Conflito israelo-palestiniano
1º de abril de 2024
09:03
Dezenas de milhares de pessoas em Israel, principalmente em Jerusalém e Tel Aviv, saíram às ruas para exigir a destituição de Benjamin Netanyahu e eleições antecipadas. Uma reunião virtual entre os Estados Unidos e o governo israelense será realizada hoje para discutir o ataque a Rafah.

Ontem à noite, tapume de século milénio pessoas conseguiram entrar protestos em frente ao Knesset, o parlamento israelense com sede em Jerusalém. Já na noite de sábado, milhares de pessoas saíram às ruas em muitas grandes cidades de Israel, e a mobilização continuará nos próximos dias. As exigências dos manifestantes são principalmente duas, e ambas visam o governo de Benjamin Netanyahu: são necessários mais esforços nas negociações para libertar os mais de século reféns detidos em Gaza, e são necessárias eleições antecipadas para dar ao país uma novidade liderança.
O que pedem os manifestantes contra o governo de Netanyahu
De harmonia com o The Times of Israel, um dos líderes do protesto, Moshe Radman, disse: “Estamos cá até quarta-feira. Em primeiro lugar, queremos eleições porque pensamos que nascente governo você não representa a opinião pública“. Aqueles que estavam nas ruas de Tel Aviv também bloquearam a principal rodovia da cidade, e a polícia interveio com canhões de chuva sobre os manifestantes em frente ao Parlamento em Jerusalém.
Os presentes afirmaram que foi a maior mobilização desde o início do conflito, que começou em 7 de Outubro de 2023 com o ataque do Hamas. Já nos meses anteriores não faltaram protestos contra o governo de Netanyahu, que depois cessaram. Hoje, o pedido é que o governo se envolva mais nas negociações, colocando em primeiro lugar a libertação dos reféns. Além do mais, Radman disse que o eleições antecipadas espera-se que ocorram antes de 13 a 14 de maio, Dia da Independência.
As negociações entre Gaza e Israel-Hamas são retomadas no Cairo. Os EUA enviam bombas e jatos para Tel Aviv
Ontem à noite, o primeiro-ministro descartou a possibilidade de sua repúdio num oração televisivo: as novas eleições, disse ele, bloqueariam o país durante meses e isso tornaria mais complicado levar por diante as negociações também em relação aos reféns do Hamas. As negociações no Egito deveriam, em teoria, reiniciar, visto que na sexta-feira o próprio Netanyahu deu luz virente para a retomada. O dia marcado para as novas reuniões foi ontem, segundo a mídia egípcia, mas não está simples se isso aconteceu. Ontem à noite, o primeiro-ministro foi submetido a uma cirurgia urgente a uma hérnia: o procedimento foi “muito sucedido”, afirmou a sua assessoria de prelo.
IDF retira-se do hospital al-Shifa, Hamas “pede desculpas” aos habitantes de Gaza pelo sofrimento
Esta manhã, o tropa israelita iniciou a retirada do hospital al-Shifa. Os tanques entraram no multíplice hospitalar há tapume de duas semanas. As Forças de Resguardo de Israel (IDF) confirmaram oficialmente a retirada, dizendo que haviam concluído as “operações direcionadas” que deveriam realizar. O Ministério da Saúde de Gaza – liderado pelo Hamas – disse ter renovado o controle das instalações e encontrado “dezenas de corpos” no hospital, muito uma vez que danos “muito significativos” nos edifícios. O Hamas também emitiu uma enunciação pública com um “pedido de desculpas” aos habitantes de Gaza pelo sofrimento causado pelo conflito, ao mesmo tempo que insistiu no libido de saber “a vitória e a liberdade”.
A. também é esperado hoje reunião virtual entre representantes do governo Netanyahu e da governo Biden dos Estados Unidos, segundo Axios. A cimeira deverá discutir a mediação militar em Rafah, que o primeiro-ministro israelita continua a considerar necessária. Ontem, o presidente da OMS, Tedros Ghebreyesus, denunciou que as forças israelitas atacaram o hospital Al-Aqsa, em Gaza, matando quatro pessoas e ferindo 17. Israel disse que o bombardeio atingiu um “núcleo de comando operacional” do Hamas, que estaria “no recinto do hospital”, que a unidade de saúde não seria danificada.