Março 22, 2025
Despedido por 280 euros, suicida-se, colega é interrompido por padre durante funeral
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Um erro envolvendo algumas centenas de euros rendeu a demissão de Piove di Sacco (Pádua), de 55 anos, após uma carreira de 27 anos em uma rede de supermercados. O homem aguardava uma nova reunião com a direção da empresa após a decisão drástica, que considerou desproporcional, mas não aguentou a decepção. Um colega, lembrando-se dele durante o funeral, foi, no entanto, interrompido na leitura de uma carta do padre que dirigia o serviço religioso: “Não estamos no sindicato”, disse-lhe.

Além da tristeza de perder um colega, há também a decepção de não conseguir lembrar dele como ele realmente queria. Foi o que aconteceu com Piera Meneghetti, delegada da CGIL e colega de um homem de 55 anos de Piove di Sacco (Pádua) que se suicidou nos últimos dias devido a uma amarga decepção. De facto, no dia 31 de julho foi despedido após 27 anos de trabalho na cadeia de supermercados “Metro”, na sede de Marghera. Definido por todos como um “funcionário modelo”, teve uma carreira praticamente imaculada mas, segundo a versão da empresa, com uma “mancha”. O homem não tinha cobrado os custos de transporte a alguns clientes, desrespeitando assim os procedimentos estabelecidos e fazendo com que a empresa perdesse a quantia de 280 euros. Em junho a direção convocou o homem para esclarecer o assunto, mas considerou as explicações insuficientes, tanto que ele foi demitido. O homem de 55 anos recorreu então à Filcams Cgil de Veneza para recorrer da demissão considerada desproporcional e aguardava uma nova reunião com a administração. Mas então o gesto extremo.

A interrupção durante o funeral

A decepção de Piera Meneghetti chega justamente na última despedida do colega quando, tendo subido ao púlpito para lembrar a vítima durante o funeral, é “parada” pelo pároco, Don Carlo Pampalon, sem poder ler a carta inteira que ela havia preparado com outros colegas, conforme também relatado pelo “Il Corriere della Sera”. “A sua memória está ligada aos momentos mais lindos e despreocupados da nossa família Metro porque éramos verdadeiramente uma família. A empresa perante o funcionário passa a ser responsável por essa vida e deve cuidar das pessoas como seres humanos que precisam de proteção, para se sentirem importantes e parte integrante de um sistema, ao invés de recursos a serem explorados e sacrificados em nome de Deus dinheiro”, a mulher disse durante sua lembrança. Neste ponto, porém, fica aqui a “parada” do pároco: “Aqui não estamos no sindicato, é só falar dele, se quiser lembrar dele”. Um gesto que não foi apreciado pelos colegas que compareceram para se despedir do homem de 55 anos.

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