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Mais sangue no Bangladesh, em confrontos violentos entre a polícia e manifestantes antigovernamentais.
Os protestos organizados por estudantes contra as regras de contratação na administração pública – considerados discriminatórios – transformaram-se num confronto com os detentores do poder, que desde 16 de julho causou mais de 280 mortos e mais de 400 feridos.
Líderes de movimentos estudantis declararam uma campanha de desobediência civil para exigir a renúncia do primeiro-ministro S.Heikh Hasinade 76 anos, no poder desde 2009, neste país muçulmano de cerca de 170 milhões de habitantes.
Hoje as coisas podem piorar ainda mais, porque os estudantes confirmaram a sua intenção de marchar sobre a capital Dhaka. E a reação violenta da polícia, como vem acontecendo há semanas, corre o risco de causar um banho de sangue.

Homens passam correndo por um veículo em chamas dentro do Hospital Universitário Médico Sheikh Mujib de Bangabandhu, incendiado por manifestantes, durante uma manifestação contra a primeira-ministra Sheikh Hasina e seu governo exigindo justiça para as vítimas dos recentes confrontos mortais no país, em Dhaka, Bangladesh, domingo 4 de agosto de 2024 (Foto AP/Rajib Dhar)
O sistema de quotas reserva 30% dos empregos públicos para familiares de veteranos da Guerra de Libertação do Bangladesh de 1971. A oposição afirma que é um sistema que beneficia os apoiantes do primeiro-ministro, cujo partido – a Liga Awami – liderou o Movimento Independentista.
Nos últimos dias, os protestos tornaram-se cada vez mais violentos. Estradas, rodovias e linhas ferroviárias bloqueadas. O governo ordenou o fechamento de todas as escolas e universidades.
A preocupação com a escalada da violência vem da União Europeia e da ONU, que condenam em particular o uso excessivo da força contra jovens manifestantes.
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