Março 23, 2025
Dia de Todos os Santos, 4 de novembro: São Carlos Borromeu é lembrado
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A coluna “Dias de Todos os Santos” de 4 de novembro: San Carlo Borromeo.

O dia 4 de novembro marca a memória de São Carlos Borromeu. San Carlo Borromeo nasceu em Arona, às margens do Lago Maggiore, em 1538, em uma família nobre e rica. Seu pai, Gilberto, era conhecido por sua profunda religiosidade e generosidade para com pobre; sua mãe, Margherita, também era muito devota; ele morreu quando Carlo tinha apenas nove anos. Aos 12 anos, Carlo foi nomeado comendador de uma abadia beneditina em Arona, com uma renda de 2.000 escudos; Assim que recebeu a investidura, decidiu gastar esse dinheiro para ajudar os mais necessitados. Concluiu os estudos primeiro em Milão e depois em Pavia, revelando logo uma grande inteligência e um carácter tenaz e ponderado. Em 1559, com apenas 21 anos, tornou-se médico “in utroque jure”. Nesse ínterim, foi eleito em Roma o Papa Pio IV, nascido Gianangelo de’ Medici, seu tio materno, que o chamou à cidade junto com seu irmão Federico. A partir de 1561, este último ocupou o cargo de capitão-geral da Igreja, enquanto Carlos foi nomeado secretário de Estado. Na corte romana viveu no esplendor típico daqueles anos, mas a morte repentina do irmão o fez mudar radicalmente de vida: reduziu a vida mundana, intensificou a penitência, o jejum e as renúncias. Retomou também, com mais fervor, a formação teológica e pastoral. Em 1563 foi ordenado sacerdote e logo depois consagrado bispo. Participou das fases finais do Concílio de Trento (1545 – 1563), tornando-se um dos grandes promotores da contra-reforma; fez parte da comissão responsável pela revisão da música litúrgica; ele colaborou amplamente na redação do Catecismo Tridentino. Pouco antes da morte de seu tio, em 9 de dezembro de 1565, San Carlo pediu para poder retornar à diocese de Milão, para implementar as disposições conciliares, retornando a Roma apenas para a eleição do novo papa, o dominicano Michele Ghislieri, a quem ele fortemente apoiado. Em Milão o grande trabalho de reforma segundo o Concílio de Trento: organizou a sua diocese em 12 distritos, supervisionou a revisão da vida da paróquia obrigando os párocos a manter registos de arquivo, com as diversas atividades e associações paroquiais; esforçou-se muito na formação do clero, criando o seminário maior e o seminário menor. Mas sobretudo o Cardeal Borromeo foi incansável na visita às populações confiadas ao seu cuidado pastoral e espiritual. No entanto, embora muito querida, a sua reforma também encontrou hostilidade: em 26 de outubro de 1569 sofreu um ataque por quatro frades da Ordem dos Humilhados, um dos quais atirou nele enquanto ele rezava em sua capela particular. A bala perfurou seu carretel, mas ele permaneceu milagrosamente ileso e o povo leu o acontecimento como um sinal da correção de suas reformas; os Humiliati foram definitivamente suprimidos. Durante a peste de 1576 manteve-se próximo dos seus concidadãos, organizando o trabalho assistencial, visitando pessoalmente os atingidos pela terrível doença e ajudando a todos incansavelmente. São Carlos Borromeu tinha uma devoção particular pelo Sudário e o desejo de contemplar aquele linho onde, segundo a tradição, foi embrulhado o corpo de Jesus descido da Cruz, aumentou precisamente nos dias trágicos da peste; quando terminou o flagelo, São Carlos, como que para cumprir um voto pela graça recebida, decidiu sair para rezar pessoalmente diante do Sudário. Em setembro de 1578, o duque Emanuele Filiberto de Sabóia, para facilitar a peregrinação do arcebispo de Milão, transferiu a relíquia da capela do castelo de Chambéry para Turim, decidindo então deixá-la definitivamente na capital piemontesa onde ainda se encontra no Catedral. Devido à sua atividade pastoral ininterrupta, às viagens frequentes e às penitências constantes, a sua saúde deteriorou-se rapidamente. A morte o alcançou em 3 de novembro de 1584; seu culto se difundiu entre os fiéis, até sua canonização em 1610 por Paulo V.

san carlo borromeo todos os dias santos

Do ponto de vista de Imagenso Santo é geralmente representado com traços físicos fisionômicos excessivamente marcados, a começar pelo famoso nariz aquilino que o torna imediatamente reconhecível. Ele é retratado vestindo o hábito de cardeal, enquanto medita, cruzando as mãos diante do Crucifixo, cujo atributo constante diante dele é uma caveira. Este tema simboliza a reflexão de São Carlos sobre o sofrimento e a morte, sobre o memento mori, vivido não com a gravidade absorta, mas com a consciência serena da futura felicidade sobrenatural. Curiosidade: São Carlos Borromeu sempre usou barba, embora a vasta iconografia do século XVII o represente muitas vezes sem pêlos. Só começou a fazer a barba em 1576, na época da primeira grande peste, e manteve o rosto raspado em sinal de penitência durante os últimos oito anos de sua vida.

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