Março 23, 2025
Mês do Orgulho, porque ainda faz sentido celebrá-lo e provar

Mês do Orgulho, porque ainda faz sentido celebrá-lo e provar

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Debutar 1º de junho é o mês do orgulho que verá as principais cidades italianas repletas de desfiles, desfiles, repletas de procissões e manifestações. Aprendemos a reconhecê-los graças aos últimos anos de persistente atenção mediática, em que as reivindicações e os direitos da comunidade LGBT foram continuamente submetidos ao escrutínio das nossas consciências, abalando-as suficientemente, forçando-as pelo menos a levantar a questão, a contê-lo, para nos envolver, faça.

Basta expressar que há exclusivamente muro de dez anos as procissões perto dos centros urbanos eram um maravilha marginal, considerado por todos arlequim, perturbador. explorar. Empurrados para os limites, para os limites da imaginação colectiva, rejeitados pelo corpo social dominante, ou por assim expressar regulamentado. Tratado uma vez que uma anomalia, uma exceção não regulamentada. Embora hoje a maioria da população continue a pensar assim, isto é, continue a considerar certas posições uma vez que uma diferença distorcida e deformada dos bons costumes, das regras civis, da gramática proveniente das coisas, não se pode negar que esta dialética porém está em taxa, teve que ser aceito, é incessantemente refeito, retorna aos discursos, às insinuações, às disputas que se travam junto com os demais.

beijando na parada do orgulho gay de 1983Pinterest

Bárbara Alper//Imagens Getty

Independentemente do termômetro universal doopinião pública, todos estabeleceram em grande secção uma relação de intimidade e proximidade com o tema. É um pouco que pressiona as portas da vida pacífica, que se estende, é nutrido, cresce, queiramos ou não. Mesmo aqueles que desejam suprimi-lo, contê-lo, dispersá-lo, têm-no sempre na boca, são obrigados a nomeá-lo, a apontá-lo continuamente. E leste é o primeiro passo para a legitimação, conseguir que a maioria conceda, mesmo que com relutância, um regime de subjetividade, de autonomia, um certificado que diga “tu estás aí, te vi, te notei”.

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Vale a pena reiterar, já que o mês do Orgulho está chegando: os desfiles organizados em quase toda a Itália e na Europa são considerados ovações coletivas, verdadeiros organismos de inclusão, nos quais a participação é cada vez mais ampla desde que se decidiu deixar de chamá-lo de orgulho “gay” e foi genericamente rebatizado de “orgulho” com o objetivo de nele consentir o maior número verosímil de pessoas que se desviem do princípio da heterossexualidade e de seus parâmetros. Ninguém mais se atreve a menosprezá-los, pelo contrário, são levados a sério e temidos a tal ponto que as áreas mais conservadoras da cena política acusam a presença de lobbies poderosos dentro do movimento, negócios clandestinos, até mesmo um projecto subjacente, um teoria de gênero ou gêneroque gostaria de se impor à estrutura familiar tradicional, subjugá-la, demoli-la para sempre.

topshot frança direitos orgulho parada lgbtqPinterest

JÚLIEN DE ROSA//Imagens Getty

Encontrando-se, portanto, no auge do seu processo de recuperação, o risco é que essas lutas cedam ao instinto de se tornarem volumenão no sentido de universal, mas sim subserviente aos imperativos da quadra, que respondem exclusivamente à lógica do lucro e do quantia. Esses imperativos fingem estar interessados ​​em certas batalhas para que sejam vendáveis. Eles se apropriam deles com o objetivo de reduzi-los a slogan. Eles os tornam comerciais, comercializávele encantador no mercado. E assim eles os domesticam, os educam, os enfraquecem. O mesmo aconteceu nas instâncias feministas a partir da segunda metade do século XX: desde que o sistema patriarcal ficou aterrorizado com os seus efeitos, começou a produzir imagens e ideais de formosura inatingíveis. A reação dele foi defensiva. Um fenômeno muito descrito pela jornalista Naomi Wolf. Disfarçou-as de oportunidades, de vias de aproximação para chegar aos lugares de poder, cobriu-as com um verniz publicitário cativante, dando um tiro ao círculo e outro ao barril: aproveitando a ordem económica novo, protegeu-se e é fortalecido. Dentro de algumas décadas, o movimento das mulheres deixou de ser um movimento. Indivíduos com pretensões individuais haviam retornado.

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Orgulho 2019 em retratos de MilãoPinterest

NurFoto//Imagens Getty

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Só nos últimos anos é que as mulheres voltaram a fazer secção de uma semiologia colectiva, que diz saudação a todos e exige a participação de todos independentemente das diferenças subjectivas e isso também tem sido verosímil graças à comunidade LGBT. Oferecido que o aparelho regulador não se pode dar ao luxo de assumir antinomias dentro de si, tentará sempre expulsar as contradições, rejeitar o que o põe em desculpa. A história ensina isso. Quando ele não consegue se livrar dele, ele irá integrá-lo para torná-lo irreconhecível. Esputar ou chupar, reprimir ou subjugar, estas são as alternativas do corpo social dominante. É por isso que é importante que aqueles que tentam mudar esta estrutura preservem o seu próprio feitio. subversivo, a sua especificidade, as suas diferenças em relação à maioria. E vale também para quem compartilha dessa perspectiva e decide assumi-la, assumir a responsabilidade por ela, ou seja, para todos aqueles que vão desfilar detrás de um coche simbólico LGBT nos próximos trinta dias.

um grupo de garrafas

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AMAZONAS
um vestido em um swinger

Vestido de tule gravado
Zara
um recipiente azul com uma etiqueta branca

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AMAZONAS
um sapato de couro marrom

Sapatilhas de epiderme
Luisaviaroma

Fonte

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