Os Agnelli, herdeiros da família Turim que dominou a economia italiana do século XX, enfrentam um conflito interno que os divide há mais de vinte anos. A disputa jurídica gira em torno dalegado disputada entre Margherita Agnelli e seus três filhos: a mãe ele contesta os acordos de subdivisão de legado que levaram John à chefia de Exor, o grupo está seguro. Eles foram arquivados em todos quatro causas: um em Genebra, um em Thun, um em Turim e um em Milão. No núcleo da queixa de Turim está a questão da anuidade que a avó de Elkann, Margherita Marella, viúva de Gianni Agnelli, recebia através de uma sociedade fiduciária. Posteriormente sua morte, seus três netos foram designados herdeiros. Margherita Agnelli sentiu-se injustamente excluída da sucessão, da qual também ficaram de fora os seus outros cinco filhosaqueles que ela teve com seu segundo marido, Serge De Pahlen.
Em entrevista concedida a Porvir, John Elkann falou sobre sua mãe pela primeira vez desde o início da disputa. Quando o jornalista lhe aponta que, para além dos aspectos judiciais, o mercado se pergunta se a estrutura de controlo de toda a galáxia Exor está em risco, ele responde: «Com o meu irmão e a minha mana, temos plena crédito no poder judicial italiano. É uma situação que já dura vinte anos, desde 2004, no meio da crise de que falávamos há pouco, por siso de responsabilidade, toda a minha família se uniu em torno da Fiat, concretizando os desejos do meu avô”, explicou. «A única que gritou foi minha mãe. E em vez de permanecer feliz, pela Fiat, pela família, pela realização dos desejos do pai, ele reagiu da pior maneira».
O cerne e as raízes desta guerra remontam a 2003, quando o legista morreu. No ano seguinte, sua filha Margherita assinou um concordância no qual renunciava à sua legado em troca de 1,2 milénio milhões de euros. Mas logo ele descobriu a existência de contas no exterior registrado pelo pai para empresas offshore. Riquezas das quais, segundo ele, nunca soube zero. Assim, em 2007, promoveu uma ação judicial para a contabilização do patrimônio do pai: o pedido foi rejeitado pelos magistrados. Os irmãos Elkann, por sua vez, através dos seus advogados, reiteraram várias vezes que em 2004 «dois acordos fundamentais» foram «negociados e assinados livremente por quem agora, uma vez que em 2007, quer excluí-los do mundo do recta » e graças ao qual obteve zero menos que 1,2 milénio milhões.
Uma história que John Elkann vive «com muita dor, que tem raízes distantes. Junto com meus irmãos Lapo e Ginevra, sofremos desde cedo violência física e psicológica de nossa mãe. E foi isso que criou uma relação protetora por segmento dos nossos avós.”