
Olimpia Milano posteriormente Zalgiris. Não há saída do labirinto. Depois de duas vitórias, volta a suavidade no salto, a inexistência defensiva, o ataque estático, o zero de alguns protagonistas, o excesso de outros.
-14 em Kaunas e muitas saudações, ou quase, a uma Euroliga que nunca foi homenageada nesta temporada. “A globo não mente”, dizem os americanos, e há pouco do que reclamar. As certezas se constroem em meses, a taça é uma viagem, zero se improvisa.
É uma “não-equipe” que Ettore Messina montou nesta temporada. Não há crédito mútua, não há ajuda, não há espeque. “Globo para Shields e nos abraçamos”, “globo para Mirotic e nos abraçamos”. O que é isso?
Falta de qualidade de jogo, principalmente quantidade de basquete. Você consegue permitir 12 rebotes ofensivos em um jogo de rua crucial? Que corpos tinha o Zalgiris que o Milan não tinha? Lembremos a exiguidade de Smits, mas se Melli nunca entra no jogo, Hines é um fator que é imediatamente despovoado, e Poythress é esquecido no banco…
A Euroliga não acabou totalmente, somente o Efes está primeiro na classificação e o segue o Zalgiris, que no entanto tem um calendário infeliz e vale um pouco menos fora de mansão. Mas será que esta equipe merece outra chance depois de desperdiçar dezenas delas?
Melhor pensar em porquê tirar proveito desses meses, defendendo o Scudetto. Portanto precisaremos mudar de direção. Shabazz Napier e Maodo Lo não podem comandar um time que quer os playoffs e aspira à Final Four. E, supra de tudo, Ettore Messina não deverá poder cometer erros novamente.