Março 22, 2025
Eluana Englaro mudou-se para Friuli antes de morrer, condenou Lucchina

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Novas implicações no caso de Eluana Englaro, sobre cuja história ainda não foi escrita a termo final. 15 anos depois da sua morte, o Tribunal de Contas condenou em recurso o ex-diretor-geral da Saúde da Lombardia, Carlo Lucchina, a remunerar murado de 175 milénio euros ao Tesouro por ter impedido a interrupção do tratamento que manteve Eluana viva. Levante é o montante que a Região da Lombardia teve de indemnizar Beppino Englaro, que foi forçado a transferir a sua filha para uma unidade de saúde em Udine, Friuli, onde a mulher acabou por ser libertada para morrer em 9 de Fevereiro de 2009, aos 39 anos, em em seguida a interrupção da nutrição sintético.

Para os juízes contadores, porquê afirma a sentença relatada pelo Corriere della Sera, a decisão do ex-diretor-geral Lucchini sobre o caso de Eluana foi motivada por «uma concepção pessoal e moral do recta à saúde entendida porquê essencialmente destinada a prometer o tratamento mais adequado tratamentos para prometer o muito da vida da pessoa”. Uma recusa, sua, «fruto de uma concepção autoritária e unilateral do recta à saúde – argumenta o Tribunal de Contas -, que se colocou em exacta antítese com a disposição final do juiz cível e com a dissemelhante representação por ele manifestada de o recta à saúde porquê recta do paciente de recusar tratamento”.

Símbolo das batalhas do termo da vida, a história de Eluana Englaro está há muito tempo no núcleo do debate, dividindo a opinião pública em duas. Com somente vinte anos, no dia 18 de janeiro de 1992, sofreu um gravíssimo acidente automobilístico que a obrigou a permanecer em estado vegetativo permanente durante 17 anos, imobilizada numa clínica de Lecco e alimentada por sonda nasogástrica. Espeque que o pai pediu para retirar de convénio com a vontade manifestada em vida pela filha, ou seja, o libido de recusar qualquer “fúria terapia” em condições semelhantes. Daí a guerra judicial travada por Beppino Englaro, na qualidade de tutor.

Diferentemente dos acontecimentos relativos ao aproximação ao suicídio observado, a questão dizia saudação, na verdade, à possibilidade de interrupção dos tratamentos conforme a vontade reconstruída de Eluana, agora em estado de inconsciência, naquele quadro galeno que não dava margens para tratamento e melhora. Depois o não do tribunal de Lecco e do Tribunal de Recurso de Milão, o caso chegou ao Supremo Tribunal, que em 2007 marcou uma viragem na material ao comportar o recta de interromper tratamentos na presença de determinadas condições e ao remeter a decisão para o Tribunal de Recurso. Com base nessa decisão, no ano seguinte, os juízes de Milão autorizaram a suspensão da alimento forçada. Mas nessa fundura nenhuma unidade de saúde estava disposta a assumir a responsabilidade pela interrupção da nutrição. Uma eventualidade contra a qual se moveram políticos e associações. As Câmaras e a Região da Lombardia levantaram um conflito de atribuição contra o Supremo Tribunal, mas os recursos foram considerados inadmissíveis pelo Tribunal Constitucional. O próprio Lucchini, logo diretor de Saúde na Lombardia, opôs-se com uma nota emitida em 2008 na qual se argumentava que se os profissionais de saúde tivessem oferecido seguimento ao pedido de desconexão da sonda de alimento, teriam “não cumprido as suas obrigações profissionais”. , uma vez que são as estruturas prestadoras de cuidados de saúde que cuidam dos pacientes.

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Lanço em seguida lanço, o caso tornou-se um verdadeiro caso pátrio e mediático, entre apelos e batalhas políticas que colocaram em primeiro projecto os Radicais em pedestal à família Englaro. Em 22 de Dezembro de 2008, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos rejeitou o recurso de várias associações contra o decreto do Tribunal de Recurso de Milão que autorizou o desprendimento da sonda de alimento. Beppino Englaro recorreu ao TAR, que aceitou o seu pedido em Janeiro de 2009, mas a Região da Lombardia não executou a sentença.

Nesse mesmo ano, o epílogo em Udine, depois de o governo Berlusconi ter tentado exprimir um decreto-lei ad hoc: Eluana Englaro morreu na única estrutura disposta a pôr em prática o protocolo autorizado pelos juízes de Milão. A Região da Lombardia foi condenada a remunerar murado de 175 milénio euros pelos danos sofridos pela família Englaro, obrigada a estribar a transferência. Posteriormente, o Tribunal de Contas instaurou um processo fiscal contra Lucchina, que foi absolvido em primeira instância, tendo a sentença sido posteriormente anulada em recurso.

«Não foi uma objeção de consciência, mas foram aplicadas as diretrizes recebidas também dos advogados regionais», comentou ao Corriere della Sera o ex-diretor, que avaliará se deve recorrer ao Supremo Tribunal. “Eles poderiam ter evitado tudo o que fizeram, agora que percebem, está evidente que cometeram um erro e têm que responder por isso”, disse Beppino Englaro à Ansa em seguida ouvir a notícia. «Eles obstruíram, eu agi legalmente – acrescenta – quem obstruiu pode ver agora. Eu sabia que tinha recta e estava evidente que eles estavam atrapalhando, tanto que tive que trespassar da região. Agora o problema é deles, eu mesmo tive que fazer justiça, sempre dentro da lei e na sociedade, eles cometeram alguma coisa que não deveriam ter cometido. Tudo estava evidente para mim mesmo logo, tive que ignorá-los e seguir meu próprio caminho.”

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