Março 22, 2025
O primeiro título venenoso de Michael Schumacher
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O tempo passa e tudo melhora. Mas certamente não acalmou a relação entre Michael Schumacher e Damon Hill, deixando um sulco de ódio ainda maior do que aquele entre Ayrton Senna e Alain Prost que com o passar do tempo e com o falecimento do campeão brasileiro foi desaparecendo progressivamente. Era a maldita temporada de 1994, era exatamente no dia 13 de novembro que o título passou a ser disputado em Adelaide, na Austrália. Tornou-se lendário pela forma como terminou, por aquela polêmica ou melhor, dramática trigésima sétima volta do GP da Austrália de Fórmula 1. Vamos rebobinar a fita e voltar 30 anos.

Schumacher tinha uma vantagem de um ponto

O rescaldo de Ímola foi marcado pela perseguição da Williams contra a Benetton e Schumacher, que queriam pensar o menos possível sobre a morte de Senna. A temporada da equipe alemã e de Flavio Briatore começou imediatamente forte, mas a FIA fez o possível para reabrir aquele campeonato mundial, visto que a qualificação do alemão no GP da Inglaterra permitiu a Hill voltar à corrida. Parecia que aquele campeonato mundial teria que ser decidido na última corrida, uma forma como qualquer outra de fazer os fãs esquecerem a trágica morte do maior piloto da história da Fórmula 1.

Apenas um ponto dividiu os dois pilotos, com Schumacher liderando e Hill seguindo. A Williams, como mencionado, havia retornado ao topo e também parecia estar claramente à frente para o GP da Austrália. Uma vantagem sobretudo em termos de motor, já que o motor Renault montado nos carros da Grove podia apresentar maior velocidade do que o motor Ford da Benetton. Para vencer, Damon teve que terminar à frente de Michael, mas paradoxalmente o alemão teve que fazer o mesmo ou os dois não precisaram somar pontos. A qualificação para aquele GP de Fórmula 1 recompensou o FW16B de Nigel Mansell, com Schumacher em segundo. Hill ficou em terceiro lugar, à frente da McLaren de Mika Hakkinen.

A corrida que mudou a carreira de Schumacher

A corrida começou com os dois candidatos ao campeonato ultrapassando Mansell e passando à frente de todos, com Michael primeiro à frente de Damon. Nigel conhecido pelo nome de “leão” voltou à Fórmula 1 após sua despedida em 1992 para substituir o saudoso Ayrton. Mansell queria vencer, mas no momento não tinha condições para ficar entre os dois primeiros. As voltas se passaram com os pretendentes se estudando, sabendo que eram 81 voltas. Os dois rodaram perfeitamente, mas o imprevisível estava chegando. ajudar para sempre. Na trigésima sétima volta a história mudou de direção.

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Schumacher como líder derrapou na curva East Terrace e acabou contra a parede, danificando a suspensão de seu B 194B. o alemão entendeu que para ele estava acabado, mas voltou à pista, no momento em que Hill se preparava para ultrapassá-lo, pensando que o rival o estava deixando no caminho. Os dois fizeram contato. A Benetton de Schumacher levantou vôo e acabou na rota de fuga. Hill continuou, ele estava convencido (ou esperava…) que sua Williams não tivesse nenhum dano, mas não foi o caso. Damon teve a suspensão esquerda quebrada e assim que voltou os mecânicos avisaram que o GP havia acabado para ele. Schumacher então conquistou seu primeiro título mundial de Fórmula 1 por bem ou por mal. Obviamente, o final deixou uma enxurrada de protestos.

Fãs de Fórmula 1 atacaram Michael

O contato entre os dois abriu caminho para Mansell, que no final teve que lidar com a Ferrari de Gerhard Berger, mas acabou vencendo. Essa também foi a última corrida de Fórmula 1 da Lotus e Michele Arboreto. No entanto, o mundo parou na rodada 37, que entregou o título à estrela em ascensão Schumacher. A vitória do alemão foi criticada por todos, ele recebeu o apelido de “antidesportivo”, mas ele e a Benetton não ligaram. Ele tentou fazer a mesma manobra novamente na carreira, em 1997, em Jerez, mas Jacques Villeneuve já esperava, apenas mandando a Ferrari do teutônico para a brita. Que maneira bizarra de fazer história, para alguém que se tornou um dos maiores de todos os tempos. Mas talvez os grandes sejam assim, no início são sempre um pouco odiados, mas no final Michael fez as pazes com os fãs, foi quando se juntou à Ferrari e a trouxe de volta ao triunfo.

FOTO: Fórmula 1

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