O Ministério do Made in Italy liderado por Adolfo Urso dedicou um selo rememorativo a Italo Foschi, primeiro presidente e fundador da As Roma. É uma pena que Foschi estivesse entre os mais fiéis seguidores de Benito Mussolini, o hierarca Farinacci queria que ele fosse Federalista de Roma, ele era o patrão da gangue que devastou a morada do ex-primeiro-ministro Francesco Saverio Nitti e a redação de vários jornais, é citado entre os responsáveis pela perseguição aos judeus no Vêneto, além de ter aderido à República Social Italiana.
A nota do senador do Partido Democrata Francesco Verducci, vice-presidente da Percentagem Antidiscriminação, e do senador Dario Parrini, vice-presidente da Percentagem de Assuntos Constitucionais. “Apresentámos uma questão urgente ao Ministro dos Negócios e do Made in Italy para revogar a vergonhosa escolha de enunciar um selo em homenagem ao líder fascista Ítalo Escuro. Escuro foi membro de um esquadrão violento, responsável de crimes brutais contra adversários políticos e de perseguições implacáveis contra judeus, uma vez que historicamente se verifica. O facto de uma consulta governamental autorizar a emissão de um selo rememorativo de tal pessoa é um tanto ofensivo e vergonhoso, uma vergonha para a nossa República, uma vergonha para aqueles, judeus e opositores políticos, que foram perseguidos por Escuro. Seria leste o exemplo a dar às novas gerações? É uma vergonha intolerável. O Governo repara imediatamente leste insulto.”
O líder do grupo da Confederação Virente e de Esquerda, Peppe De Cristofaro, presidente do grupo Misto do Palazzo Madama, protesta. “Hoje celebramos o 80º natalício da Associação Vernáculo dos Partidários da Itália. 80 anos da associação que recorda os protagonistas da luta popular que derrotaram o fascismo e o nazismo, redimindo a Itália da violência e da ditadura. Nos últimos dias celebrámos o 100º natalício do oração que custou a vida a Giacomo Matteotti e o Dia da República. Ora, ficamos a saber pelas notícias da prensa que hoje um selo rememorativo do 140º natalício do promanação de Italo Foschi, primeiro presidente da AS Roma, mas sobretudo um expoente fascista até à República de Salò, que entre outras coisas foi expulso do partido fascista por esquadrismo excessivo em seguida o assassínio do secretário do Partido Socialista Unitário Giacomo Matteotti”.
“Tudo isto poucos dias depois do número devotado ao deputado socialista assassinado pelos fascistas. Porquê foi provável que uma consulta governamental autorizasse a emissão de um selo rememorativo de um membro do esquadrão fascista. Mas, oferecido que a delegação para a filatelia do Ministério dos Negócios e do Made in Italy é detida pela subsecretária Fausta Bergamotto, da Fratelli d`Italia, e o ministro é sempre da FdI, é um vício pensar mal, mas muitas vezes duvidamos nós mesmos, uma vez que disse Andreotti. Quem fez da violência a sua assinatura não merece ser comemorado com um selo. Aguardamos as explicações do expoente da Fratelli d`Italia e ministro do Made in Italy Adolfo Urso”.
Já que a própria Roma sediou a terceira edição do troféu em homenagem ao fundador fascista Italo Foschi em Trigoria.

