Quase quatro horas de partida e uma partida cinematográfica para o romano, derrotado pelo dinamarquês por unicamente 10 a 7 no set decisivo
No entanto, será um jogo para levar no coração, o que mostra que Flavio Cobolli se tornou um grande jogador. Não basta contra levante Holger Rune, que vence a melhor partida deste Roland Garros num super tie-break e o faz sofrendo, superando momentos de enorme dificuldade e com emoção metódico, depois de ter governado muito muito a partida nos dois primeiros sets . Termina 6-4 6-3 3-6 4-6 7-6 (7) em partida resolvida por super tie-break, em seguida Rune perder por 5-0 e 6-2. Cobolli volta para moradia com muitos arrependimentos, mas com a consciência de que basta um mínimo para chegar ao nível do maior.
O JOGO
–
Cobolli é surpreendido de súbito e no primeiro game da partida Rune sai na frente por um pausa. Isso é o suficiente para Holger, que administra e leva para moradia o primeiro set. O romano joga o segundo set em paridade até 3-3. Rune faz uma pausa e portanto a chuva cai novamente. Paramos alguns minutos e ao retornar Holger arranca, mantendo o saque e fechando 6 a 3 com pausa a 0. Parece o prelúdio de um confortável 3 a 0, mas Cobolli é um verdadeiro lutador. Flavio quebra o break no terceiro game do terceiro set e defende de forma movimentada no oitavo game, quando anula 5 break points que esvaziam Rune, que também cede o game seguinte. É o 6-3 que reabre tudo e manda a partida para o quarto set: aí Rune bate primeiro, com um pausa aos 15 que tem sabor de frase, mas que só abre uma parcial de 16 pontos a 4 para Cobolli, que leva a partida para o quinto set.
Não perdida Roland Garros nos canais Eurosport com transmissão ao vivo no NOW. Ative o Sports Pass a partir de 14,99€ por mês e usufruição do Sky Sports em streaming!
EPÍLOGO
–
Rune acerta o saque no início da segmento decisiva e no sexto game abre chance para o dinamarquês. O break point é anulado por Flávio, que vira o jogo com 3 pontos consecutivos, fica 3-3. Rune sente a areia movediça, mas ainda segura o saque com um grito que afasta o susto. Com um lob em jogo, o dinamarquês consegue um novo break point, mas Cobolli está em modo monstro. Segundo extrínseco, backhand na risca e erro de Rune, é 4-4. Cobolli consegue 3 oportunidades de pausa que valeriam sua vida, mas Holger as anula e com enorme esforço vence o jogo. Aos 5 a 5, Cobolli sobe novamente de nível e anula a globo em 6 a 5, mandando o jogo para a vantagem em seguida 28 chutes (ponto da partida). Não basta, pois o dinamarquês garante o super tie-break com dois pontos consecutivos. A gente chega lá, porque o Flávio é fenomenal no atendimento. Lá Cobolli vira um robô, acertando com qualquer tiro próximo à risca. É 3-0 imediatamente, antes de um forehand na rede de Rune completamente desorientado. O ponto que pode deixar Rune de joelhos é aquele em 6 a 2, em que o dinamarquês dá duas rebatidas, mas não fecha, porque Flávio tem um coração enorme. O dinamarquês tem uma vaga de orgulho e encontra 4 pontos consecutivos (o último é um passador sublime), o que reabre tudo. Os pontos passam a 5, mas Cobolli marca 7-7 e a partida é maravilhosa. O backhand de Flavio vai para a fita e Rune faz dois saques para vencer a partida. Ele os explora e com parcial de 10 pontos a 2 vira a partida e vai para a terceira rodada em 3 horas e 57 minutos.
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS