Vitória esmagadora da CDU (partido de Ursula von der Leyen) com mais de 30% dos votos (de conciliação com as projecções do Parlamento Europeu), mas a verdadeira notícia destas eleições é que os nacionalistas alemães da Alternative für Deutschland tomaram mais votos que o SPD, partido do chanceler Olaf Scholz, que sabia que tinha muito em jogo nestas eleições europeias, porque a roteiro (13,9% do SPD contra 15,9% da AFD) também terá impacto no seu Governo. Em 2019 o SPD obteve unicamente 15,8%, um valor muito grave já na fundura mas ainda superior a esta volta, depois nas eleições gerais 3 anos depois conseguiu obter a vitória que levou ao promanação da coligação dos semáforos ( vermelho SPD, liberais amarelos e Verdes). Segundo as projeções do Parlamento Europeu, a soma dos votos dos 3 partidos é de 31%: unicamente um ponto percentual a mais que o partido de von der Leyen
O resultado da AfD entre outras coisas, surge depois a ruptura com a Câmara Pátrio de Marine Le Pen e a Liga de Matteo Salvini, aliados no grupo Identidade e Democracia do Parlamento Europeu até à expulsão da AfD. Depois da polémica criada pelas declarações do líder da lista Maximilian Krah, deputado europeu criminado de ter laços estreitos com a Rússia e a China, que afirmou numa entrevista ao jornal La Repubblica que “nem todos os membros das SS nazis eram criminosos”, Le Pen afirmou numa entrevista: “A AfD vai de uma provocação a outra. Chegou a hora de romper com o partido, que está claramente fora de controle e refém de extremistas”.

Alice Weidel, meio, e Tino Chrupalla, centro-direita, ambos presidentes federais da AfD, alegram-se na sede do partido AfD durante a previsão para as eleições europeias em Berlim, no domingo, 9 de junho de 2024
Outro oferecido digno de nota é o resultado do partido populista de esquerda boche de Sahra Wagenknecht (as projeções do Parlamento Europeu apontam para 6,10%), eurodeputado e membro do partido de esquerda boche Die Linke desde 2009, que é líder desde janeiro 2024 de BSW Bündnis Sahra Wagenknecht (Bsw, literalmente Sahra Wagenknecht Alliance) nasceu de uma separação do Die Linke (que nesta rodada teria ficado inferior de 3%). Em Fevereiro, Wagenknecht anunciou à Euractiv que pretendia gerar um novo grupo de esquerda dentro da Câmara Europeia, confirmando que o seu partido está em conversações com partidos europeus de esquerda semelhantes. Para o fazer, porém, são necessários pelo menos 23 eurodeputados de pelo menos um quarto dos países da UE.