Ilenia Pastorelli Ebbasta
Queremos a mesma coisa que ela toma (e não, as drogas não têm zero a ver com isso, porquê ela esclareceu imediatamente). Não, estou falando sério: você a viu ontem à noite às Bestas Ilênia Pastorelli? Um tsunami de simpatia à amatriciana: quase temos que reavaliar o orgulho forçado. Sumptuoso, nunca desconfortável, a estrela memorável de Eles o chamavam de Jeeg Robot ela assumiu todos os holofotes e corre o risco de se tornar a Fera de maior sucesso desta temporada. Para iniciar, isso nos fez rir. E de bom paladar. Até Francesca Fagnani rolou do banco rindo. Quer manifestar, quando questionada sobre qual foi a sátira mais justa que recebeu, ela responde: “Que sou louca. Não posso culpá-lo.” O ritual supersticioso que ele faz antes das audições? “Eu lavo minhas axilas três vezes.” Um defeito? “Sou preguiçoso, dormiria o dia todo, só concórdia se me derem transferência bancária”. E também: “Sou um mentiroso, França”! Você não entendeu isso Estou falando besteira?”. Sexo? “Sou substancial na leito, daqui a pouco estarei roncando se você não inventar alguma coisa”. É evidente que Pastorelli não é o primeiro Fera a nos invadir com sua ironia. Mas desta vez há mais: toda a entrevista é, na verdade, tingida de autenticidade não filtrada. Pastorelli era – é – verdade. Ela não atua, não pisca para a câmera, não diz o que você quer ouvir, mas somente o que sente. Apesar da liceu de GF (ele vem de lá, veja em “roer alheio”), parece não ter aprendido zero: não sabe trapacear. Assim, à pergunta “Você está feliz?”, ele admite: “Não tenho zero com que ser feliz, só tenho uma ilusão de felicidade”. A melancolia muitas vezes permeia suas palavras, afastando-a do risco da caricatura. Sobre o paixão, por exemplo, explica: “Nunca contei zero porque nunca tive zero para racontar”, todos os seus parceiros “têm sido mais ou menos assim, porquê aquela pessoa que me perseguiu à porta da minha lar alegando que os alienígenas deram a ele que disseram que eu era a pessoa certa para ele. Exceto que, ao contrário dele, meus ex-namorados não embrulhavam o corpo inteiro em papel alumínio.” Sua puerícia só pode ser descrita porquê “infeliz”: seu pai a abandonou quando ela ainda era muchacho e sua mãe teve que trabalhar em três empregos para sustentar ela e seus irmãos. “Mas digo isso com um sorriso porque consegui transformar merda em chocolate: sem aquela experiência aí eu nunca teria me tornado quem sou”. E você, do sofá, sorri, sente que a nutriz e começa a pensar: “Evidente que essa Pastorelli, que força da natureza”, e não porque ela declarou sabe-se lá o quê. Você gosta porque é ela, 100% Belva. Uma entrevista que relembra o início glorioso do programa.
Marcella Bella não perdoa
Depois de ontem, a vocábulo ressentimento tem a rosto de Marcella Bella. A investidura é cortesia de Fagnani, que a cada segundo reitera: “É evidente que ela se você lembrar tudo… não guarda rancor, né?”. Nesse “tudo” estão os desentendimentos com Anna Tatangelo (“é, é… ela sabia muito muito que tinha roubado minha música!”), a expulsão de Lory Del Santo por ter falado no ouvido do marido (“Eu Estou com muito emulação”), as brigas com Rettore (“mas agora somos amigos, sabe?”) e tudo que incomodava o cantor. Não importa há quanto tempo isso aconteceu: ela nunca esquece e, obviamente, a Belva Fagnani se lar. Outrossim, a entrevista é uma das mais completas da temporada: desde os textos picantes (completos com uma tentativa de exegese sobre No ar) até a investigação por sonegação fiscal, está tudo aí. Fagnani não dá descontos e, de qualquer forma, Bella não pede. Na verdade, o nosso sabe se tutorar muito muito, golpeando a torto e a recta. Tudo com uma ração de ironia irresistível: ele faz piadas, questiona, brinca de gato e raposa com Fagnani. Comparada a Pastorelli, porém, tem-se a sentimento de que ela é mais experiente e também mais parácula, porquê quando afirma ter recebido um pedido de desculpas do fisco. “Mas o delito não tinha simplesmente caducado?”, diz Fagnani. “E logo, desculpas em que sentido? Eles te mandaram um bilhete?”. E de novo: o momento em que Bella, orgulhosa de sua quesito de ícone gay, se envolve na explicação da {sigla} LGBTQIA+ é homérico. Ela encalha detrás do L de lésbicas, e logo comete uma gafe épica: para ela o T significa Travestis. “Transexuais”, corrige Fagnani imediatamente, “zero, ela perdeu a diadema: não sabe nem o substancial”. Da série: o problema das entrevistas nunca são as perguntas, mas somente as respostas. O momento mais belo e verídico, porém, surge no final, quando fala de seu irmão Gianni, que sofreu um derrame: “Ele era um grande artista: foi um pena muito ruim tê-lo privado de trovar e redigir”. Ele credita a ele todo o seu sucesso: “Sem Gianni, eu não teria cantado.” E à pergunta: “Pelo que você gostaria de ser lembrado?”, ela responde: “Pelas músicas que meu irmão escreveu”.
Sim (Mona Ventura) pode dar mais
Quando você ouvir “Muito-vindo de volta ao Bestas!”, você sempre fica com um pouco de susto: sopas reaquecidas podem concluir sendo uma grande fraude, principalmente na TV. E cá, no caldo mexido, a gente cai com a colher inteira. SuperSimo se mantém firme contra Fagnani, evidente, mas ela faz isso muito muito: bloqueia todos os chutes, fica fechada porquê uma tartaruga na resguardo e não deixa zero em campo. Em suma, um pouco liso. O “homem-homem” dentro dela (ipsa dixit) nunca morde: evidente, a apresentadora revela que “pensa todos os dias no rebento que não tive” (fez um monstro quando era jovem), menciona a solidão ligada ao sucesso (“nunca se sabe se as pessoas estão com você pela pessoa que você é ou pelo personagem que você representa”), admitiu que o insulto da cirurgia foi um “gesto de rebelião contra o sofrimento”, mas é tudo muito genérico. Ele nunca detalha, nunca esclarece e Fagnani, inexplicavelmente, não marca isso com rigor. Há somente algumas anedotas legais, porquê aquela sobre seu flerte com Galliani: “Não era verdade, a maquiadora havia incorrecto o nome do amante e ela errou o meu. A partir daquele momento, porém, todos na Mediaset se tornaram gentis.” Fagnani sorri, bocejamos honestamente no sofá. Portanto, quando perguntado “Você diz que tem sete vidas: qual foi a melhor?” Ventura responde “A próxima”, faz pensar que isto também se aplica às entrevistas.