O Riquezas e Pobres eles percorreram seis décadas de história da música pop italiana, competiram 12 vezes no Festival de Sanremo e eles até ganharam em 1985 com a música Se eu me gostar. Naquela feliz ocasião, foram três os que desfilaram diante dos fotógrafos com o cobiçado troféu: Angela Brambatti, Angelo Sotgiu e o retardado Franco Gatti. O quarto elemento, a loira Marina Occhienajá havia deixado o grupo que vendeu mais de 22 milhões de discos em todo o mundo e só perde para Pooh em vendas, depois de ter feito todos os boomers e sua família cantarem o refrão de O que seráapresentado no Festival de Sanremo de 1971, organizado por Nuccio Costaladeado pelos atores Enrico Maria Salerno e Ira von Furstenberge se tornou um sucesso mundial graças à versão de José Feliciano.
É essencialmente uma dupla com uma história digna de todas as homenagens e, em vez disso, recebeu somente críticas negativas logo que foi revelada a letra de sua música para o festival de Sanremo 2024, intitulada Mas nem tudo na vida. Falta de reverência por segmento dos trabalhadores? Falta de memória histórica? Falta de sensibilidade por segmento de quem os expôs desta forma?
Sem deficiências, é somente a dura lei da música pop. Tudo passa e a memória é melancólica. Uma nota amarga que realmente emerge de uma passagem de Mas nem tudo na vida:
Porém, há uma incoerência no restante do texto cantado por Ricchi e Poveri, porque na veras não parece adequado à história e idade dos sobreviventes do grupo.
Por outro lado, os autores são Edwyn Clark Roberts, Quéops E Stefano Marletta que colaboraram com vários artistas italianos muito mais jovens, uma vez que Marco Mengoni, Francesca Michielin, Elodie, Ema E Alessandra Amoroso. Em suma, a teoria de Mas nem tudo na vida é superar a melancolia fugindo da veras e mordendo o que resta para morder.