Um grande clássico do Europeus e não só, Itália-Espanha é um dos grandes jogos mais emocionantes destes grupos do Euro2024, com muitos jogadores importantes prontos para a guerra. Dois treinadores em verificação, Spalletti e De la Fuente, que adoram um jogo pró-ativo e controlador que sugere uma partida sem muitas gentilezas. As Fúrias Vermelhas certamente têm mais individualidade: de Yamal a Rodri e Morata, mas os Azzurri podem racontar com a originalidade de Chiesa e Scamacca e sobretudo com a liderança de Barella.
Barella supera Totti em gols pela seleção
A Espanha venceu a Croácia por 3 a 0 na primeira partida e pretende liderar o grupo. A Itália superou a Albânia, convencendo mais no primeiro tempo do que no segundo, mas com muitas ideias interessantes para o resto do torneio. O homem-chave da Azzurri é certamente Nicolò Barella, que marcou na estreia contra a Albânia com um contra-ataque cirúrgico de pé recta. Para o meio-campista do Inter foi o gol número 10 com a seleçãoum saque superior ao de Francesco Totti que arrecadou unicamente 9 em sua façanha com a Azzurra.
O melhor jogador da Sardenha é agora o líder inteiro do grupo, com uma formação muito rica. Do Europeu conquistado com a Itália em 2021 aos dois campeonatos conquistados com o Inter. Sem falar nas duas finais europeias que venceu com os nerazzurri (Liga Europa e Liga dos Campeões).
Barella não é unicamente um dos líderes técnicos, mas também a referência emocional do grupo, aquele que consegue virar a partida com seu temperamento sempre quente. Taticamente ele é perfeito, presente em todas as áreas do campo com qualidade e capacidade atlética incomum. Certamente no auge da curso, com uma maturidade agora plenamente consolidada que pode torná-lo o varão decisivo mesmo contra a Espanha.
Fabian Ruiz, curinga de De la Fuente
Por outro lado, porém, De La Fuente pode racontar com médios do calibre de Rodri e Pedri, mas também um curinga que pode atuar tanto porquê meio-campista quanto porquê meio-campista ofensivo. Fabian Ruiz foi o extra na partida entre Espanha e Croácia, marcando um gol e uma assistência (para o gol de Morata). Com o pé esquerdo educado, o ex-jogador do Napoli desenhou o futebol, dando sempre poucos pontos de referência a nível tático.
Nesta temporada ele marcou 3 gols e 7 assistências com a camisa do PSG, mas parece estar ainda mais à vontade com a camisa do Furie Rosse. Certamente menos incisivo que Barella a nível atlético, mas talvez com mais soluções na sua bagagem técnica. Fabian conhece muito Barella, tendo-o desafiado muitas vezes durante seus anos na Série A com a camisa do Napoli. Agora ele o enfrentará porquê um jogador mais maduro, com papel médio também na seleção.
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