Março 21, 2025
Diana, Itália finalmente fez uma série americana
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Cidadela – Diana não é uma série americana feita por italianos, é muito mais uma série italiana de alto nível, filmada com os meios e ambições do cinema de ação americano. Só a partir disso entendemos o quão complicado é um projeto. A ideia vem dos irmãos Russo (aqueles que rodaram os filmes mais importantes do universo Marvel): fazer uma série de espionagem para TV que pudesse então ter divisões em várias nações. No ano passado, portanto, foi lançado em Vídeo principal Cidadelaa série mãe, com Richard Madden E Priyanka Jonase este ano são lançadas as duas primeiras divisões nacionais. O primeiro é de fato Cidadela – Dianao italiano (produzido pela Cattleya, os da Gomorra – A série mas também pelos irmãos Russo e Amazon), então chegará Cidadela – Coelhinho de Melindiano, todos conectados, todos partes de uma mesma grande história: uma grande agência de espionagem (Cidadelaprecisamente) que, na tentativa de desmantelar uma agência semelhante e especulativa, a Manticore, dedicada a controlar o mundo, foi quase aniquilada. Oito anos depois, várias células tentam colocar a agência de pé e continuar a luta. O que une todas as séries é umarma: um objeto de que todos falam e que todos desejam. Assim como no universo Marvel.

Estamos portanto em Milão em 2030, quando começa o primeiro episódio. A Catedral está meio destruída e o estado está prestes a liberalizar o comércio armas. As ruas estão cheias de policiais enfeitados e armados até os dentes, como num estado policial. Tudo mudou graças à família Zani, uma família muito poderosa de fabricantes de armas que influencia o governo, faz lobby, mas também comanda secretamente a Manticore Italia e é um dos membros fundadores da Manticore Europe. A história é a de Diana, uma das agentes da Manticore, que no primeiro episódio frustra uma troca entre dois agentes da Manticore França e da Manticore Alemanha. Componentes de um grupo estão passandoarma futurista cujo funcionamento não é claro, mas que deve ser interrompido. A ação de Diana coloca as várias divisões da Manticore umas contra as outras e contra ela mesma em uma situação perigosa. Em flashbacks de oito anos antes, porém, descobrimos que ela era originalmente uma agente de Cidadela. Então, se a temporada americana foi sobre os mocinhos, esta é sobre os bandidos. Sendo italiano, é uma história de problemas familiaresem que se insere um novo elemento que perturba as relações entre pais e filhos.

cidadela diana matilda de angelisPinterest

Amazon Prime

Tal como a série americana, esta também avança saltando entre o presente e o passado, de modo que os flashbacks de oito anos antes explicam e amplificam os acontecimentos do presente. Contudo, desta vez a impressão é que, se a história tivesse sido contada de forma linear, primeiro a parte inteira no passado e depois a parte no presente, teria sido mais eficaz e menos fragmentada desnecessariamente. É apenas um entre muitos observações que vêm naturalmente ao ver Cidadela – Dianaporque, por uma lei inevitável, quanto mais nos aproximamos de algo reconhecível (neste caso a clássica série de ação espetacular americana) sem alcançá-lo totalmente, mais fácil é perceber o diferenças no que diz respeito às semelhanças. Portanto, quanto mais esta série se mostra americanizada sem realmente estar no nível de uma série americana, mais estamos inclinados a notar tudo o que está errado e menos o que é excelente.

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Já a partir do segundo episódio fica claro que Cidadela – Diana tem dois tons: ela é americana quando há ação, ou seja, quando Diana (Matilda De Angelis) é agente, está na sede, está em ação ou conversando com seus superiores, e ela é bem italiana (no melhor sentido de o termo) quando Diana conversa com a irmã, ela não precisa ficar com aquela máscara, ela conversa com o mentor e assim por diante. E é muito melhor nesses casos. A ideia de contar uma história espião como um filme americano, mas totalmente na Itália, como seria se fosse italiano, sem ser ridículo, faz muito sucesso. As melhores partes de Cidadela – Diana são eles que contam a história dessa menina condicionada a não sentir nada, para fazer bem o seu trabalho, que se vê reprimindo sentimentos e emoções em uma junção complicada (um tipo de conflito que anima muitos filmes de ação com protagonistas femininas).

Cidadela – Dianaem suma, como um todo, é muito melhor do que Cidadela Americano. Tem uma história melhor e um caracterização dos personagens decididamente mais originais e centrados. Matilda De Angelis é o fulcro de tudo e, depois A lei da poetisa Lídiaprova ser muito bom em tons de ação mais claros, mas nem tanto nos sombrios e sombrios do cinema americano (nos quais ela aparece unidimensional). Por outro lado, Maurizio Lombardi é excepcional, que cria um para seu grande chefe de bandidos magnata Italiano no estilo Agnelli/Elkann, com esse porte, encontrando o ponto perfeito entre o maniqueísmo americano (bandidos sendo bandidos) e um personagem que reconhecemos como totalmente italiano. Ele faz funcionar perfeitamente aquelas frases do cinema americano que nem sempre soam bem na boca dos personagens italianos, traduz-as para a nossa cultura e acha o tom credível.

O que tem menos sucesso é a mimese americana e, acima de tudo, não é coerente. Há momentos espetaculares que são perfeitos e outros que não são (um incêndio digital de baixa qualidade nos últimos episódios grita vingança). Problemas técnicos mas também de atuação: se foi feito um ótimo trabalho nos protagonistas, não parece que foi possível fazê-lo nos demais atores. Cenas como a típica do amigo ferido que diz: “Não pense em mim, salve-se!” eles são recitados no tom errado e, portanto, parecem desequilibrados e fora de linha credibilidade interno. São frases ou momentos que nada têm de realista e tudo espetacular ou épico, mas que acabam mal se recitados com o estilo italiano muito concreto e realista.

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Sejamos claros: apesar das críticas que possam ser feitas ao esforço de americanização, Cidadela – Diana é a série mais espetacular já feita na Itália. Nesse sentido, conseguiu. Mas, jogando no chão Hollywood quanto a perseguições, artes marciais, brigas, tiroteios e assim por diante, está inevitavelmente sob o padrão do seu modelo original. Arnaldo Catinari (grande diretor de fotografia, aqui diretor) faz um excelente trabalho quando os atores não estão envolvidos (por exemplo em perseguições ou com dublês), mas é claro que não se pode esperar uma briga bem feita com atores que, por mais treinados que sejam (e você pode ver que estão, porque o resultado é surpreendente para os padrões italianos) eles não estão no nível do que a série quer fazer. E justamente para tentar não transparecer a lentidão e a falta de jeito, as cenas de ação muitas vezes são pesadamente editadas e nem sempre de forma eficaz. Tudo isso, no geral, torna a relação entre resultados e intenções um pouco dissonante, mas se você quiser ignorar, não é difícil perceber que Cidadela – Diana Tem a característica da melhor série: dá vontade de ver o próximo episódio.

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Foto de Gabriele Niola

Nascido em Roma em 1981, lutou para viver até começar a trabalhar como crítico na era de ouro dos blogs. Começou a trabalhar remunerado no final dos anos 2000 e alternou crítica com jornalismo freelance para diversos jornais. De 2009 a 2012 foi selecionador da seção Extra do Festival de Cinema de Roma, depois programador e durante um ano também codiretor do Festival de Cinema de Taormina. Desde 2015 é correspondente italiano do jornal britânico Screen International. É professor do mestrado em crítica jornalística da Academia de Arte Dramática Silvio D’Amico, publicou com a UTET um livro entrevista com Gabriele Muccino intitulado La vita apparendo e com Bietti um panfleto intitulado “Odeio o cinema italiano”. Possui inúmeras ameaças de alguns dos diretores mais titulados da Itália.
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