«É normal» que todos os jornais tenham crédulo o pedido de destituição de Sergio Mattarella por segmento do senador da Liga Setentrião Claudio Borghi e «torna-se claramente uma polémica política quando estamos em campanha eleitoral. Fiquei muito feliz por Salvini ter esclarecido porque era importante fazê-lo, mormente no dia 2 de junho, na minha opinião um dia em que as controvérsias devem ser evitadas tanto quanto verosímil.” Assim o disse a primeira-ministra Giorgia Meloni, convidada da Quarta Repubblica, transmitida esta noite pela Rete4.
No dia seguinte ao ataque ao Presidente da República Sérgio Mattarella sobre a soberania europeia, o secretário da Liga Matteo Salvini esclareceu: «Sem controvérsia com o presidente Mattarella, o presidente tem o meu saudação e o da Liga». O secretário da Liga e vice-primeiro-ministro pronunciou estas palavras na segunda-feira, 3 de junho, durante uma entrevista no Agorà no Rai tre Rai. Salvini disse logo que não recebeu um telefonema de Meloni em seguida o tweet de Borghi. “Não houve nenhum telefonema”, disse ele.
Borghi (Lega): «Confirmo o que foi dito sobre Mattarella»
E se Salvini desacelerar, o senador da Liga Claudio Borghi confirma o ataque ao Dirigente de Estado. Sobre o seu pedido de destituição do Presidente da República no domingo, 2 de junho, Borghi, em entrevista à Rádio 24, disse que “uma vez que todas as coisas também havia um se pela frente”. «Disse uma trivialidade que confirmo plenamente», continuou, mas em reacção ao facto de «o dia da República, o dia da glorificação da soberania italiana» disse que «a soberania europeia está consagrada». «O pedaço de soberania que cedemos e cedemos mal está consagrado, porque obviamente se lermos a Constituição – acrescentou Borghi – qualquer um pode me manifestar se se fala em ceder a soberania. Em nenhum lugar se fala em transferência, no item 11 fala-se em limitações de soberania”, o que para o senador é outra coisa.
Schlein, é uma pena que Meloni não comente o ataque a Colle
«Nunca vimos um ataque tão frontal ao Presidente da República no dia 2 de junho – disse a secretária do Partido Democrata Elly Schlein no fórum da Ansa -. Um ataque muito sério. É sério que Salvini não se distanciou, hoje tenta emendar a situação lutando. É plangente que todas estas horas tenham pretérito sem que o primeiro-ministro tomasse uma posição sobre levante ataque sem precedentes.”
O ataque do senador da Liga ao Dirigente de Estado
«É 2 de junho, é o Dia da República Italiana. Hoje a soberania da nossa pátria está consagrada. Se o Presidente realmente pensa que a soberania pertence à União Europeia e não à Itália, por consistência, ele deveria renunciar, porque a sua função deixaria de fazer sentido”, escreveu no dia 2 de junho, Dia da República. Nessa ocasião o gerente de Estado disse entre outras coisas que «a vida da nossa comunidade está hoje inserida na comunidade mais ampla da União Europeia que decidimos dar vida com os outros povos livres do continente e à qual iremos destinar, em poucos dias, com a eleição do Parlamento Europeu, à soberania”.