
O voto com que a Câmara rejeitou o voto de suspicácia em Salvini – Ansa
Mais uma vez, as moções individuais de increpação contra os ministros revelam-se contraproducentes: com aqueles que têm de se tutorar, o governo e a maioria que o apoia, que se reagrupa por crença e urgência, e aqueles que as propõem divididos e se encontram, noite, tendo que justificar o motivo.
Um filme com um final previsível, em suma. Pelo menos no que diz saudação à moção de increpação ao vice-primeiro-ministro e ministro dos Transportes, muito uma vez que ao secretário da Liga, Matteo Salvini. Na sua resguardo há 211 nãos, os sim não passam de 129. O arguido nem sequer está na Câmara no momento da votação, nem toma a termo para se tutorar. Um sinal de segurança nos números e uma escolha deliberada para evitar constrangimentos, oferecido que existe a questão política levantada pela oposição, ou seja, a estreita relação nos últimos anos entre a Liga do Setentrião e a Rússia Unida, o partido de Vladimir Putin. A tese da Liga, ilustrada pelo líder do grupo Riccardo Molinari, é que as relações foram “interrompidas de facto” desde que Moscovo invadiu a Ucrânia e o partido de Salvini aprovou o base a Kiev tanto durante o governo Draghi uma vez que durante o executivo Meloni. Em suma, não haveria urgência de uma “eliminação” formal de um entendimento que, em qualquer caso, uma vez que sustenta Molinari, é pouco mais do que uma enunciação de intenções. Não há qualquer justificação, nem dentro da Liga nem na maioria, para o facto de Salvini ser um dos poucos líderes europeus que não fez observações críticas sobre as recentes eleições na Rússia.

Vice-Primeiro Ministro Salvini durante período de perguntas – Fotograma
Em suma, o superintendente da Liga Setentrião enfrenta sem preocupações o movimento de suspicácia. Ele vai à Câmara, mas para responder ao período de perguntas várias horas antes da votação. Nem mesmo o primeiro-ministro apareceu na mesa do governo durante a discussão e durante a votação. E mesmo neste caso, nas interpretações podemos oscilar entre a segurança dos números e a urgência de evitar qualquer constrangimento a nível europeu e internacional. O apelo às armas das forças governamentais funciona certamente, se é verdade que para tutorar Salvini, Marta Fascina, a última parceira de Berlusconi, e Antonio Angelucci, o empresário-deputado da Liga no olho da tempestade para a verosímil obtenção da Agi dependência de notícias, temida e contestada pelas minorias.
Certamente a tese da maioria, bastante difundida e ostentosa, é que estas moções de increpação fazem “cócegas” e têm o resultado oposto ao desejado pela oposição. E é de facto verdade que as frases proferidas ou gritadas na Câmara pelos líderes das minorias são mais para favor da notícia do que destinadas a obter um resultado dissemelhante daquele que chegou às urnas. E no conflito mediático isto permanecerá: a maioria que professa a unidade, o eixo do Pd ao M5s, do Terceiro Pólo ao Avs que renova todas as ambiguidades de Salvini sobre a Rússia. Em suma, a moção de suspicácia é somente o teatro para cristalizar posições conhecidas.
A história envolvendo Daniela Santanché é muito, muito mais complexa. Ainda à noite, quando já tinha sido anunciado que a votação da moção de increpação ao ministro do Turismo se realizaria no dia 4 de abril, continuaram a circunvalar rumores de um prorrogação. Simples, seria sensacional. A maioria, para votar os dois votos de suspicácia um posteriormente o outro, impôs uma mudança na ordem do dia. Impor um prorrogação abriria um enorme conflito político e institucional. Mas o facto de esta hipótese viver expressa todas as dúvidas da maioria e também do Palazzo Chigi sobre leste matéria. Poderíamos ultimar hoje por salvar Santanché e pedir o seu isolamento dentro de alguns dias, em caso de criminação. E de facto tanto o ministro uma vez que os líderes do IDE estão a preparar-se para o cenário da “dupla avaliação”: a votação seria baseada nos factos, em caso de criminação a avaliação caberia à pessoa directamente envolvida em entendimento com o Primeiro-Ministro Ministra Giorgia Meloni.
É simples que a discussão sobre a moção de Santanché não tranquilizou a ministra: a Câmara estava meio vazia, somente seu colega Bernini estava nas bancadas do governo, a sentimento de algumas “notícias” chegando dos tribunais. Depois a aceleração impressionou na votação dupla para ministros. Mas a questão de Santanché não desaparecerá da mesa, mesmo que o voto de suspicácia seja agora rejeitado. Porém, a minoria não aproveitará, pois verá pela segunda vez erguer-se um muro sobre a posição do ministro, entre outras coisas dividindo-se porque Italia Viva não votará de entendimento com Pd, 5s, Action e Avs.