio” partilhada na Suíça. A Conferência de Sossego de Lucerna zero mais é do que um “truque para desviar a atenção”. Todas estas premissas, para chegar à formulação da sua proposta: «Estou pronto para sentar-me à mesa das negociações também amanhã», porque é «um disparate inteiro levantar a hipótese de um ataque russo à Europa», para Vladimir Putin é exclusivamente uma forma de «justificar a corrida armamentista.” A NATO, por outro lado, fez da Ucrânia “a sua plataforma de lançamento contra a Rússia”. E depois das saraivadas verbais, a mão estendida: «A Rússia está pronta para um cessar-fogo e para iniciar negociações» se as tropas ucranianas se retirarem das regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson e se o governo de Kiev se comprometer a não aderir à NATO. Um projecto, especifica o patrão do Kremlin, não para um “refrigeração” do conflito, mas uma “proposta real de silêncio”.

Embora muro de uma centena de delegações internacionais – a maioria ocidentais e com a evidente carência dos Brics (Brasil e Índia, muito porquê Rússia e China) – e 57 chefes de estado e de governo chegassem a Bürgenstock, a resposta de Kiev não foi menos contundente do que as acusações matinais de Putin. «É tudo uma farsa», diz o mentor presidencial ucraniano Podolyak sobre X, as propostas de Putin são propostas que «ofendem o bom tino». Ainda mais lapidar é Volodymyr Zelensky, que chegou ontem à noite a Lucerna. Putin “não é confiável”, afirma numa entrevista: “É porquê quando Hitler disse ‘dê-me uma segmento da Tchecoslováquia e tudo terminará cá’”. Não menos peremptório foi o secretário da Resguardo dos EUA, ontem em Bruxelas para uma cimeira da NATO: «Putin ocupou ilegalmente o território soberano ucraniano e não está em posição de ditar à Ucrânia o que deve fazer para trazer a silêncio». A proposta de Putin, ecoada pelo secretário-geral da Confederação Stoltenberg, “não é uma proposta de silêncio”, mas de “maior agressão e maior ocupação”, demonstrando que “o objectivo da Rússia é controlar a Ucrânia”.

Para minorar um pouco as coisas, a resposta subsequente do porta-voz do Kremlin, Peskov: as condições apresentadas por Putin para o termo do conflito na Ucrânia “não são um ultimato”, mas uma iniciativa de silêncio que reflecte a situação moderno. Vésperas de calor, para uma Conferência que além da Rússia – não convidada porque inicialmente disse não estar disponível para sentar à mesa com Zelensky – tem a China de Xi Jinping porquê “convidada de pedra”.

Rumores na prelo falavam ontem do papel do Dragão em dissuadir muitos países asiáticos e não alinhados de dar crédito à iniciativa suíça. Pequim, além de rejeitar o invitação, teria pressionado os seus aliados e parceiros para boicotarem Lausanne, concentrando-se, em vez disso, num projecto de silêncio de seis pontos ratificado há um mês, juntamente com o Brasil, outro Brics. Em suma, haveria um “projecto mútuo” chinês. O que é visível é que veio do Leste um apelo à Rússia e à Ucrânia “para se encontrarem a meio caminho” e “para iniciarem prontamente conversações de silêncio para obter um cessar-fogo e o termo da guerra”. Palavras do vice-representante permanente da China na ONU, Geng Shuang, na reunião do Recomendação de Segurança das Nações Unidas convocada a pedido da Rússia na véspera da cimeira. «A posição da China sobre a questão ucraniana é harmónico e clara» continuou o diplomata, que reiterou porquê o país pretende «manter uma notícia estreita com todas as partes».

Mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros suíço reiterou ontem o que a presidente Viola Amherd já tinha dito: o objectivo da cimeira que hoje se abre em Lucerna “é iniciar um processo de silêncio” com discussões sobre problemas concretos capazes de fabricar as condições para verdadeiras negociações. Segurança nutrir, segurança com peculiar atenção à questão nuclear e à emergência humanitária. Uma “plataforma” para iniciar não uma negociação, mas uma discussão. Fórmula que ganha uma “bênção” óbvia nas conclusões do G7. Mas em Lucerna há quem já fale de uma segunda Conferência, desta vez talvez com Putin e Zelensky presentes, se não na mesma mesa. E não em Lucerna, mas num país oriental, e mais perto de Pequim

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