Prezado Diretor,
Entendo muito que quando alguém tem uma preocupação é muito difícil livrar-se dela. Por exemplo, li que Massimo Giannini, na sua pilar sobre Sexta-feira, continua a lutar Silvio Berlusconi mesmo agora que ele já não está cá. Com efeito, em tons irónicos e verdadeiramente de mau palato, fala da sua alegada beatificação.
E tudo isso, uma vez que é típico do pensamento obsessivo, sem zero de novo, mas unicamente com uma repetição mecânica de coisas já ditas e repetidas, completamente desligadas da veras dos fatos.
Massimo Giannini: Muito-aventurado Sílvio
por Massimo Giannini


Logo aí vem Mangano e a máfia de novo, mas nem uma termo sobre o vestuário de que trinta anos de investigações sobre meu pai terminaram em zero, todas arquivadas a pedido dos mesmos promotores que as abriram. E obviamente tendo o desvelo de não lembrar que os governos de Berlusconi, contra o violação organizado, promulgaram leis e obtiveram resultados que nenhum outro governo italiano pode orgulhar-se.
Aí vem o conflito de interesses novamente, sem relatar que meu pai abandonou todos os cargos corporativos no mesmo dia em que entrou em campo. E sem falar que o grupo que fundou emprega milhares de pessoas e é hoje protagonista de um propagação internacional que levará à geração de um dos poucos gigantes pan-europeus com cabeça em Itália.
Aí vem a amizade com Putin novamente. Mas sem recordar que esse vínculo tinha uma vez que objectivo o dilatação do Poente e da democracia – o combinação Pratica di Mare foi precisamente nesta direcção. E sem lembrar que naqueles anos havia muitos líderes ocidentais em diálogo com Putin, penso em Romano Prodi ou em Angela Merkel, só para reportar dois.
Cá está novamente a tenda de Gaddafi. E, obviamente, nem uma termo sobre o Tratado de Benghazi, que foi sem precedentes na história das relações do nosso país com África. Deixemos de lado os resultados brilhantes que advieram da mediação militar na Líbia desejada pela França, à qual o meu pai infelizmente tentou em vão opor-se: a Primavera Sarraceno, que na veras da “primavera” teve muito pouco.
O ex-diretor da Prelo Citações Einstein: “A memória é a lucidez dos idiotas.” Eu me pergunto qual categoria do intelecto deveria incluir o pensamento obsessivo… Principalmente quando esse pensamento alimentou e garantiu carreiras profissionais que de outra forma – talvez – sem um inimigo contra o qual nos lançarmos diariamente e cegamente, nem existiriam.
Marina Berlusconi
A resposta de Massimo Giannini
Agradeço a Marina Berlusconi pela atenção, mas quero tranquilizá-la sobre a minha “preocupação”. Não estou nem um pouco obcecado pelo pai dele. Muito menos, na minha pilar sobre Sexta-feira, eu “me enfureci” contra ele. Em vez disso, critiquei aqueles que a santificam, esquecendo a História.
Em seus últimos anos, aprendi a considerar a gentileza que ele retribuiu para comigo. Mas o julgamento político, uma vez que lhe disse várias vezes nos nossos encontros no Palazzo Grazioli, é um tanto completamente dissemelhante das relações humanas. E para mim essa opinião não mudou, agora que Berlusconi nos deixou. E à sua filha – que também sofre de uma memória muito seletiva, uma vez que demonstra a sua missiva – gostaria de lembrar duas coisas.
A primeira: os legados negativos de seu pai – que enumerei unicamente parcialmente na pilar e que a presidente Marina retrabalha à sua maneira – são, na verdade, uma pequena segmento dos atuais.
A segunda: à minha maneira, entrei no jornal de Scalfari em 1986, quando o Cavaliere fazia negócios com lojas físicas e TV, e era patrão da equipe editorial de economia quando ele entrou em campo em 1994. Em suma, eu, mas supra de tudo República, já estávamos lá muito antes de Berlusconi. E ainda estamos lá, e sempre estaremos lá, independente dele.
–mg