Março 20, 2025
O criptoeconomista |  A redução pela metade chega para o Bitcoin: emissões reduzidas pela metade, mas o que isso significa?

O criptoeconomista | A redução pela metade chega para o Bitcoin: emissões reduzidas pela metade, mas o que isso significa?

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Para o Bitcoin, com B maiúsculo no sentido de um sistema de transações certificadas sem intermediários, vem o halving, o halving dos bitcoins (com b minúsculo porque são os tokens que garantem o funcionamento desse sistema) que são emitidos mais ou menos a cada dez minutos porquê recompensa pelo “trabalho” dos mineiros. O sistema é multíplice, por outro lado o mecanismo inventado por Satoshi Nakamoto em 2008 e iniciado em janeiro de 2009 com o primeiro conjunto do blockchain, é projetado para permitir transações digitais sem ter que passar por intermediários que as certificam, aliás, ao contrário de o macróbio sistema financeiro. Vamos tentar entender melhor!

O que é reduzir pela metade?

Com o halving, a emissão de bitcoins na rede é subitamente reduzida pela metade a cada quatro anos, na forma de recompensa aos mineradores. Voltemos a explicar porquê funciona o protocolo Bitcoin. Mineradores são aqueles que utilizam hardware sofisticado capaz de produzir altíssima capacidade computacional para corrobar as transações realizadas, inserindo-as em um conjunto que se vincula ao blockchain do Bitcoin a cada dez minutos, garantindo efetivamente o correto funcionamento do sistema. Obviamente não o fazem de perdão, até porque essa capacidade computacional requer grandes recursos energéticos – lembra quando dizem que o Bitcoin consome muita pujança? -: sua ressarcimento vem em segmento das comissões de transação, mas principalmente dos bitcoins liberados na rede para aqueles que prendem o conjunto resolvendo uma questão complexa de TI.

Porquê isso acontece?

No início, cada conjunto vinculado era recompensado com 50 bitcoins, depois com os halvings progressivos chegou a 6,25 bitcoins, que em qualquer caso nos valores atuais equivalem a respeito de 400 milénio dólares. As farms de servidores dos mineiros trabalham continuamente para resolver a questão e prometer essas recompensas, efeito daquele mecanismo de consenso que dá pelo nome de “prova de trabalho”, já que o consenso para corrobar as transações é apanhado através de um “trabalho” realizado . Para prometer que a emissão seja mantida de forma ordenada e que garanta a relativa escassez de bitcoins, Satoshi programou o sistema para que a cada quatro anos – na verdade exatamente a cada 210 milénio blocos “minerados” – a emissão de bitcoins na rede seja dividido pela metade. O halving de 2024, o quarto da série, chega na madrugada do dia 20 de abril (horário CET) e levará a emissão para 3.125 bitcoins, portanto equivalente a aproximadamente 200 milénio dólares se os preços permanecerem inalterados. Mas veremos que no pretérito nunca foi assim!

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Para que serve?

O halving é um dos eventos mais importantes do mundo Bitcoin porque tem uma função relevante, funcionando porquê um mecanismo de inflação controlada. Na verdade, ao contrário das moedas fiduciárias que podem ser emitidas sem qualquer limite e que na verdade se desvalorizam precisamente porque a tamanho monetária cresce continuamente com um valor corroído pela inflação resultante, o protocolo desenvolvido por Satoshi contempla uma emissão limitada: os bitcoins em circulação não podem ultrapassar 21 milhões de unidades. Hoje somos pouco menos de 19.700.000 bitcoins emitidos no mercado, espera-se que o último bitcoin seja tirado por volta de 2140. Mas enquanto isso o mecanismo automático de redução pela metade da emissão garante a escassez da criptomoeda. Em suma, o Bitcoin foi programado para ser um recurso escasso, uma espécie de ouro para a era do dedo, porquê muitos consideram.

Que efeitos isso tem?

Em teoria, reduzir para metade a recompensa dos mineiros em termos nominais obriga-os a operar com maior eficiência, reduzindo a sua rentabilidade. Aqueles que utilizam hardware menos eficiente ou que utilizam pujança dispendiosa são excluídos e forçados a largar o seu negócio que já não é rentável. Porquê apontam Valeria Portale e Giacomo Vella, codiretores do Observatório Blockchain da Universidade Politécnica de Milão, “depois as três primeiras reduções do Bitcoin, vimos reduções significativas na taxa de hash da rede, o que é um indicador da poder de computação universal usado para extrair bitcoin. Essas reduções nas últimas três metades foram de 25%, 11% e 25%, respectivamente. Apesar dessas quedas temporárias, o hashrate do Bitcoin tem seguido consistentemente uma trajetória ascendente no longo prazo, demonstrando que estes são somente reajustes temporários na indústria de mineração.” Por que o poder computacional do sistema continuou a aumentar apesar das recompensas terem sido reduzidas pela metade?

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Qual o efeito sobre os preços?

Na veras, os quinze anos de história da existência do Bitcoin demonstram que a teoria económica subjacente funcionou até agora: a escassez do bitcoin, garantida precisamente pelo halving, teve repercussões numa reavaliação progressiva da criptomoeda, o que de facto garantiu um recompensa em prolongamento contínuo para os mineradores. Portale e Vella ainda fazem os cálculos: em 2012, a recompensa pré-halving de 50 bitcoins era igual a 550 dólares com um preço de 11 dólares. Já em 2016, o bitcoin subiu para US$ 650, com uma recompensa de US$ 16.250 pelos 25 bitcoins. Em 2020, os 12,5 bitcoins valiam cada um US$ 8.740, totalizando US$ 109.250. Hoje, porquê referido, estamos a um preço de 64.000 dólares num totalidade de murado de 400 milénio dólares pelos 6,25 bitcoins. O facto é que cada redução para metade no pretérito foi seguida, geralmente nos doze meses seguintes, por uma corrida em direcção a novos recordes que compensou em grande segmento a redução para metade da recompensa, uma vez que a redução para metade envolve uma contracção significativa da oferta no mercado.

E hoje?

Por se tratar de um mercado, ainda mais um instrumento de altíssima volatilidade porquê o bitcoin, não há garantia de que essa tendência se repita também desta vez, com início de subida acentuada nos próximos meses. Na verdade, muitos analistas acreditam que desta vez os preços poderão até tombar, uma vez que o mercado antecipou a subida antes do halving. Nos últimos doze meses, o bitcoin mais que dobrou, passando dos 28 milénio para os atuais 64 milénio dólares, com pico supra dos 72 milénio há mais ou menos um mês. Também abalando os preços está a demanda decorrente da aprovação dos ETFs spot de bitcoin aprovados no início do ano pela SEC americana e agora estendidos também a Hong Kong. A sinceridade progressiva das criptomoedas às finanças tradicionais e aos operadores mais relutantes na esteira de gigantes porquê a BlackRock deverá prometer novas reavaliações dos preços no horizonte. Mas não é notório que a tendência de outros tempos se repita imediatamente. O vestuário do mecanismo Satoshi é que a partir das próximas horas o bitcoin se tornará tecnicamente mais escasso que o ouro: hoje seriam necessários murado de 56 anos e meio para produzir a quantidade existente de ouro, enquanto o bitcoin depois o halving saltará para 118 anos com base no protótipo “stock to flow” citado por Vito Lops em Il Sole 24 Ore. Em suma, o halving reafirma o protótipo de inflação controlada do bitcoin e fortalece a possibilidade de ser considerado um ativo escasso. Enquanto os mineradores se adaptam à redução dos lucros, os investidores decidirão o que fazer no mercado: supra de tudo, se o bitcoin realmente deve ser considerado ouro do dedo.

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Quando não haverá mais redução pela metade?

O que acontecerá em 2140, quando os 21 milhões de bitcoins estiverem no mercado e zero mais for emitido na forma de recompensas? Serão 28 halvings, a recompensa será reduzida para alguns “satoshis”, mas depois será eliminada. Os mineradores terão que se limitar a corrobar os blocos do blockchain e permanecer satisfeitos com as comissões vinculadas às transações. Quem sabe portanto quanto valerá o bitcoin. E sobretudo, quem sabe se ainda será utilizado: ainda hesitará em viver!

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