Março 20, 2025
“Havia tanta coisa entre nós, tenho tudo no meu coração”
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É impossível não reconhecer sua voz. Igualmente importante é não se emocionar diante de notas que tocam a alma. Giuni Russo morreu há vinte anosmas o seu eco continua a vibrar no coração de quem a conheceu, mas também de quem – talvez por questões de idade – não teve a oportunidade de vivenciar o seu período áureo, antes de ser “incompreendido”, “não acontecer” e distanciar-se das etapas canônicas, dedicando-se ao seu próprio caminho espiritual. Há uma pessoa em especial que viveu ao seu lado durante 36 anos e que voltou para falar desse longo período. O história de Maria Antonietta Sisini tudo Corriere della Sera é mais uma homenagem a uma importante figura da música italiana, que não deve ser esquecida.

Maria Antonietta Sisini fala sobre Giuni Russo

Vinte anos se passaram desde a morte de Giuni Russo. Vinte anos desde então 14 de setembro de 2004 e desde o dia do funeral, que contou com a presença de uma multidão lotada de amigos, fãs, colegas. Todos estiveram presentes na igreja do Mosteiro dos Carmelitas Descalços de Milão para homenagear uma das mais belas vozes que a música italiana contemporânea conheceu.

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E lá estava ela, é claro. Maria Grazia Sisini viveu mais de três décadas ao lado da cantora palermanesa. Os dois tinham um relacionamento especial, que eles têm sempre preferi não “rotular” mas sobre o qual Sisini nunca perdeu a oportunidade de falar, mesmo em sua última entrevista ao Corriere della Sera. Uma bela coleção de memórias, em vista do triste vigésimo aniversário do seu falecimento.

Vinda de uma família de músicos, Sisini explicou que se mudou para Milão quando tinha apenas 11 anos e aqui, impedida de entrar no conservatório, tentou imediatamente dar vazão à sua paixão pela música procurando uma “banda para tocar e cantar”. “Em 1968 Tocava nas tardes de domingo no salão Diomede – disse ele -. E foi aí que conheci Giuni Russo. Ela veio com amigos para dançar. Já tinha uma certa notoriedade (Castrocaro, Sanremo). A certa altura pediram a Giuni para cantar. Ela subiu no palco, eu entreguei o violão e ela cantou Cadeia de tolos por Aretha Franklin… Isso foi amor à primeira vista. Comparado a ela, eu era um lixo.”

Uma relação profissional e espiritual

Sempre se disse tudo e o contrário de tudo sobre a relação entre Giuni Russo e Maria Grazia Sisini. Afinal, algo ao qual as duas mulheres nunca deram muita importância. “Éramos apaixonados pelo nosso trabalho. E vou parar por aqui”, comentou o produtor musical ao ser questionado por Mario Luzzatto Fegiz sobre “amor e trabalho”.

Eles tinham muito em comumalém da paixão pela música. “Nossas famílias eram muito religiosas. Sendo cristão praticante, à medida que cresci, também perdi parte da minha inocência. Giuni não estava satisfeito com qualquer letra. Fomos ao mosteiro para fazer exercícios espirituais. Lá ela ficou impressionada com um livro sobre Santa Teresa de Ávila. Ela se apaixonou por essa mulher e isso se tornou uma verdadeira paixão”, disse ele na entrevista.

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Uma relação profissional e espiritual, podemos dizer, em que obviamente não faltaram argumentos. “Havia tanta coisa entre nós, um entendimento que ia além do trabalho. Guardo tudo isso em meu coração. (…) Tenho tudo no coração. Eu fico animado. Um enorme legado para viver 36 anos com Giuni.”

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