Março 18, 2025
Myriam Sylla leva Palermo ao topo do mundo
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As meninas da seleção nacional de vôlei fizeram história: ninguém antes delas havia chegado a uma final olímpica e, na partida contra os Estados Unidos, campeãs em título que pareciam completamente enfeitiçadas pela Azzurra, conseguiram – merecidamente – trazer para casa o medalha de ouro por 3 sets a 0. E hoje também tem um pouco do Palermo no ponto mais alto do pódio, visto que entre os atletas da seleção italiana a contribuição da ponta Myriam Sylla foi fundamental. A medalha conquistada em Paris pela equipa treinada por Julio Velasco para ela – e para nós também – tem um sabor particular e conta uma dura história, que trouxe a sua família da Costa do Marfim para Palermo e depois para Bérgamo, onde embora apaixonada pela música clássica dançar, ele começou a jogar vôlei. Tornando-se um campeão olímpico hoje.

É uma história de migração, com o pai que foi o primeiro a chegar à Lombardia e, encontrando-se em dificuldades, decidiu, a conselho de um amigo, mudar-se para o Sul, para Palermo, onde o resto da família se juntaria a ele. e Sylla nasceria, em 8 de janeiro de 1995, antes de se mudarem todos juntos novamente para o Norte. “Foram ao oratório de Santa Chiara – disse ele aoEco de Bérgamo Sylla – para pedir hospitalidade. Um dia meu pai estava doente e enquanto atravessava uma rua uma senhora parou para lhe perguntar o que havia de errado. Essa senhora, praticamente sem conhecê-lo, levou-o para sua casa para fazer a limpeza, colocou-o em ordem com os documentos e tudo começou a partir daí.”

Aquela senhora se chama Maria e junto com o marido, Paolo, “eles são como meus avós e assim que puder voltarei para visitá-los em Palermo”, explicou o jogador de vôlei, lembrando como o casal tinha dois filhos e “quando Nasci, a cena era cômica: três negros e todos os demais brancos. Os médicos não entendiam nada, mas éramos uma família”. Uma história de migração, portanto, mas também e sobretudo um extraordinário exemplo de generosidade e hospitalidade.

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A certa altura a família de Myriam decide tentar novamente a sorte no Norte e, como explicou o atleta, foram anos difíceis: “Escrevi ao Pai Natal e nunca recebi o que pedi – ele sempre contava a toda a gente‘Eco de Bérgamo – mas eu entendi nossa situação. Quando eu era pequeno tinha a obsessão de olhar o preço das coisas para escolher o que custava menos.”

O vôlei entrou na sua vida por acaso, quando Sylla tinha 12 anos: “Uma amiga me convidou, me disse que se eu não fosse treinar ela não falaria mais comigo… No começo eu era péssimo no Grenta Volley – ela admitiu – foi uma tortura, eu não queria mais ir e queria voltar para o balé.” Hoje, com a medalha olímpica no pescoço, ele certamente sabe que fez a escolha certa: “Resolvi insistir no final, o treinador me disse: ‘Você vai chegar na Série A, eu te levo lá ‘. E comecei a acreditar, na Série A eu queria muito chegar lá.”

Myriam Sylla passa então para Olginate e Amatori Orago. A partir daí sua carreira decolou, mudando-se para Villa Cortese, onde estreou na Série A1, e depois se consolidou definitivamente em Bergamo e, posteriormente, no Imoco Volley Conegliano, com o qual conquistou praticamente tudo: do campeonato italiano ao Liga dos Campeões, passando pela Copa da Itália e pela Supercopa da Itália.

Seu nome está intimamente ligado à seleção: convocada pela primeira vez em 2015, Sylla imediatamente se destacou como uma das melhores atacantes do mundo, contribuindo para a conquista de diversas medalhas internacionais, entre elas a prata na Copa do Mundo de 2018 e ouro no Campeonato Europeu de 2021. Em 2022, ele também conquistou o ouro na Liga das Nações de Voleibol, demonstrando mais uma vez sua habilidade e determinação.

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Mas Sylla também está envolvida em questões sociais, especialmente na luta contra o racismo. Novamente naquela entrevista comEco de Bérgamoela disse: “Sempre me perguntam se me sinto mais italiana ou marfinense, mas é a pergunta mais insensata que alguém pode me fazer: nasci aqui, sou e me sinto italiana.

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