Com a força de sua música Nannini arrasou com tudo. Sempre fazendo o que queria. Lutando, porquê todo mundo, para encontrar seu lugar no mundo. O lugar para ser você mesmo
“Isso é um motim? Não, senhor, é uma revolução” (Luís XVI e François de Liancourt, por ocasião da tomada da Bastilha)
Setenta em 14 de junho, setenta anos para Gianna Nannini. Mas você acredita nisso? E quem teria pensado? No entanto, até as estrelas, neste caso a nossa estrela do rock “eles envelhecem”. Uma esplêndida senhora de setenta anos (porquê ela diria Nanni Moretti), uma curso extraordinária, para uma mulher também extraordinária, que fez da liberdade o seu círculo no peito. Libera, Gianna Nannini, chega aos setenta anos porquê uma mulher e artista livre. Um artista que quebrou tudo, que ainda arrasa, que dividiu as regras em duas, que dividiu toda forma de respeitabilidade em duas. Rocking, sim, esse é o termo que usaremos para escolher sua música, sua figura.
Gianna Nannini é alguém que quebra, que sempre quebrou tudo, que usou sua utensílio afiada, sua música, sua forma de se expressar para destruir aquelas camadas de hipocrisia que de uma forma ou de outra sempre pertenceram à nossa cultura. Ela não, Gianna sempre fazia e dizia o que queria, ela seguia seu caminho, ela lutava, ela tentava de todas as maneiras ser a primeira a definir sua personalidade no mundo, para encontrar, no final porquê cada um de nós, um lugar no mundo, onde você pode se sentir muito, um lugar no mundo onde você pode se sentir livre. A música para ela era e é isto: ser artista mas supra de tudo mulher livre.
E assim a história desse artista franco e com o rock nas mãos começa Siena, daquela família, onde o pai está Danilo Nanini, industrial de confeitaria, o que, por assim expor, prejudica a curso da jovem Gianna, porquê pudemos ver na cinebiografia Sei nell’anima. Os conflitos com o pai certamente, mas Gianna não tem temor de trespassar ao encontro do mundo, Gianna tem crédito em si mesma, acredita na sua música e no que a música pode dar a ela e a quem a segue. Estudou piano, estudou no conservatório, mas entretanto começou a trabalhar na pastelaria da família e foi aí que uma máquina a fez realçar duas falanges da mão esquerda. Mas não é leste acidente que impede o seu libido de seguir em frente. Gianna segmento para Roma E Milão, quer fazer as pessoas ouvirem sua música, isso também passa o Aristononde tentam transformá-lo em um “boa senhora” mas não conseguem, porque Nannini sabe o que quer, sabe porquê quer ser, até esteticamente, não precisa de laços e confetes para estar no palco.
A reunião decisiva será aquela com Mara Maionchi, (produtor e gravadora) que entende a natureza de Gianna e não tenta prendê-la em gaiolas de trivialidade. Seu primeiro álbum data de 1976. Gianna Nanini, álbum que já continha canções de certa profundidade política e social, e que já dava um vislumbre da escrita enérgica mas ao mesmo tempo refinada e envolvente, capaz de falar daquele mundo feminino e feminista porquê na cantiga “Morreu de monstruosidade autoinfligido”. Você poderia expor qualquer coisa sobre Gianna Nannini, mas não que ela nunca lutou e continua a lutar pela liberdade das mulheres, do ponto de vista de uma mulher, do ponto de vista dela, de alguém que muito provavelmente, talvez, na verdade, certamente, ela experimentou coisas, consigo mesma, com aqueles que a rodeiam. O que Gianna canta é testemunho de um mundo que para muitos sempre parece distante, mas que na verdade nos envolve profundamente e no dia a dia.
1979 é o ponto de viragem, o álbum América, começou a divulgá-lo ao grande público e, dois anos depois, em 1981, com a sua participação no Festivalbar, onde ela vem em segundo lugar. Em 1984 foi lançado o álbum Puzzle, que contém a música Fotoromance, que se tornará uma das canções italianas mais famosas, mais cantadas e mais cantadas até hoje. Pense, e muitos hoje talvez tenham esquecido, que a direção do vídeo de Fotoromance era de Michelangelo Antonioni. O álbum chega em Alemanha, Suíça, Áustria e o sucesso de Gianna Nannini a partir deste momento está talhado a nunca parar. Sua curso é uma corrida contínua, entre projetos pessoais, projetos públicos, iniciativas, turnês, Nannini se torna oficialmente a primeira verdadeira estrela do rock feminina, toda feminina, com milénio facetas, mas enxurro de uma liberdade tomada pelas mordidas, daquela vontade de levar concordar o mundo, com robustez e raiva construtivas, nunca destrutivas.
Uma das peculiaridades de Gianna Nannini é o seu profundo vínculo com a tradição italiana, com a música que realmente deu os primeiros sinais de grandeza no mundo, a partir do paixão e pasmo por Domenico Modugno e por seu paixão desapaixonado por Massimo Ranieri. Cá está o mundo de Gianna Nannini, feito de jaquetas de epiderme, de rebelião, de sentimentos extremos, mas sempre verdadeiros, mantido à tona por uma tradição músico que ela nunca rejeitou, mas que trouxe e repropôs em seus álbuns de covers. E com ela muitas músicas ressurgiram, novas de novo, atuais de novo, também porque a verdadeira singularidade de Gianna está em sua voz, seu estilo é sua voz. Seu timbre vocal sujo e arranhado, aquele grito sempre preciso sempre a tornaram única. Portanto em 2006 chega Você está na psique, música apresentada no filme Manual do Paixão 2 De João Veronesi: uma cantiga de uma venustidade tão desesperada, porquê a venustidade desesperada de quando rimos chorando, de quando é hora de nos separarmos sabendo que é justamente nesse momento que sempre nos encontramos.
Sucesso posteriormente sucesso, turnês, álbuns, colaborações. Gianna Nannini é namorada de uma forma muito profunda, um pouco porquê o Vasco, porque ambos souberam libertar e ceder nas suas canções, mesmo na vida privada, feita de quedas, subidas, souberam dar paixão e verdade. Verdade das calçadas, verdade das pessoas que sofrem, verdade e também siso de justiça social, cá Nannini nunca abandonou ou negligenciou os fracos, sempre gastou e ainda se gasta com os outros. Pessoa maravilhosa, Fotoromance, Lindo e impossível, Homens, Menino da Europa, e portanto Um verão italiano com Eduardo Bennato: um hino para nós, italianos, no futebol. Comemore com um projeto multimídia que segmento da cinebiografia Você está na psique (no Netflix), um álbum, uma versão atualizada de sua autobiografia e depois uma novidade turnê. Setenta anos de uma indivíduo maravilhosa…rock!