Março 21, 2025
Palestina e clima, Greta Thunberg em procissão em Milão com as sextas-feiras para o futuro – Notícias
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Pelo clima e contra o governo sem esquecer a Palestina. Milhares de estudantes e activistas – incluindo Greta Thunberg em Milão, com o keffiyeh nos ombros – saíram às ruas para manifestar-se de Norte a Sul.

Estudantes do ensino secundário e universitário encheram assim as praças italianas para a greve internacional Sextas-feiras pelo Futuro que coincidiu com o “Dia Sem Meloni” convocado para o mesmo dia por movimentos estudantis, como Osa e Cambiare Rotta, precisamente tendo em vista o regresso ao ruas” pelo clima”.

“Hoje é preciso falar de outra coisa que não a questão ambiental”, explicou Elettra da Cambiare Rotta, em Roma. Se, de facto, na capital foi a bandeira assinada pelo Fridays for Future que abriu a procissão, no final as organizações estudantis marcharam para a manifestação contra o governo que teve lugar – como recordam – “em 20 cidades italianas”, de manhã à tarde, e que aderiram à greve climática.

“Estamos num momento em que os estudantes sofrem com o custo de vida, entre a disparada das rendas e o aumento do custo das cantinas”, acrescentou o estudante Cambiare Rotta. Partindo da Piazzale Ugo la Malfa, em Roma, em frente ao Circus Maximus, mais de mil deles chegaram ao Ministério da Educação e do Mérito, entre coros, bombas de fumaça e bandeiras palestinas. “Rejeitamos as reformas de Valditara e Bernini porque cortam gastos sociais e atacam a educação pública”, reiteraram os jovens nas ruas também para o Dia Sem Meloni, anunciando “um outono quente contra o governo”. E logo na escadaria do dicastério houve alguns momentos de tensão entre os estudantes dos coletivos autônomos e os dos movimentos organizados. “São três grupos diferentes que decidiram manifestar-se na mesma praça por causas diferentes”, explicaram alguns estudantes que saíram à rua com o Fridays for Future. Entretanto, nas mesmas horas, veio o aviso de Greta Thunberg da manifestação de Milão.

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“Se como activista climático não se luta também pela libertação da Palestina e pelo fim do colonialismo e da opressão em todo o mundo então não se pode chamar a si próprio de activista climático”, destacou o activista sueco. “O silêncio é cumplicidade – acrescentou – não se pode ser neutro num genocídio”.

Também fizeram greve pela justiça climática os ambientalistas toscanos que em Florença, durante um flashmob, mostraram imagens dos desastres causados ​​no mundo pelas alterações climáticas: incêndios, inundações, secas e tsunamis. Ações demonstrativas também nas Sextas-feiras pelo Futuro em Turim, onde alguns ativistas cobriram a boca com fita adesiva depois de outros jovens terem pendurado uma faixa contra os meios de comunicação “culpados – para os manifestantes – de permanecerem em silêncio face à crise climática”. Alguns jovens então se deitaram no chão e desfraldaram uma faixa com os dizeres “Vamos parar com o Projeto de Lei 1660”; assinou “Rede livre para lutar”, e novamente: “Não ao estado policial”. Um sinal dos diferentes temas levados às ruas de toda a Itália no dia da greve climática: meio ambiente, Palestina e governo.

Flash mob em Turim pelo clima

A procissão Turim Fridays For Future terminou em Turim, atravessando as ruas do centro da capital piemontesa com cerca de mil participantes. Durante a viagem, os ambientalistas pararam para flash mobs, o primeiro perto do arranha-céu Intesa Sanpaolo onde, entre as árvores da estrada vicinal, foi pendurada uma faixa contra a mídia “culpada – segundo os manifestantes – de permanecer em silêncio diante de a crise climática”. Alguns dos ativistas colocaram fita adesiva na boca. Não muito longe dali, nas vitrines de uma agência bancária, foram colados cartazes com os dizeres “bancos que ainda investem em combustíveis fósseis”. Por fim, em frente à Câmara Municipal, os jovens deitaram-se no chão e desenrolaram uma faixa com os dizeres: “Vamos parar com o Projeto de Lei 1.660”, assinada “Rete liberi/e di forza”, que termina com “Não ao estado policial”. A procissão terminou então nos Jardins Reais.

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Reprodução reservada © Copyright ANSA

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