Setembro 27, 2024
Cassani responde a Feltri: «Até onde pode chegar a maldade humana?»
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Davide Cassani profundamente triste com as palavras de Feltri

Tempo de leitura: 2 minutos

As palavras muito sérias de Vittorio Feltri sobre os ciclistas desencadearam uma verdadeira tempestade mediática, desencadeando um debate que ultrapassou os limites do mundo do ciclismo para envolver a opinião pública de forma ampla e transversal. Feltri, conhecido pela sua linguagem frequentemente provocativa, encontrou desta vez um terreno particularmente delicado para basear a sua visão polémica, gerando reacções de forte indignação não só entre aqueles que sempre se opuseram às suas posições, mas também entre muitos que, no passado, eles o apoiaram e admiraram por sua franqueza.

Durante um discurso em que abordou o desenvolvimento urbano da capital lombarda, o diretor editorial do Il Giornale aproveitou a oportunidade para atacar uma das categorias mais vulneráveis ​​do trânsito urbano: os ciclistas. Com uma declaração que não demorou a despertar indignação, Feltri declarou: “Só gosto de ciclista quando são atropelados”. Uma expressão que pela sua crueza deixou muitos petrificados e alimentou de imediato o debate, circulando nas redes sociais e nos jornais.

Não foi uma simples piada ou uma provocação isolada, mas palavras que tocaram um ponto sensível na sociedade contemporânea, onde a convivência entre motoristas e ciclistas é muitas vezes caracterizada por tensões e acidentes, por vezes fatais. A percepção de vulnerabilidade que acompanha quem escolhe a bicicleta como meio de transporte tornou esta afirmação particularmente grave, ainda mais se pronunciada por uma figura pública influente. A isto acrescenta-se o facto de as estradas italianas serem, infelizmente, palco de numerosos acidentes envolvendo ciclistas, o que torna as palavras de Feltri ainda mais difíceis de aceitar.

As reacções não tardaram a chegar: críticas veementes vieram de muitos quadrantes, com comentários desdenhosos que realçaram o perigo de declarações que, mesmo que apenas indirectamente, podem incitar à violência. Entre as vozes mais autorizadas a tomar posição estava a do Davide Cassani, ex-comissário técnico da seleção nacional de ciclismoque manifestou a sua indignação na sua página do Facebook, lembrando como a realidade do ciclismo é dramaticamente marcada por tragédias humanas. Cassani escreveu: “Neste mundo existem pessoas como Riccardo Ceroni, senhor de Modigliana que, na tragédia de uma enchente, onde perdeu tudo, nos emociona ao falar de amor e amizade. Depois há pessoas como Vittorio Feltri, que sente prazer em ver ciclistas atropelados. Bondade e maldade, amor e crueldade. E penso nos familiares de Michele Scarponi, Davide Rebellin e naqueles milhares de pessoas que perderam um ente querido nas estradas. E fico muito triste só de pensar até que ponto a maldade humana pode chegar.”

As palavras de Cassani, impregnadas de dor e amargura, reflectem o sentimento generalizado de raiva e tristeza que varreu o mundo do ciclismo e não só, trazendo à mente as muitas vítimas de acidentes rodoviários.

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