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Esta manhã, o Papa Francisco visitou surpreendentemente em casa Emma Bonino, que recentemente recebeu alta do hospital. “Uma visita inesperada de cortesia e uma agradável surpresa”, dizem pessoas próximas à própria Bonino. Ao sair da casa do expoente da +Europa, quando questionado por alguns presentes como o tinha encontrado, o Papa respondeu: “Muito bom!”.
Houve muitos encontros entre o Papa e Emma Bonino nos últimos anos. Acima de tudo, o tema dos migrantes esteve no centro dos diálogos. Em fevereiro de 2016, o Papa Francisco incluiu Bonino “entre os grandes da Itália de hoje”. Nesta lista estava o antigo Presidente da República Giorgio Napolitano e também, entre os “grandes esquecidos”, o então presidente da Câmara de Lampedusa, Giusi Nicolini. Napolitano autor de um “gesto de heroísmo patriótico” ao aceitar o cargo pela segunda vez. Enquanto Bonino “ofereceu o melhor serviço à Itália para conhecer a África”. E mesmo que não pense como a Igreja, “paciência”, disse Francisco, “é preciso olhar para as pessoas, para o que elas fazem”. Assim hoje a visita afetuosa a uma pessoa que o Pontífice estima de modo particular. O dia do Papa começou na Pontifícia Universidade Gregoriana, a universidade jesuíta que na sua história centenária viu passar pelos seus salões 27 santos, 57 beatos e 17 Papas. Basta dizer que um em cada três cardeais, entre os do actual colégio cardinalício, estudou na universidade fundada por Santo Inácio de Loyola e depois fortemente apoiada pelo Papa Gregório XIII (daí o nome da Universidade).
Falando dos primeiros anos de vida da histórica universidade do centro de Roma, fundada em 1551 (então chamava-se “Collegio Romano” e o Papa Francisco pediu o regresso a esse nome), o Pontífice sublinhou: “Estamos no época em que a Educação era um privilégio. Uma condição que ainda não desapareceu e que torna atuais as palavras de padre Lorenzo Milani sobre o ‘hospital escolar que trata os sãos e rejeita os doentes’, mas ao perder os pobres perderíamos a escola”. O Papa perguntou ainda se há atenção à inteligência artificial e sublinhou: “Nenhum algoritmo poderá substituir a poesia, a ironia e o amor” e “os alunos devem entrar em contacto com as suas próprias emoções”. Concluiu então: “Precisamos de uma universidade que tenha cheiro da carne do povo, que não pise nas diferenças” e que “não tema a contaminação”.
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