Paul Auster, o prolífico jornalista americano e responsável da ‘Trilogia de Novidade York’, morreu de complicações causadas por cancro de pulmão: relata o New York Times. Ele tinha 77 anos. Auster morreu em sua moradia no Brooklyn, escreve o jornal, citando uma amiga do jornalista, Jacki Lyden.
Protagonista indiscutível da literatura americana contemporânea, pode ser vinculado à fluente do pós-modernismo junto com seus amigos e colegas compatriotas Thomas Pynchon E Don DeLillo. A sua escrita, directa e incisiva, capaz de explorar as ansiedades e neuroses do varão de hoje e descrever as solidões da vida contemporânea, num mundo inexplicável muitas vezes escravizado por caso.
Entre as obras mais importantes que lembramos Trilogia de Novidade York (1987), Palácio da Lua (1989), A música do caso (1990), O Livro das Ilusões (2002), Loucuras do Brooklyn (2005). Ele publicou seu último romance, “Baumgartner”, no ano pretérito.
Multifacetado e luzidio, também teve uma vocábulo a manifestar no mundo do cinema. Entre suas obras mais famosas Fumaça, rostro azul e Lulu na ponte. Com Lou Reed e Woody Allené hoje um dos mais famosos “cantores” do Grande maça, instituidor de um universo literário que gira em torno da procura pela identidade, sentido e significado da própria existência, seja ela individual ou coletiva, histórica ou social.
Nasceu em uma família judia de origem polonesa em Newark, no estado americano de Novidade Jersey, em 3 de fevereiro de 1947. Seu pai, Samuel Auster, era possuinte de alguns edifícios em Jersey City; sua mãe era tapume de 13 anos mais novidade que o marido e o matrimónio deles, desde os primeiros dias, não foi feliz. Paul Auster cresceu em Newark, junto com sua mana, que era tapume de três anos mais novidade que ele e sofria de desequilíbrios mentais. A situação familiar marcou a vida de Paul Auster, porquê ele próprio revelou nas suas memórias “Fazer face às despesas”.
A morte de seu fruto e neta por overdose
Paul Auster começou a ter uma potente paixão pela literatura desde muito jovem. Em seguida o ensino médio, começou a viajar pela Europa, visitando Itália, Espanha, Paris e Dublin, cidade de James Joyce. Retornando aos Estados Unidos, matriculou-se na Universidade de Columbia. Em 1966 conheceu a escritora Lydia Davis, com quem se casou em 6 de outubro de 1974 e com quem teve um fruto, Daniel. E o próprio Daniel foi protagonista de uma história assustadora: o fruto do romancista morreu em abril de 2022 de overdose aos 44 anos; seis meses antes, ele havia se tornado o principal suspeito, com prisão e julgamento, pela morte de sua filha de dez meses, Ruby, encontrada em moradia no Brooklyn, inconsciente por justificação de uma overdose de fentanil e heroína, e morreu pouco depois.
Uma viagem de um ano em um petroleiro
Em 1969, em seguida se formar, Paul Auster embarcou em um petroleiro e viajou por um ano. Depois retornou a Paris, onde permaneceu por três anos, de 1971 a 1974, trabalhando porquê tradutor. Retornando aos Estados Unidos, estabeleceu-se em Novidade York em 1974, estreando-se porquê jornalista com poemas, contos e artigos publicados na “New York Review of Books” e na “Harper’s Saturday Review”. Em seguida se divorciar de Davis, em 1981 casou-se com a escritora Siri Hustvedt, com quem teve uma filha, Sophie, cantora e atriz. Apesar da doença, em 2023 Paul Auster conseguiu publicar um novo e último romance, “Baumgartner”. Depois de um romance mundial porquê “4 3 2 1”, publicado seis anos antes, o jornalista apresentou-se aos seus leitores com um livro aparentemente simples e linear, propondo o seu personagem talvez mais simpático e empático: um varão que no final da vida questiona-se sobre coisas essenciais, tropeçando e caindo porquê numa velha história em quadrinhos melancólica. A vida de Seymour Baumgartner foi definida por seu paixão por sua esposa Anna. Mas agora Anna não está mais cá e Baumgartner chega aos setenta anos tentando conviver com a privação dela.