A conhecida campanha de filantropia pela venda de pandoros Balocco desenhados por Ferragni – que levou à introdução de uma investigação pelo Ministério Público de Milão em janeiro pretérito – foi considerada para todos os efeitos uma “prática injusta”. Desta vez é o Tribunal de Turim quem o diz, dando provimento ao recurso apresentado pelas associações Codacons, Utilizadores de serviços de rádio e televisão e Adusbef, apurando “o ilusão das mensagens lançadas ao público”. A notícia foi anunciada ontem à noite pelo próprio Codacons, que observou que a sentença proferida pela juíza da primeira troço cível de Turim, Gabriella Ratti, é “muito importante”. Por um lado, de facto, “abre caminho à indemnização a todos os consumidores que adquiriram o pandoro”. Por outro lado, sublinha a associação, “piora a posição de Chiara Ferragni”. Sim, porque a mais famosa empreendedora do dedo de Itália foi inscrita no registo de suspeitos há mais de três meses pelo transgressão de fraude agravada, na sequência do que ela própria definiu uma vez que “um erro de informação”. Além dela, também foi investigada a presidente e CEO do grupo de confeitaria Alessandra Balocco.
A SENTENÇA
A sentença reconhece, portanto, incorrecção na procedimento da empresa sediada na zona de Cuneo e alega que os consumidores foram enganados. Para o juiz, especificamente, “a prática mercantil, além de contrária à diligência profissional, foi pelo menos capaz de distorcer em medida apreciável o comportamento econômico, em relação ao resultado, do consumidor médio”. O pandoro Pink Chrismas, lançado para o Natal de 2022, tinha de facto sido vendido a um preço mais proeminente, sugerindo “ao contrário da verdade”, que as receitas teriam sido destinadas ao hospital Regina Margherita de Torino e, em privado, à compra de novas máquinas para crianças doentes. Uma vez que também se afirma na frase, as mensagens da campanha de informação “foram consideradas adequadas para fornecer uma representação incorrecta da iniciativa de filantropia”, também porque a doação ao estabelecimento de saúde já tinha sido feita no mês de Maio anterior somente pela Balocco e ascendia para somente 50 milénio euros.
O caso pandori, que depois se espalhou para outras operações de filantropia anunciadas pelo influenciador nas suas redes sociais, explodiu em Dezembro pretérito, quando o Antitrust aplicou uma multa no valor totalidade de 1 milhão e 400 milénio euros – que foi logo contestada perante o TAR – para duas empresas de Chiara Ferragni e à Balocco. A empreendedora do dedo foi logo atingida por uma verdadeira tempestade mediática, que levou a semanas de silêncio no Instagram e ao mesmo tempo a uma fuga em tamanho de todas as marcas que colaboraram com ela.
AS INVESTIGAÇÕES
Nesse período, os ovos de Páscoa Dolci Preziosi e a boneca Trudi também acabaram sob o escrutínio do promotor de Milão Eugenio Fusco, proprietário do registo dos pandoros, que por sua vez foram vendidos para fins beneficentes segundo o “mesmo projecto criminoso”. . Além dela e de Balocco, também foram investigados Fabio D’Amato, colaborador próximo do influenciador, e Franco Cannillo, da Dolci Preziosi. Ou por outra, em fevereiro pretérito, os militares da Unidade de Polícia Parcimonioso-Financeira da Guardia di Finanza apresentaram-se com um pedido de entrega de documentos à sede milanesa da Mondelez Italia, proprietária da marca Oreo, com a qual Ferragni teve outra colaboração. . Neste último caso, a empresa fez saber que não estava prevista nenhuma instituição de filantropia no seu negócio e que a teoria de fazer doações em seguida a emergência da Covid foi somente do influenciador. Paralelamente aos trabalhos do Ministério Público milanês, nos últimos meses chegou a notícia da separação do marido Fedez, sobre a qual ele próprio resolveu uma das principais dúvidas há algumas semanas. No programa “Belve” da Rai2, o rapper admitiu que o caso Pandori impactou a crise do par.
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