Outubro 1, 2024
Geração X mais afetada pelos principais tipos de cancro, diferenças entre homens e mulheres

Geração X mais afetada pelos principais tipos de cancro, diferenças entre homens e mulheres

A Geração X é a mais afetada pelo cancro. Entre os nascidos entre 1965 e 1980 foi o que registou o maior aumento per capita na incidência dos principais cancros em verificação com qualquer geração anterior, de 1908 a 1964. Esta é a desfecho a que chegou um estudo do Instituto Vernáculo do Cancro dos EUA, que analisou dados de 3,8 milhões de pacientes com cancro no programa “Vigilância, Epidemiologia e Resultados Finais”. De conformidade com as conclusões, publicadas na Jama Network, a incidência de cancro nos Estados Unidos poderá permanecer elevada durante décadas.

Os cancros estão a aumentar nos grupos etários mais jovens, mas as tendências na incidência por ano de promanação ainda não são claras. Os pesquisadores tentaram responder a essa questão estimando a tendência de propagação do cancro nas diversas gerações com base nos casos apurados na base de dados de 13 registros do programa Vigilância, Epidemiologia e Resultados Finais. Os cancros invasivos diagnosticados entre 35 e 84 anos entre 1992 e 2018 foram “catalogados” com base no sítio afetado e noutros parâmetros, porquê sexo e etnia. Os investigadores usaram portanto diferentes modelos computacionais para confrontar a incidência de vários tipos de cancro aos 60 anos na Geração X (1965-1980) e nos Baby Boomers (1946-1964).

GenX foi o mais afetado. Em privado, as mulheres têm maior verosimilhança de desenvolver cancro da tiróide, rim, recto, útero, cólon, pâncreas, linfoma não-Hodgkin e leucemia. Entre os homens, aumenta a taxa de cancro de tireoide, rim, reto, cólon, próstata e leucemia. Há algumas boas notícias. A incidência de cancro de pulmão diminuiu em homens e mulheres. O cancro do pescoço do útero e, entre os homens, o linfoma não-Hodgkin também estão a diminuir. Mas esta subtracção, alertam os investigadores, poderá ser compensada por aumentos de cancros noutros órgãos, e a incidência do cancro poderá permanecer elevada durante décadas.

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