Setembro 29, 2024
Marco Travaglio: quando Giuliano Ferrara andava com a bandeira palestina
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Enquanto se aguarda a controvérsia sobre as caricaturas “anti-semitas” de Fato Diário hoje o diretor Marco Travaglio relembra um episódio da juventude de Giuliano Ferrara. Ou seja, a época em que Ferrara era líder do grupo do PCI em Turim, “todo keffiyeh e ódio por Israel (anti-semita, diria ele hoje)”. Em 19 de setembro de 1982, após o massacre de Sabra e Chatila, Ferrara quis “denunciar os crimes de Israel” e dedicar um concerto da orquestra de Luciano Berio “ao povo palestino”. Mas isso não pode ser feito, como lhe explica o vereador da cultura da cidade, Giorgio Balmas, porque «o concerto hiper-experimental está todo calibrado ao centésimo de segundo: 300 músicos espalhados pela praça, trompetistas pendurados nas janelas, Berio conduzindo à distância com rádios bidirecionais especiais».

“O que esse idiota quer?”

Mas Ferrara não cabe. Ele sobe no mastro do palco, mostra os punhos e até chuta seu cachorro-lobo. Ele corre para Berio, que porém não foge. Nesse momento um funcionário diz: “O que esse idiota quer?”. E ele o acerta com um soco. Nesse momento ligou para um repórter do La Stampa, que no dia seguinte acusou Berio de não querer dedicar o concerto aos palestinos porque sua esposa é judia. Ele também pede a expulsão de Balmas. Mas ninguém se incomoda. Nesse momento decide renunciar: «Balmas, com o seu comportamento estúpido e imoral, mina a dignidade democrática e antifascista de Turim, ofendendo os mártires palestinianos». Deixe o PCI. De lá ele irá primeiro para o PSI e depois para o Forza Italia.

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