Março 22, 2025
Francesco Schiavone, o Sandokan dos Casalesi, arrependeu-se.  Ele colaborará com a justiça

Francesco Schiavone, o Sandokan dos Casalesi, arrependeu-se. Ele colaborará com a justiça

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O gerente do clã Camorra estava recluso há 26 anos e foi sentenciado à prisão perpétua. Suas confissões poderiam perfurar as portas para novas revelações sobre alguns mistérios não resolvidos e sobre a relação entre o clã e a política. Roberto Saviano: “Ele realmente colaborará ou somente fez isso para evitar a prisão perpétua?”

Francesco Schiavone, o gerente da Camorra espargido porquê “Sandokan”, arrependeu-se. Foi um dos últimos obstinados da Camorra Casalesa, guardião de segredos importantes, mas depois de 26 anos de prisão, a maior segmento passados ​​em duro regime prisional, o líder indiscutível do clã Casalesi, decidiu colaborar com a justiça.

A notícia, divulgada pela primeira vez pelo jornal “Cronache di Caserta”, foi confirmada pela Direcção Vernáculo Antimáfia. Nos últimos dias, a polícia foi a Par di Príncipe propor aos familiares do líder do clã, incluindo o seu rebento Ivahnoe, a ingressão no programa de proteção. Pelo que soubemos, a decisão foi tomada nas últimas semanas, durante as quais a DNA e a DDA de Nápoles trabalharam com a maior discrição.

A investigação

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Logo os Casalesi levantam a cabeça novamente: fingem rendição e, em vez disso, reorganizam os assuntos

por Rosária Capacchione

12/07/2022

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Schiavone foi recluso em 1998 e sentenciado à prisão perpétua no julgamento de Spartacus maxi e por vários assassinatos; antes dele, seu rebento primogênito Nicola decidiu se arrepender em 2018, depois seu segundo rebento Walter em 2021. Os outros filhos, Emanuele Libero, que será libertado da cubículo em agosto próximo, e Carmine permanecem na prisão, enquanto a esposa de Sandokan, Giuseppina Nappa, não está em Par di Principe. A decisão de Sandokan também poderia ser uma mensagem para alguns não tentarem reorganizar o clã, uma forma de colocar uma lápide nas aspirações de outros possíveis sucessores. A colaboração de Francesco Schiavone poderá lançar luz sobre alguns mistérios não resolvidos, porquê o homicídio do fundador do clã, Antonio Bardellino, no Brasil, em 1988, ou sobre as ligações entre a Camorra e a política.

Até hoje, o outro líder histórico Casalesi, Francesco Bidognetti, espargido porquê “Cicciotto e Mezzanotte”, recluso desde 1993, e Michele Zagaria, tomado em 7 de dezembro de 2011 depois dezesseis anos de fuga, permanecem irredutíveis em seu libido de não colaborar com o Estado. . Entre os chefes de Casalesi que decidiram colaborar com a justiça também aparece Antonio Iovine, “o ninno”, recluso em 2010 depois 15 anos fugido.

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Schiavone, chamado de Sandokan por uma suposta semelhança com Kamir Bedi, que interpretou o personagem em uma conhecida série de TV na dez de 1970, nasceu em Par di Principe em 3 de março de 1954. Réprobo diversas vezes, inclusive por homicídio, e à prisão perpétua no final do julgamento de Spartacus, está hoje sob o regime 41 bis, confirmado em janeiro de 2018 pelo Supremo Tribunal que rejeitou um pedido de cassação apresentado pelos seus advogados.

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«O remorso de Francesco Schiavone certamente é um pouco tardio, mas ainda é importanteporque significa que estas pessoas também têm consciência», comentou Marisa Diana, mana de Don Peppe, o sacerdote assassinado pelo clã Casalesi em 19 de março de 1994, dos quais trigésimo natalício foi comemorado leste ano.

Verdade

Sou Roberto Saviano, sentenciado à morte pelos Casalesi

por Gianluca Di Feo

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16-08-2007

O duro observação de Roberto Saviano não demorou a chegar: “Será que Schiavone vai colaborar ou só quer evitar a prisão perpétua?”. Assim escreveu o redactor de Gomorra no Instagram: «Schiavone é o gerente do clã Casalesi (junto com Bidognetti) e decidiu colaborar com a justiça. Será realmente assim? Ele colaborará dando informações importantes ou fará porquê o rebento e a esposa (e outros ex-chefes) que falaram muito pouco até hoje?”. E logo o redactor de Gomorra conclui: «Consciente da fraqueza do Estado na sua procura somente de poder transmitir o remorso, bastar-lhe-á fornecer alguma prova de homicídio, qualquer suborno e evitar a prisão perpétua? Será ele capaz de o fazer sem revelar onde está localizado o numerário da Camorra e sem provar verdadeiras ligações políticas comerciais? Descobriremos monitorando e analisando o que vai suceder”.

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Fonte

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