Março 31, 2025
O tema da Ressurreição e da Páscoa, de Ticiano a De Magistris nos museus das Marcas – Notícias Pesaro – CentroPagina

O tema da Ressurreição e da Páscoa, de Ticiano a De Magistris nos museus das Marcas – Notícias Pesaro – CentroPagina

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PÁSCOA – Páscoa significa ressurreição. Um tema abordado por muitos artistas ao longo dos séculos e nas Marcas há pelo menos três exemplos esplêndidos.

A primeira é a de Ticianoo grande rabi veneziano, cuja Ressurreição é preservada em Galeria Pátrio das Marcas de Urbino.

Ticiano, Galeria Pátrio das Marcas

A obra, juntamente com a Última Ceia, constituiu um estandarte encomendado a Ticiano pela irmandade Urbino de Corpus Christi, criado pelo artista em Veneza; a obra foi trazida para Urbino em 1544 e já no ano seguinte as duas faces do estandarte foram separadas e colocadas nas laterais do altar-mor da igreja da confraria. Das muro de trinta obras de Ticiano encomendadas pela Roveresca, esta é a única que resta em Urbino. As duas composições, de feitio maneirista, são construídas através de um jogo de diagonais e caracterizam-se por efeitos intensamente dramáticos. No Ressurreição o efeito dramático é acentuado pelo luminismo intenso; a figura do Cristo Ressuscitado, representada supra, remete à estátua clássica. A vista de plebeu, de quem núcleo composicional é a borda do sarcófago, confere dinamismo à pintura. A firmeza de Jesus ressuscitado contrasta com a excitação dos personagens da segmento subalterno da pintura. A representação do pôr do sol é esplêndida, com o efeito típico do tonalismo veneziano, em que as cores se misturam e obtêm diferentes gradações sem terem contornos nítidos.

Outra grande obra é a Ressurreição de Giovanni Andrea De Magistrispreservado na galeria de arte de Volume Fermana, datável de 1540. Nascido em Caldarola, de Magistris foi definido pela sátira porquê “um artista periférico” e também “responsável sem norma”: estas frases significam a sua personalidade capaz de hospedar e interpretar as inovações que chegaram às Marcas de várias formas graças a a presença de mestres estrangeiros e pela circulação de gravuras. Em suas obras, apesar de seguir esquemas figurativos precisos, ele conduz a história com ar de história de fadas. Mesmo na Ressurreição os planos são muito articulados de entendimento com um esquema clássico com os soldados criando profundidade de campo e a paisagem por trás indicando uma perspectiva sólida. A gama elegante da paleta define as formas e os personagens.

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A ressurreição de De Magistris em Volume Fermana

A Ressurreição do Vêneto Giambattista Franco foi realizada durante a sua estadia em Urbino, onde aderiu aos modelos de Michelangelo. Semolei parece ser um bom designer com mão fácil e um sistema composicional arrojado. Preservado em Museu Albani de Urbino, a obra mostra a iconografia clássica onde porém os personagens são tratados de entendimento com o “modo” da estação. As figuras dos soldados são alongadas em poses serpentinas com as pernas cruzadas. Cristo está rodeado por uma aura de luz na qual se dissolve.

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Aquele de Sebastiano Conca é uma Ressurreição que nos leva ao início do século XVIII. Preservado em Montottone de Ascoli. A paleta é mais escura e os personagens são retratados com ousadia. As características do barroco tardio da pintura são o efeito prestímano da perspectiva e sobretudo a representação cenográfica e teatral do tema. O uso magistral do claro-escuro com a subida expressividade dos temas são elementos do estilo do pintor.
Ele treinou na escola napolitana de Francesco Solimena. A partir de 1706 mudou-se para Roma com seu irmão Giovanni, que era seu assistente. Cá trabalhou ao lado de Carlo Maratta e desenvolveu uma frutífera atividade porquê pintor de afrescos e retábulo até depois de 1750.

Podemos também mencionar a Ressurreição de Giacinto Brandi para a igreja de Sant’Angelo Magno ad Ascoli Piceno, um baixo-relevo dos anos 1500 Visso de uma oficina de Marche ou o esplêndido retábulo de Giovanni Santi, pai de Rafaelem Cagli, na capela Tiranni, onde o Cristo ressuscitado domina a famosa sagrada família.

Giovanni Santi em Cagli

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