Maio 7, 2025
“Monstro é delito, não é recta”: Incoronata Boccia, vice-diretora do Tg1, reabre o conflito – Notícias

“Monstro é delito, não é recta”: Incoronata Boccia, vice-diretora do Tg1, reabre o conflito – Notícias

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Poucas horas depois do caso Scurati, surge uma novidade polêmica política que afeta Rai. E que reabre confrontos, dúvidas e descontentamentos, mesmo entre a maioria, que surgiram depois a aprovação da diferença ao decreto do Pnrr sobre consultores e a paralisação das subsequentes agendas de oposição. As palavras proferidas por Incoronata Boccia, vice-diretora do Tg1, no programa ‘Che will be’ de Serena Bortone reavivaram o debate. Boccia – começando por perceber que está a manifestar “palavras fortes” sustenta que “longe de julgar histórias e pessoas”, a sua opinião é que sobre o monstro “estamos a trocar um delito por um recta”, temos susto “de manifestar que é assassínio”, mas foi isso que Matriz Teresa de Calcutá também afirmou. Palavras que provocam a reação imediata da oposição a partir do Partido Democrata que os julga, sendo a senadora e ex-presidente das Mulheres Democráticas, Cecilia D’Elia, “inaceitáveis”.

Vídeo Incoronata Boccia: ‘O monstro é um delito, não um recta’

Mas há um problema que “preocupa a cúpula da Rai”, a colega de partido e líder do grupo na Câmara Chiara Braga é ainda mais dura: “ela ainda pode trenar esse papel – quem ofende as mulheres e as leis?”. As palavras de Boccia são “inadmissíveis” e contra a “autodeterminação feminina”, também para Alessandra Maiorino do M5s. Frases que “menosprezam as conquistas das mulheres ao desrespeitar uma lei estadual”, diz sem rodeios Luna Zanella, da Avs.

Neste ponto “querem criticar também o Papa?”, é a resposta irónica do sindicato Unirai. Enquanto do centro-direita é sublinhado – citando o caso Scurati – que a oposição luta pela liberdade de opinião, mas de forma intermitente. “A esquerda – acusam numa nota os membros do FdI na Percentagem de Supervisão da Rai – defende com palavras a liberdade de pensamento e de frase, mas na prática quando esta não encontra o seu obséquio torna-se o mais zeloso dos censores”. Na Incoronata Boccia – acusam – “ocorreu um linchamento mediático”. “É mais um incidente de intolerância stalinista à esquerda”, ataca também o italiano Maurizio Gasparri. Entretanto, o governo e a Fratelli d’Italia exigem políticas em material de natalidade e de família, a principiar pelos fundos que a ministra Eugenia Roccella anunciou ter criado para escolas infantis. “Redução das contribuições, creche gratuita para o segundo fruto – enumera o líder do grupo FdI, Tommaso Foti – aumento do subvenção único, reforço da licença parental, são algumas das medidas concretas em que o governo de Giorgia Meloni decidiu investir”.

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Mas de qualquer forma a reabertura do tema da lei 194 – às vésperas da semana que verá a aprovação blindada do projeto de lei do Pnrr no Senado – também traz de volta algumas distinções no centro-direita. Com a FI e a Lega de um lado e o partido do primeiro-ministro do outro. “A Lei 194 não pode ser tocada”, aponta o líder italiano Antonio Tajani. Posição também reiterada pela vice-presidente do partido, Debora Bergamini, segundo quem “194 é talvez uma das melhores leis que existem nos países europeus no que diz saudação à liberdade de monstro das mulheres”. Durante a votação da ordem do dia do decreto Pnrr – recorda o líder da Liga na Câmara Riccardo Molinari – o partido de Salvini deu liberdade de consciência e alguns abstiveram-se (assim uma vez que Bergamini e Russo da FI). Isto – explica Molinari – porque a referência no texto à implementação da lei ‘em todas as suas partes’ poderia ser lida uma vez que uma tentativa de manifestar “sub-repticiamente” que se está contra o 194, uma posição que não é a da Liga”. Para o partido, 194 não pode ser tocado, “é evidente!” e, acrescenta Molinari, “devemos esperar que o governo também pense assim”. do debate.

Reprodução reservada © Copyright ANSA

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