Março 19, 2025
“Apelo à silêncio e à humanidade na era da perceptibilidade sintético”

“Apelo à silêncio e à humanidade na era da perceptibilidade sintético”

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A estreia do Papa Francisco no G7 na bela Puglia está marcada para sexta-feira. A primeira-ministra Giorgia Meloni fará as honras. Durante o fórum, o Pontífice expressará a sua opinião sobre alguns temas porquê as guerras atuais, o Mediterrâneo, a África, as relações com Pecchino e os desafios da Perceptibilidade Sintético. A participação do Papa Francisco no facto inédito parece enviar um sinal muito evidente ao mundo inteiro: “Falaremos de perceptibilidade sintético e também de silêncio. Terei reuniões bilaterais, há pedidos de sete chefes de Estado. todos eles”. A presença do Papa é importante, precisamente porquê poder moral que labareda os governos a levar a sério a premência de exigir uma abordagem mais amiga do ser humano por secção das empresas de inovação.

Nós conhecemos João o Tridente professor da Pontifícia Universidade da Santa Cruz e responsável do livro Espírito do dedo. A Igreja colocada à prova da Perceptibilidade Sintético.

João o Tridente João o Tridente

João o Tridente

A IA não é um tanto sobre um porvir distante, já está entre nós. O que é Perceptibilidade Sintético?

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Existem várias definições. É um sistema multíplice, que influencia muitas áreas, desde a informação até à saúde, científica e tecnológica. Se quiséssemos encontrar uma definição um tanto unívoca, poderíamos expor que é uma disciplina da ciência da computação que trata do desenvolvimento de algoritmos e softwares que permitem às máquinas realizar atividades que imitam a perceptibilidade humana. Pensando por exemplo na IA generativa, temos artefatos capazes de compreender a linguagem originário, reconhecer imagens e sons e, em alguns casos, tomar decisões sobre os chamados problemas complexos. Mas estão sempre vinculados ao cômputo matemático e probabilístico.

Na agenda da presidência italiana do G7, da qual participará o Santo Padre, falaremos sobre IA. Quais oportunidades e desafios no campo da informação?

Sobre o tema informação, digo que o repto importante é aprender porquê funcionam essas máquinas. O participador deve saber utilizar e explorar corretamente esta tecnologia. Ao mesmo tempo tem a função de explicar muito ao público o uso da tecnologia, apresentando as vantagens que as pessoas podem aproveitar para melhorar suas vidas. Certamente, os problemas, efeitos e riscos ficarão expostos, mas não devemos obscurecer as oportunidades que advêm da utilização destas máquinas. Definitivamente há um mercê.

O Papa Francisco levantou algumas reflexões sobre a atual mudança cultural em curso: tecnologia e guerras. Existe o risco de o ser humano e o muito geral não serem colocados no núcleo?

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O risco fundamental está certamente ligado a uma inclinação excessiva e à atribuição de demasiada vontade ao lucro restrito. As grandes empresas desenvolvedoras de tecnologia, que hoje são poucas, mas que arrecadam todos os investimentos do setor, evidentemente agem respondendo a critérios que consideram mais adequados. Todavia, se estes critérios se centrarem exclusivamente na geração de lucros, será difícil dar protagonismo a todos os cidadãos e prometer a justiça social, mormente para as populações que mais lutam para crescer.

Você acha que a presença do Papa Francisco no G7 está planejada justamente para dar uma visão mais humana a esta verdade?

A preocupação do Papa é prometer que oriente desenvolvimento não só esteja ligado às empresas tecnológicas, mas que entre com força em todo o mundo da investigação e, portanto, nos lugares onde as pessoas pensam e raciocinam. Além, obviamente, do sistema de governos e de cidadãos individuais, que devem ser capazes de expor que tipo de tecnologia e uso desejam para seu próprio muito. Corremos o risco de olvidar o muito restrito da pessoa e, em vez disso, privilegiar os interesses de poucos, que são essencialmente interesses económicos nas mãos de algumas empresas.

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Encontro entre Giorgia Meloni e Papa Francisco LIDAR

Encontro entre Giorgia Meloni e Papa Francisco

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Em que termos a Igreja quer que a centralidade do ser humano seja respeitada?

Ele diz isso, por exemplo, no Rome Call for AI Ethics. Levante documento, assinado em 2020, contém 7 princípios fundamentais que são os da transparência, inclusão, responsabilidade, imparcialidade, fiabilidade e segurança. Por isso, a Igreja pede que todos os sistemas tecnológicos avançados sejam desenvolvidos e sigam estes princípios, proporcionando sistemas abertos, livres de preconceitos e previdentes em relação aos crimes contra a privacidade. Todas estas são questões que aqueles que estão focados somente no lucro poderiam muito muito omitir.

A igreja dedicou dias inteiros à IA. O atual governo estabeleceu uma percentagem sobre o tema. Existe uma confederação, uma diplomacia do dedo sem precedentes entre o Estado e a Igreja?

O facto de o Papa Francisco ter sido convidado pelo governo para estar presente no G7 demonstra que há interesse em ouvir a voz da Igreja sobre os princípios fundamentais que devem escoltar o desenvolvimento ético destas tecnologias. A confederação será criada quando oriente encontro não for somente uma questão de mera cortesia diplomática. O desenvolvimento da IA ​​é multíplice e afecta muitos domínios e sectores; os próprios governos estão tendo muitas dificuldades em regulá-lo. Por um lado, é útil proporcionar a concorrência e a inovação tecnológica, mas, por outro lado, os direitos dos cidadãos devem ser preservados.

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Existe o risco para o mundo da informação, mormente para o jornalismo, de permanecer sem trabalho?

O risco de substituição de tipos e métodos de trabalho e informação jornalística não é somente concebível, mas é concreto. Pensemos na possibilidade de produzir roteiros, de sintetizar textos, de redigir histórias do zero, de produzir um cláusula com escrita fluida, rápida, sem erros, inserindo somente alguns dados. Precisamos reconverter o papel do jornalismo ao que sempre foi desde o início: boa documentação, boas fontes, controle final sobre os produtos semiacabados que farão as máquinas. Portanto, aqueles que imaginam uma profissão estática e desacostumada a flutuações contínuas terão de superar esta abordagem.

A Igreja começou a falar sobre o uso das tecnologias na informação a partir de São Paulo VI. Por que é importante a presença do Papa no G7?

A presença do Papa no G7 é importante, precisamente porquê poder moral que apela às instituições para que levem a sério a premência de exigir uma abordagem mais humanamente amigável de todos os actores envolvidos no campo da inovação. Por isso também pedir aos governos que regulem estes sistemas sempre com vista a proporcionar o muito maior das pessoas, num estabilidade que ao mesmo tempo não prejudique o desenvolvimento tecnológico e a economia do país.

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