Alessandro Greco, uma curso enxurro de altos e baixos, feita de encontros importantes e momentos menos afortunados. O apresentador começou com festas de rua aos 25 anos e alcançou sucesso ao apresentar o programa “Furore” da Rai2 em 1997, com avaliações estelares. A partir de 3 de junho será o apresentador do “Unomattina Estate” com Greta Mauro. “Já fiz tudo, a transmissão ao vivo não me assusta – admite em entrevista ao “La Repubblica” – Faremos companhia a quem não vai de férias. Apresentei o ‘Effetto Estate’ com Benedetta Rinaldi e Rita Potente, estou treinada”. “Nunca reclamo – acrescenta – é o meu índole e esta atitude é fruto do que os meus professores me ensinaram, incluindo Lino Banfi. Somos filhos do estágio, o difícil. Quando você raspa o fundo do barril, você só precisa crer nisso e se levantar.”
Alessandro Greco, 52 anos, nasceu em Taranto, rebento e neto de pasteleiros. “Eu tinha irmãos muito mais velhos que eu e queria invocar a atenção – lembra ele –. Enquanto para Fiorello o estágio eram as aldeias, aprendi tudo nos shows itinerantes nas praças. Você tem que estar pronto para tudo: se o gerador falhar ou chover, você tem que entreter as pessoas. Também tentei embelezar os estágios para cabeleireiros.”

“Aos 17 anos eu era grande. É uma guerra eterna com meu corpo.”
“Na família a artista era a avó Annunziatina – continua Alessandro Greco – que parecia um esboço napolitano. Refugiei-me na fantasia porque o contexto familiar não era envolvente: pouco carinho, raros gestos de carinho. Em vez disso, o público me mostrou, os aplausos foram uma carícia. Em 1998 quando recebi o Telegatto por ‘Furore’ Corrado me disse a coisa mais linda: ‘Minha mulher fala mais de você do que de mim’”. “Na minha puberdade zombavam de mim pelo meu físico – revela – tenho 1,90 metro de profundidade e era muito grande. Fui o primeiro a me sentir desconfortável, usei camiseta na praia, ainda hoje costumo vestir roupas de tamanho maior. Aos 17 anos, quando ganhei o concurso ‘Novas Caras de Castrocaro’, pedi autorização aos meus pais, na profundidade em que pediram autorização, para fazer um tratamento de emagrecimento. No ano em que fiz os exames finais perdi 32 quilos. É uma guerra eterna com meu corpo.”
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“Raffaella Carrà era uma artesã workaholic: ela me considerava um afilhado”
O encontro com Raffaella Carrà em 1997 mudou sua vida: “O que Raffaella e Japino fizeram por mim é incrível: confiaram em uma pessoa pouco conhecida. Quando fui para a audição, estava fazendo pequenas conexões para ‘Unomattina Estate’. Me mandaram para o camarim dele: ‘De onde você veio?’ . ‘Sou de Taranto, venho das praças’. ‘Ah, agora entendi tudo’”. “A primeira lição de Japino – continua – numa sala de adereços da Cinecittà: ‘Vire-se para a parede e fale’. Eu olho para ele: ‘Onde está a câmera? Tenho que falar com a parede?’. ‘Se você puder se enviar com a parede, você será capaz de se enviar com milhões de pessoas.’” Depois vem a experiência de “Carramba” com Raffaella Carrà. “Uma artesã workaholic – ele a define – exigia muito de si mesma. Com ela também fiz ‘O Grande Concerto com a Orquestra Sinfônica’ na Rai para propalar a música clássica para as crianças. Serei sempre grato a ela, ela me considerava um afilhado.”

“Fui apresentado à minha esposa Beatrice por Fabrizio Frizzi, uma pessoa maravilhosa que permaneceu na minha vida”
“Por que tive uma curso de altos e baixos? Rejeitei coisas que não me convenceram – admite Alessandro Greco – Mas é evidente que, depois dos anos felizes, não houve a perenidade que eu esperava. Por um lado você leva isso em consideração, por outro é repugnante quando você faz um trabalho com o qual expressa sua atitude. Mas tenho o dom da fé e agarrei-me à minha família, à minha esposa Beatrice. Fabrizio Frizzi, uma pessoa maravilhosa que permaneceu na minha vida, me apresentou ela. Quando participei do Castrocaro em 1989 ele apresentou. Servi nos Carabinieri e me enviaram para permanecer de guarda no matrimónio dele com Rita dalla Chiesa. Aproximei-me, tirei o boné e Fabrice reconheceu o menino que havia se apresentado. Lembro-me de sua grande risada e amplexo.”

“A pejo não era uma ostentação, mas uma escolha ligada a um caminho de fé”
Para Alessandro Greco a fé é fundamental em sua vida: “Beatriz e eu herdamos isso de nossas famílias, uma fé simples, a dos dias santos, logo o Senhor nos chamou a segui-lo todos os dias: ele é o patrão da família”. Em 2022, Alessandro Greco, convidado de Serena Bortone no “Hoje é outro dia”, falou sobre a decisão de se desviar de sexo. “Optamos por viver na pejo – declarou -. Nos casamos em 2008, depois de 2 filhos, tomamos essa decisão. Não há porquê, é um caminho. Tomámos esta decisão há três anos, o que nos levou a conviver com ela de forma mais intensa.” “Não foi uma ostentação – explica hoje o apresentador – mas uma escolha ligada a uma estação, uma vez que secção de um caminho de fé. Eles escreveram tudo. Não é fácil mourejar com determinados temas.”