Março 23, 2025
O último projeto de Gaetano Pesce é uma coleção de meias

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No dia 2 de abril, Ssense publicou uma bela entrevista com Gaetano Pesce por Max Lakin e acompanhada de uma série de fotografias tiradas por David Brandon Geeting em seu estúdio no Brooklyn Navy Yard. Título: “Gaetano Pesce acha que meias podem ser arte”. Na entrevista, “o designer incansável”, porquê é definido, fala da valimento da inconsistência e do que, infelizmente, podemos manifestar hoje, continuará a ser o seu último projecto, uma risco de meias – obviamente muito coloridas – criada em colaboração com a marca Doublesoul. Chamam-se “Meias Coração”, estão disponíveis em 3 cores (ocre, azul evidente, rosa) e custam 35 dólares. Para lançar a coleção, a marca também criou um vídeo, publicado ontem no Instagram.

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Gaetano Pesce faleceu hoje, quinta-feira, 4 de abril, em sua vivenda em Novidade York. Nascido em 8 de novembro de 1939 em La Spezia, tinha 84 anos. Além de ser um dos mais importantes designers italianos, foi também estatuário e arquiteto. Nos últimos anos, graças à colaboração com Matthieu Blazy, diretor criativo da Bottega Veneta, Pesce consolidou sua longa e frutífera relação com a voga, primeiro ao riscar o maravilhoso cenário do desfile primavera-verão 2023 (que incluiu um de seus elenco resina e 400 cadeiras exclusivas), criando depois uma instalação para a boutique da via Montenapoleone, uma espécie de caverna de maravilhas chamada Venha e veja.

A entrevista publicada por Ssense começa assim: «São 14h30 de uma tarde de terça-feira quando Gaetano Pesce me oferece um cappuccino, violando casualmente um princípio sagrado da cultura cafeeira italiana, tão rígido em seu despotismo que simplesmente pedir leite depois do moca da manhã motiva a maioria dos italianos ao paroxismo. Mas Pesce nunca aderiu às convenções.” E continua resumindo perfeitamente a sua curso: «Durante mais de 60 anos, o designer industrial e arquitecto nascido em La Spieza (sic!) ignorou alegremente os gostos dominantes. Em seu lugar, ele sugeriu uma visão escolha de porquê as coisas deveriam ser, muitas vezes evocada por resinas, espumas e poliuretanos de cores vivas, e parecendo indisciplinadas, em vários estágios de fusão, ou refrigeração, ou entrando em um estado de material até portanto incógnito. Declarou guerra em linhas rectas e nunca cedeu, em vez disso cavou um sulco gotejante e oleoso através do modernismo, rejeitando as suas tentativas de delimitar a vida numa forma ordenada. Pesce prefere o confuso, o caótico e o delirante, que enfim são mais consistentes com a vida real.”

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