60 milénio membros do corpo eclesial acolheram Francisco na Rossio de São Pedro para o encontro intitulado “De braços abertos”: foram muitos os abraços, os que faltam e a desculpa de muitos conflitos “nestes dias diante dos nossos olhos”, aqueles que salvam e aqueles que mudam vidas
Adriana Masotti – Cidade do Vaticano
“Há pouco, passando entre vocês, encontrei olhares cheios de alegria e cheios de esperança. Obrigado por oriente amplexo intenso e lindo”: assim disse o Papa Francisco esta manhã na Rossio de São Pedro. Tapume de 60 milénio membros e amigos da Ação Católica Italiana de toda a Itália chegaram cá para encontrá-lo, ouvir as suas palavras e festejar com ele. Adultos, jovens e crianças viajaram para Roma em mais de 600 autocarros, mas também de comboio e com milhares de automóveis, com o libido de edificar um horizonte de sossego e de esperança, comprometidos em ser discípulos e missionários, corresponsáveis pela construção do muito geral. . “De braços abertos”, título do encontro que pretende expressar oriente caminho juntos, valorizando a pluralidade e chegando aos homens e mulheres de hoje.
O paixão de Deus envolve nossas vidas
A ingressão dos participantes na rossio já começou às 7h. Às 8h15 terá início o programa transmitido ao vivo pela Rai 1, com um primeiro momento de prece, animação e testemunhos, com a participação de alguns artistas: os cantores Stefano Picchi e Giovanni Caccamo, a Orquestra Rulli Frulli, o ator Neri Marcorè, enquanto o a expectativa cresce para Francesco, que chega às 9h45. Depois de uma longa viagem no Papamóvel, o Papa toma a vocábulo.
“O amplexo é uma das expressões mais espontâneas da experiência humana”, afirma, referindo-se ao tema do encontro. Para cada um de nós, ao primeiro amplexo dos pais seguem-se muitos outros, mas a nossa vida está sobretudo “envolta no grande amplexo de Deus, que nos patroa, nos patroa primeiro”. Três tipos de abraços que Francisco diz querer propor à reflexão dos presentes: “o amplexo que falta, o amplexo que salva, o amplexo que muda a vida”.
O amplexo que faltava
Os sentimentos de amizade e de guarida que o amplexo expressa nem sempre são compreendidos e aceites nas sociedades, afirma o Papa, muitas vezes encontram resistência e oposição até ao ponto de conflito:
Sim, na origem das guerras estão muitas vezes abraços perdidos ou rejeitados, que são seguidos de preconceitos, mal-entendidos e suspeitas, a ponto de ver o outro porquê inimigo. E tudo isto, infelizmente, hoje em dia, está diante dos nossos olhos, em muitas partes do mundo! Com a vossa presença e com o vosso trabalho, porém, podeis testemunhar a todos que o modo de abraçar é o modo de vida.
O amplexo que salva
Depois há o amplexo que é salvação: acontece quando os valores positivos inerentes a oriente gesto se somam à dimensão da fé, no meio da qual está precisamente “o amplexo misericordioso de Deus que salva” e que Jesus morrendo no cruz nos dá que ele demonstrou dando sua vida. E isto, diz Francisco, «para que também nós aprendamos a fazer o mesmo».
Portanto, nunca percamos de vista o amplexo do Pai que salva, paradigma de vida e coração do Evangelho, padrão de paixão radical, que se alimenta e se inspira no dom gratuito e sempre superabundante de Deus. deixemo-nos abraçados por Ele, porquê crianças. Cada um de nós tem alguma coisa infantil no coração que precisa de um amplexo. Deixemo-nos abraçar pelo Senhor. Assim, no amplexo do Senhor aprendemos a poder abraçar os outros.
O amplexo que muda sua vida
O Papa recorda que muitas vezes um amplexo oferecido e recebido mudou uma vida. Uma vez que aconteceu com Francisco de Assis, por exemplo, que decidiu seguir a Cristo “depois de abraçar um leproso”. Isto também é válido para a sua associação, sublinha Francisco, “que encontra o denominador geral precisamente no amplexo da filantropia, única marca forçoso dos discípulos de Cristo”. A recomendação é logo que a filantropia “modele todos os seus esforços e serviços, para que possa viver leal à sua vocação e à sua história” e coloque sinais concretos de mudança em todos os níveis da vida social. O Pontífice continua:
Logo, irmãos e irmãs, a “cultura do amplexo”, através dos vossos caminhos pessoais e comunitários, crescerá na Igreja e na sociedade, renovando as relações familiares e educativas, renovando os processos de reconciliação e de justiça, renovando os esforços de congregação e co- responsabilidade, construindo laços para um horizonte pacífico.
Sejam “atletas e porta-estandartes da sinodalidade”
O Papa Francisco conclui o seu exposição fazendo uma referência ao Sínodo, pensamento sugerido ao ver tantas pessoas reunidas. O caminho sinodal, recorda o Papa, atinge agora a sua terceira lanço, “a mais desafiadora e importante, a profética”, que significa trasladar o trabalho realizado até agora “em escolhas que dão impulso e vida novidade à missão da Igreja no nosso tempo” E acrescenta: “Mas o mais importante deste Sínodo é a sinodalidade”.
Por isso há urgência de pessoas moldadas pelo Espírito, de “peregrinos de esperança”, de homens e mulheres sinodais, que saibam dialogar, interagir, pesquisar juntos, porquê diz o tema do Jubileu que já se aproxima, homens e mulheres mulheres capazes de traçar e percorrer caminhos novos e desafiadores. Convido-vos, portanto, a ser «atletas e porta-estandartes da sinodalidade», nas dioceses e paróquias das quais fazeis secção, para a plena realização do caminho.
A celebração da Ação Católica continua
Antes de transpor da rossio, o Papa Francisco percorre os diversos setores para apoucar mãos, recolher pequenos presentes, sinais de carinho e saudações de muitos. O encontro continua com outras contribuições artísticas e testemunhos porquê os contados por jovens da Ucrânia e da Terreno Santa, depois a leitura de testemunhos de membros da AC que participaram na Resistência e no promanação da República. Por término, a apresentação do “Manifesto de mudança” criado pelos jovens para a sociedade do horizonte.
À tarde, às 16h30, na Fraterna Domus de Sacrofano (Roma), será oportunidade a XVIII Plenário Pátrio eletiva da associação para optar o Parecer Pátrio para o triénio 2024-2027. Os trabalhos, que terminarão na quinta-feira, 28 de abril, serão abertos com o exposição de Dom Claudio Giuliodori, assistente eclesiástico universal da Ação Católica Italiana, enquanto o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, celebrará a Missa às 19h30. Também estarão presentes na reunião o cardeal Kevin Joseph Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, o cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, o presidente da CEI, o cardeal Matteo Zuppi e o cardeal Mario Grech, secretário universal da Secretaria Universal do Sínodo.