Março 20, 2025
Adeus ao magistrado Italo Ormanni.  Entre seus casos está o desaparecimento de Emaneula Orlandi

Adeus ao magistrado Italo Ormanni. Entre seus casos está o desaparecimento de Emaneula Orlandi

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Italo Ormanni, o magistrado que tratou de alguns dos casos mais sensacionais da notícia italiana – desde o desaparecimento de Emanuela Orlandi ao assassínio de Marta Russo – morreu aos 88 anos.
Nascido em Nápoles, ingressou no judiciário em 1961 e lá permaneceu por quase meio século. Procurador-adjunto da capital napolitana, tratou principalmente da Camorra, conduzindo investigações que culminaram em prisões sensacionais: de Raffaele Cutolo a Michele Zaza, a Lorenzo Nuvoletta.
Na dez de 1980, recorreu ao Tribunal de Cassação, foi consultor da Percentagem Parlamentar Antimáfia e professor da Universidade de Nápoles. De 1994 a 2008 foi procurador-adjunto do Ministério Público de Roma e de 2000 a 2008 foi procurador antimáfia do Lácio. Datam destes anos as suas investigações mais importantes, muitas das quais tiveram grande repercussão mediática: os casos Emanuela Orlandi e Marta Russo, as investigações à organização Gladio, o assassínio de Giovanna Reggiani, o de Maria Grazia Cutuli no Afeganistão, o de Massimo D’Antona pelas Brigadas Vermelhas, só para referir alguns.

De 2008 a 2010 foi dirigente de departamento do Ministério da Justiça, onde também tratou da extradição de Cesare Battisti.

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