Na esteira da feroz controvérsia sobre a “exprobação” do solilóquio de Antonio Scurati sobre antifascismo que ele deveria ter lido em “O que será” de Serena Bortone, aí vem outro “caso” com o tema do fascismo no núcleo. Desta vez o protagonista da história é Marco Liorni que durante um incidente do quiz, que obtém avaliações excelentes todos os dias, “O legado” leia a pergunta vinculada a alguns anos para supor: “Cônjuges italianos entregam suas alianças de casório em sua terreno natal em troca de alianças sem valor”.
O competidor teve que supor o ano de referência que foi, na verdade, 1935. Precisamente nesse ano foi promovida na Itália a chamada campanha “Ouro da Pátria”, que obrigou o povo italiano a doar objetos de valor, ouro e até mesmo suas próprias alianças de casório para concordar as iniciativas de guerra Benito Mussolini na Etiópia. Em um dia, só em Roma, foram “doados” 250 milénio anéis. “Pense só, tantas famílias fizeram oriente gesto verdadeiramente patriótico, o de doar a sua associação de casório à sua pátria com recibo e argola sem qualquer valor”, são as palavras de Marco Liorni que acompanharam a resposta correta do concorrente à pergunta.
No entanto, coloca-se, com razão, a questão de saber se uma iniciativa pode ser definida porquê patriótica e que, de facto, forçou várias famílias a subsidiar uma guerra. Certamente não um gesto de iniciativa privada ou de solidariedade espontâneaMas diga pura propaganda fascista justificar – em nome da pátria – uma tentativa de financiar a guerra contra as economias privadas dos italianos.