Março 23, 2025
Na Netflix “Ripley” e “The Tear Maker”, na Apple TV+ o documento “Steve!  (Martinho)”

Na Netflix “Ripley” e “The Tear Maker”, na Apple TV+ o documento “Steve! (Martinho)”

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Na Netflix a minissérie “Ripley” escrita e dirigida pelo vencedor do Oscar Stevan Zaillian, uma novidade adaptação do thriller psicológico de Patricia Highsmith de 1955. Com esplêndido e eficiente preto e branco, a série nos leva à mente astuta e distorcida de um vigarista americano que se move entre Nápoles, Roma e Veneza. Também na Netflix encontramos o filme “The Maker of Tears”, uma adaptação do best-seller de estreia de Erin Doom (escritora italiana sob pseudônimo), publicado pela Salani. Por termo, no Apple TV+ há “Steve! (Martinho). Documentário em 2 partes” do vencedor do Oscar Morgan Neville

(Foto da assessoria de prelo)

O que há de novo na plataforma. Em primeiro lugar na Netflix, a minissérie “Ripley”, escrita e dirigida pelo vencedor do Oscar Stevan Zaillian, uma novidade adaptação do thriller psicológico de Patricia Highsmith de 1955. Com esplêndido e eficiente preto e branco, a série nos leva à mente astuta e distorcida de um Golpista americano que se desloca entre Nápoles, Roma e Veneza. Além do poder estilístico-visual, a série conta com um magnífico elenco liderado por Andrew Scott. Também na Netflix encontramos o filme “The Maker of Tears”, uma adaptação do best-seller de estreia de Erin Doom (escritora italiana sob pseudônimo), publicado pela Salani. Dirigido por Alessandro Genovesi, os protagonistas são as jovens Caterina Ferioli e Simone Baldasseroni (também divulgado uma vez que “Biondo”): uma história de sazão que extremo o romance com traços sombrios, seguindo o caminho de topos literários uma vez que “Romeu e Julieta” e “Ocaso”. A música de Andrea Farri deixa sua marca. Por termo, no Apple TV+ há “Steve! (Martinho). Documentário em 2 partes” do vencedor do Oscar Morgan Neville. Uma homenagem ao talento do grande comediante, ator e músico stand-up Steve Martin: uma viagem por reviravoltas familiares e profissionais, incluindo lados inéditos de sua biografia, uma vez que sua paixão pela arte, seu paixão pelos quadrinhos e a alegria de paternidade. A não perder! Oeu aponto Cnvf-Sir.

“Ripley” (Netflix, de 04.04)

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Em 1955, a escritora americana Patricia Highsmith publicou “The Talented Mr. Ripley”, primeiro capítulo de uma bem-sucedida série de histórias policiais dedicadas a Tom Ripley, um vigarista misterioso e triste que vive absorvendo a identidade de outras pessoas, pronto para se aventurar no territórios do mal para se salvarem. Entre as diversas adaptações lembramos a elegante versão vencedora do Oscar assinada em 1999 por Anthony Minghella com Matt Damon e Jude Law. Vinte e cinco anos depois, a Netflix oferece uma novidade versão na fórmula da minissérie: trata-se de “Ripley”, do refulgente Steven Zaillian, roteirista veterano – Oscar pelo roteiro de “A Lista de Schindler” (1993), também responsável de “Gangues do Novo Mundo”. York”” (2002) e “Moneyball” (2011) – que também dirigiu cá. A formação do elenco é magnífico: Andrew Scott, Johnny Flynn, Dakota Fanning, Maurizio Lombardi, Margherita Buy e John Malkovich.
História. Novidade York, início dos anos 1960, Tom Ripley vive de astúcia e subterfúgios. Um dia ele é contatado pela rica família Greenleaf para ir à Itália em procura de seu rebento Dickie, que não é novidade em retornar aos Estados Unidos para cuidar dos negócios da família. Tom Ripley chega a Nápoles e depois direto para a costa, onde orquestra um encontro casual com Dickie e sua namorada Marge. Da cumplicidade inicial entre os dois, passamos rapidamente para uma certa suspicácia por secção do jovem rico; isso levará Tom a decisões irreparáveis…
O ponto possante da série “Ripley” é a direção e escrita de Steven Zaillian, seu estilo intenso, sequioso e magnético que prende o testemunha com uma história com um fluxo feroz e dramático, mas embalada com extrema elegância. Envolvido em suntuoso preto e branco, Zaillian expõe uma viagem física e interno do protagonista: a invenção da paisagem e da venustidade artística na Itália combinada, no entanto, com uma descida da psique ao mal, uma lesma na vertigem da perdição e auto-excarnação. Tom Ripley é um esteta, viaja pela Itália em procura da venustidade e para obtê-la não hesita em trapacear, matar e se paliar. Ele não tem susto de se perder (moralmente), pois já se sente derrotado desde o início. Tematicamente insidioso e reptante, “Ripley” porém conquista pela forma de recontar a história, por aquele estilo visual refinado, em subtração, que os intérpretes válidos trazem à tona. Supra de tudo, brilha o magnífico Andrew Scott, hábil em transmitir o tormento interno, sob a pele, do protagonista e ao mesmo tempo uma calma lúcida e feroz, com a qual rege as suas ações inescrupulosas. Séries complexas e problemáticas para debates.

“O Fundador de Lágrimas” (Netflix, de 04.04)

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Na base está um fenômeno editorial de mais de 500 milénio exemplares, no topo do ranking em 2022. Estamos falando do romance “O Trabalhador de Lágrimas” (publicado por Salani) da escritora italiana sob o pseudônimo de Erin Doom. Diante do clamor midiático, o cinema e a TV não poderiam permanecer indiferentes: a partir de 4 de abril o filme homônimo dirigido por Alessandro Genovesi – suas comédias “10 dias sem mãe” (2019) e “7 mulheres e um mistério” (2019) – chega à Netflix em 2021) –, produzida pela Colorado Film – Rainbow. O próprio Genovesi assinou a adaptação junto com Eleonora Fiorini. Protagonistas Caterina Ferioli, Simone Baldasseroni (também conhecida uma vez que “Biondo”), Alessandro Bedetti, Sabrina Paravicini, Orlando Cinque e Roberta Rovelli.
História. A jovem Nica, órfã quando gaiato, vive à espera de uma família adotiva no orfanato chamado “Túmulo”: um lugar de solidão e sofrimento, transmitido sobretudo pela gélida diretora Margaret. Um dia, Norman e Anna, um par que pede Nica em adoção, aparecem lá. Junto com ela, porém, eles recebem em sua moradia outro garoto das instalações, o mal-humorado e misterioso Rigel. Nica e Rigel nunca estiveram perto de Grave, mas agora são chamados a uma convívio forçada que terá consequências inesperadas…
“The Tears Maker” é um filme-romance sobre a maioridade com toques de romance e suspense de mistério. O cerne da narrativa é o vínculo em fluente alternada entre os adolescentes Nica e Rigel, primeiro “inimigos”, depois chamados a partilhar o mesmo espaço familiar e finalmente protagonistas de um sentimento inesperado, de um paixão juvenil avassalador. Os ingredientes são os do romance sombrio, do paixão impossível que gera transporte: entre as referências óbvias estão os clássicos “Romeu e Julieta” e “O Morro dos Ventos Uivantes”, além de títulos contemporâneos com soma de fantasia a “Ocaso”.
A atmosfera do filme, o zelo na encenação e na construção do elenco certamente funcionam, mas a estrutura e a solidez da história funcionam um pouco menos: a visão da narração parece de veste ceder cá e ali à sugestão , à eficiência da dimensão estética (diálogos nem sempre em foco, tropeços em slogans ou deslizes melosos, cá e ali soluções marcadas pela astúcia). O que acerta, porém, é a trilha sonora, a música composta pela sempre boa Andrea Farri (“Petra”, “Dieci minuti”). Filme multíplice, problemático, para debates.

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“Steve! (Martinho). Documentário em 2 partes” (Apple TV+, de 29.03)

Steve Martin, nascido em 1945, é um dos pilares da comédia “Stars and Stripes”. Na sua longa e versátil curso sempre foi um vencedor do riso, incluindo o stand-up comedy, ator de destaque no cinema, na TV e no teatro, com clara capacidade de escrita e uma vez que músico. Um talento versátil. Quase na véspera dos oitenta anos, um médico chega para celebrá-lo: “Steve! (Martinho). Documentário em 2 partes” do vencedor do Oscar Morgan Neville na Apple TV+.
O documento está dividido em duas seções. A primeira (“Portanto”) conta as origens do artista, desde sua puerícia com pouco carinho na família e vontade de fugir dos jogos de prestidigitação e biscates na Disneylândia, até sua surpreendente estreia em shows ao vivo, uma vez que comediante stand-up. Na segunda secção (“Agora”), são resenhados títulos cult do cinema e da TV uma vez que “I Married a Ghost” (1984), “I tre amigos!” (1986), “Roxanne” (1987), “Pai da Prometida” (1991) até o recente “Only Murders in the Building” (Disney+, 2021-23). Mas ocupando o núcleo da narrativa estão a sua amizade com Martin Short e Tina Fey e sobretudo a sua invenção do paixão com a escritora Anne Stringfield, que lhe permitiu ser pai tarde na vida. Uma experiência avassaladora, que redefiniu as abscissas e ordenadas da sua vida.
Além dessa revelação da dimensão sentimental, familiar, o que também labareda a atenção no documento é a honestidade com que Steve Martin fala de si mesmo, revelando a melancolia que sempre o acompanhou (desde a puerícia) e a premência de encontrar conforto na arte. , na pintura. A passagem em que ele sublinha uma vez que o seu olhar sobre uma pintura de Edward Hopper (O Farol) mudou ao longo do tempo é emocionante, um sinal de uma clara viragem interna. O documentário tem uma duração bastante longa, 180 minutos, mas a história corre rápida, refulgente e aguda, até comovente em algumas passagens. O retrato de um grande artista do riso, muito querido no exterior, mas não só. Recomendado, refulgente, para debates.

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