Setembro 28, 2024
Green Day em Milão: o punk ainda não morreu

Green Day em Milão: o punk ainda não morreu

Oitenta milénio espectadores, 36 músicas no setlist, duas horas e meia de show. Esses, em poucas palavras, são os dados frios do show do Green Day no Ippodromo La Maura em Milão, um dos eventos mais aguardados do evento I-Days, mas por trás dos números há um traje muito mais importante: o punk é não morto, ele somente mudou de forma.

2024 é verdadeiramente o ano do Green Day: primeiro o lançamento, em 19 de janeiro, do décimo quarto álbum de estúdio Salvadores, que está fazendo grande sucesso em todo o mundo; Fevereiro marca o trigésimo natalício da Dookieálbum que os consagrou definitivamente internacionalmente, catapultando o trio formado por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt E Três legais fora do subsolo; finalmente, ele completará 20 anos em setembro idiota americanoseu trabalho mais político, que trouxe o pop-punk de volta ao topo das paradas do terceiro milênio.

O show de ontem em Milão, embora tenha começado com a música recente O sonho americano está me matando retirado do último álbum Salvadores, foi uma grande celebração da história de uma das bandas mais importantes da segunda vaga do punk, nascida enquanto o grunge já marcava a última grande revolução do rock. Enquanto na primeira metade dos anos noventa grupos porquê Nirvana, Pearl Jam e Soundgarden dominavam o mercado, seguidos de perto pelo letrado rock recíproco do REM, o Green Day destacou-se por um estilo músico completamente dissemelhante, constituído por canções pop-punk curtas, rápido e subitâneo, inspirado no hardcore melódico de bandas porquê Bad Religion.

Embora longe da fúria iconoclasta do movimento músico nascido na Inglaterra na segunda metade dos anos setenta, que no espaço de alguns anos varreu o hard rock e o progressivo com o seu estilo pop-punk bruto, niilista e “sem horizonte”. destacou-se pela maior predileção pela melodia e pela técnica instrumental, embora não lhe faltasse uma potente componente política e social. O álbum é emblemático nesse sentido idiota americanoda qual ontem foram tocadas várias músicas, um ataque frontal à política expansionista americana e aos estereótipos do modo de vida americano.

É curioso que muitos espectadores que ontem afluíram ao Hipódromo La Maura, em Milão, nem eram nascidos ou no sumo estavam na escola primária quando foi lançado em 2004 o álbum mais político do Green Day, grupo que conseguiu entrar no corações até mesmo de uma segmento da Geração Z que não se reconhece no imaginário trap, depois de ter sido durante anos trilha sonora dos adolescentes da Geração X, embora dividida em facções grunge e pop-punk.

De Visão de longo prazo para Casas de basquetede idiota americano para Avenida de sonhos desfeitosaté as baladas Me acorde quando setembro concluir E Boa viagem, o concerto confirmou a riqueza do repertório dos Green Day, também à vontade tanto nas músicas mais punk e rápidas, com duração de três minutos, porquê nas músicas mais suaves e melódicas, com maior desenvolvimento instrumental. «Não me arrependo de trazer o punk para o mainstream. Queríamos ser independentes de tudo, até das regras do próprio punk. Essa não era a nossa missão, só queríamos fazer música para o resto das nossas vidas”, disse ele. Billie Joe Armstrong falando sobre o recente relançamento de Dookie.

Considerando que a orquestra foi formada em Berkeley em 1986, o facto de, quase quarenta anos depois o seu promanação, o Green Day ainda atrair 80.000 espectadores para um dos seus concertos, com um público que varia entre adolescentes e cinqüenta anos, significa dizem não só que a missão de tocar música para o resto da vida está muito encaminhada, mas que o lume do punk, embora na sua versão mais mainstream, ainda arde e não tem intenção de se extinguir.

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