DDepois de transmitido pela Sky em 2021, chega ao ar livre na Rai 1 esta noite às 21h15 Alfredino – Uma história italiana. Minissérie em duas partes (a segunda amanhã à mesma hora) que reconstrói a terrível morte de Alfredino Rampi. O menino de 6 anos que em 1981 ele caiu em um poço perto de Frascati onde ele morreu três dias depois com toda a Itália colada diante da televisão.


Alfredino – Uma história italianao enredo do drama na Rai 1
Junho de 1981. A família Rampi está de férias na província de Roma, em Vermicino perto de Frascati. Os cônjuges Franca (Anna Foglietta) e Ferdinando (Luca Angeletti) têm dois filhos, Alfredo (Kim Cherubini) de 6 anos e Riccardo de 2. Uma noite, Ferdinand, voltando para vivenda, percebe que Alfredo – costumava ir para a vivenda dos avós, não muito longe, encruzar o campo sozinho – ele não voltou para vivenda.
A procura começa imediatamente e os pais são auxiliados pelos moradores das casas vizinhas, mas Alfredino não é encontrado e Franca decide avisar a polícia. Graças à percepção de um dos policiaisque verifica novamente um poço artesiano mal fechado e já inspecionado pelo pai de Alfredino, a moço é encontrada no fundo do poço. Fica imediatamente evidente que Alfredino está localizado a uma profundidade considerável já que sua voz é quase inaudível.
Os bombeiros da estação são logo chamados mais perto quem, com certa leveza e sem ter visto primeiro o poço, eles tentam agachar uma prancha confiando que a moço pode segurá-lo. Uma tentativa que cria mais um tropeço à acessibilidade do poçocomprometendo assim a possibilidade de entrar para restabelecer o pequeno.
Nesse ínterim, os correspondentes dos dois noticiários da Rai correram para o sítio e começa uma longa transmissão de televisão ao vivo, o primeiro caso de dor TV. Com mais de 25 milhões de pessoas coladas 18 horas de transmissão ao vivo e o microfone baixou na trevas para permitir que os espectadores ouvissem A voz de Alfredino chorando desesperadamente por ajuda.
Uma cena de “Alfredino – Uma história italiana”. (Firmamento)
A verdadeira história da moço que caiu no poço
Foi uma tragédia que mudou a Itália para sempre. Agora, quarenta anos depois, aqueles dias de junho de 1981 são lembrados um país inteiro “esqueceu” a crise governamental e o escândalo P2 escoltar as tentativas desesperadas de salvar Alfredo na frente da TV.
Depois que a notícia da queda foi divulgada pela primeira vez pela dependência Ansa, por volta das 2h do dia 11 de junho, Alguns jornalistas do TeleRoma 56 e depois os da Rai chegaram ao sítio entre os primeiros. Os noticiários Tg1 e Tg2 divulgaram a notícia da queda no poço nas respectivas edições das 13h do dia 12 de junho de 1981. A partir desse momento as duas redes começaram a vedar a história quase inteiramente.
Alfredino Rampi. (Assessoria de Prelo da Rai)
Para a Itália foi a primeira vez que se seguiu um evento noticioso com tantos recursos. Um traje que marcou supra de tudo um divisor de águas no mundo da mídia e nas formas de fazer televisão. Na verdade, com a transmissão ao vivo ininterrupta, Muro de 10 milénio pessoas compareceram ao sítio, morbidamente atraídas pela história.
Bombeiros, espeleólogos, pessoas em procura de visibilidade e… reunidos a fronteira “humana” também foi ultrapassada. Quando, sem perceber, uma espetacularização sem precedentes da dor começou. Na verdade, as notícias transmitiu ao vivo os diálogos entre a mãe de Alfredo e o menino que, a 30 metros de profundidade, gritava desesperadamente seu terror e dor.
Dias de confusão, esperanças e… seguidos tentativas desesperadas de salvar o pequeno. Primeiro tentando edificar um poço paralelo de onde você pode obtê-lo. Portanto baixando voluntários corajosos naquele buraco (somente 30 cm de largura). que arriscaram suas vidas para salvá-lo. Mas tudo acabou sendo inútil e, depois de mais de dois dias de agonia, Alfredino ele morreu na manhã de 13 de junho.
Uma ficção precisa e enxurrada de mantimentos para reflexão
Abordando a história de Alfredino com muita delicadezasem nunca desabar no sentimentalismo, esta minissérie foi criado por ocasião do 40º natalício da tragédia de Vermicino. Dirigida por Marco Pontecorvo, a ficção quer sim reconstruir os fatos com precisão daqueles dias amaldiçoados de 1981, mas também refletir sobre um momento que mudou radicalmente o nosso país.
«Nunca mostramos a moço no poço, e somente uma vez deixamos a voz ser ouvida. Até para a música optámos pela música eletrónica, que deixa uma sensação de suspensão e não arranca lágrimas”, escreveu numa nota de prensa. o diretor, Marco Pontecorvo. O objetivo, quarenta anos depois, é «usar a intervalo do tempo porquê filtro, para descrever – sem emoção – o que aconteceu depois, O grande legado de Alfredino: o promanação da Protecção Social».
No núcleo de toda a história está uma mulher possante e corajosa: Franca Rampi, interpretada pela sensível Anna Foglietta. «A mãe de Alfredino acompanhou passo a passo todas as operações de resgate, nunca se mexeu» declarou também Pontecorvo. “No termo, em desespero, ele disse que não condenou ninguémporque muitos trabalharam além de suas forças.”
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