Março 21, 2025
Do plumitivo Contratempo Nafisi, a guerra Irã-Israel aborda os problemas internos de ambos – Livros – A entrevista

Do plumitivo Contratempo Nafisi, a guerra Irã-Israel aborda os problemas internos de ambos – Livros – A entrevista

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‘Ler perigosamente’: seu último livro publicado pela Adelphi já tem título explicativo. Com a obra-prima ‘Reading Lolita in Tehran’, publicada com sucesso há 21 anos, ela também se tornou famosa em Itália, mas Contratempo Nafisi, um dos mais conhecidos escritores iranianos, tem a capacidade comunicativa de estar ligada ao mundo inteiro e à sua voz. ela está entre as mais ouvidas na diáspora iraniana.
“Estou preocupado pela primeira vez porquê nunca antes, estamos num pico de risco nunca visto antes, estamos à cercadura de uma guerra – diz o responsável de 76 anos que vive no exílio na América há muitos anos. em entrevista à ANSA -. Estou com muita impaciência por mim, pela minha família, mas não somente obviamente, o que estamos vendo é uma loucura – acrescenta o plumitivo que sempre foi uma voz antagônica ao governo de Teerã por telefone – ao que Até que ponto existe esta percepção no Irão, temos no Oeste. O facto é que no Irão há já qualquer tempo que existe uma verdadeira guerra do regime contra as pessoas que se opõem a ele, as mulheres que saem às ruas sem véus. as pessoas que dançam, as crianças que protestam, estão a travar uma luta incrível e não violenta contra a qual o regime trava uma guerra diária e da qual não se fala, que justificação vítimas e tortura”.
Segundo Contratempo Nafisi “já existe uma verdadeira guerra no Irão, o ataque a Israel é um pouco útil e não só para os aiatolás: tanto eles porquê Netanyahu têm enormes problemas internos que põem em risco o seu poder e por isso penso que o ataque destas horas é uma arma de distração em volume para o Irão e Israel.”
A guerra interna, porquê a define com a voz embargada o responsável que se vê obrigado a levar uma vida muito prudente, “não é zero política, é uma guerra existencial de pessoas que lutam para viver com direitos e democracia. parece um videogame comparado às balas que estudantes, meninas e muitos iranianos levam nas ruas.
Estas pessoas são um símbolo, um farol para todos e maquinalmente um níveo: em todos os países aqueles que lidam com a liberdade estão em risco, não é por possibilidade que as mulheres, as minorias, os intelectuais são atacados pelo regime. Mas o que eles farão, eu me pergunto? Eles vão colocar todos na prisão? É por isso que tenho fé em meu coração.”
Contratempo Nasifi, além de autora de best-sellers, também é ativista. Seu último apelo é para a American Pen Society para libertar Narges Mohammadi, o escritor-ativista ganhador do Prêmio Nobel que está recluso no Irã.
Ao lado dos civis que foram as primeiras vítimas das guerras, desde os ucranianos aos palestinianos, Contratempo Nasifi disse estar incrédula perante a possibilidade de Trump poder ser reeleito (“Os americanos talvez não tenham uma compreensão clara, em conferência com outros povos que lutam por direitos, pelo poder da democracia”). “Sinto-me próximo das palavras de David Grossman e ajo nestes tempos perigosos para torná-las minhas: ‘não se torne seu inimigo’, tento todos os dias permanecer eu mesmo e estar em conexão com o mundo que quer estar longe da guerra”, conclui.
‘Reading Lolita in Tehran’ também é um filme estrelado por Golshifteh Farahani, Zar Amir-Ebrahimi e Mina Kavani e dirigido por Eran Riklis (The Lemon Garden), uma produção italiana (Minerva) e israelense.

Reprodução reservada © Copyright ANSA

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